sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Embu das Artes,Terra

1.Embu das Artes, Terra encerra o canto melancólico da tarde, o silvo dos ventos espera, impetuosa,a aura da manhã contempla, auspiciosa,à noite guarda o ente silencio,ao dia desabrocha na fluência de mil murmúrios,dos Jesuítas devota os primórdios da eloqüência,ao povo, legado colosso,a missão solene e o decoro,de seus casarios a visão do antigo, o sublime, o novo contido.

Embu das Artes, Terra que estreita laços, amplia espaços de perfeita simetria,o artesanato de qualidade, as galerias de Arte, os antiquários,a culinária e suas peculiaridades,as benfeitorias coloniais por toda a parte,os expositores conscientes, artesãos experientes,a arte e seus múltiplos fatores conjugam o verbo, agregam valores,difundem sabores de deuses honores.


Embu das Artes, Terra das múltiplas possibilidades, sólidas variedades tem a feirinha tradicional no centro velho aos domingos, sábados e feriados e a dos hortigranjeiros, belo achado,tem industrias pujantes gerando o progresso impulsionando o lavor correto o ano inteiro, tem na Yazbek a Belas Artes, panificadora e confeitaria simpática a galera, excelente a mercadoria e tantos outros emolumentos, shows á parte,conferem à cidade um tom pitoresco, proporcionam um agradável aconchego.


Embu da Artes, Terra da estrada velha de Itapecerica, hoje Elias movimentada, abriga comercio pujante, lojas do Rústico estabelecidas, dão um ar westernn na madeira enobrecida. Um pouquinho antes na rodovia a Aba também é nossa concessionária famosa, com ofertas de perder o fôlego. Vá lá, na Motors, meu sogro, e saia no conforto. Arte Baby decorita é a nossa favorita, Treze Paulista, excelencia e referencia em logistica.


Embu das Artes,Terra de Indeca Chocolate, de competência no dote estampa a bandeira brasileira com orgulho no alto do seu contraforte,cacau e derivados à beça, produtos de suporte, academia Giovanna, vai levar você em forma, merece esta fama,confira a Peperoni, pizza saborosa de tomatto até no nome. Em decoração, gramas tulipas, girassóis e afins W. L. Furlan , especialista no assunto, um sem numero de variadas flores, gramas São Carlo e Esmeralda, faça a lista e confira os fatores,B.B.B, bacana, veste a família no dia a dia ,marca de grife para aquela ocasião, com preço que não se resiste jaquetas, vestidos, camisas, bonés, blusas, camisetas e mais itens chiques. Farmácia dos Jesuítas , cuida de sua saúde, amiúde. Talismã veículos, fica incluído na rota.Giovanella transportando sobre rodas, segurança denota. Sabesp, está presente no municipio investindo em tecnologia oferecendo serviços de categoria. Eletropaulo, fôrça e luz de alto gabarito, ambas merecem elogios, eu digo.


Embu das Artes, Terra de Embuema sempre em cena, produtos que vale à pena em matéria de construção,  eles tem a solução.Lopes Supermercados, um grande e importante conglomerado,dista poucos passos da Ripasa celulose, onde você passa e se depara com papel reciclado e bem acabado, poupa árvores, preserva o ambiente, valoriza o fator ambiental, prioriza o humano-social.Lojas de puff, ufa estão em toda a parte, coloridos adorno no Loft, na sala de canto, na casa de campo, um requisito.Odak, antenado com a comunicação, pode confiar na sua automatização,Incubadora de Cooperativas, casa do Artesão, essa idéia inovadora, promete reais perspectivas. deixe seu carro em casa, meu praça, vá de táxi ou lotação. Imobiliaria Meta, acerta na escolha , imoveis bem situados, vale a pena ver a folha Plinio Imoveis, atende com simpatia e capacidade passe lá no Café do Ponto que ele lhe dá a dica. Policias Civil e Mlitar 24 horas no ar, é só ligar.

Embu das Artes, Terra dos Espaços Culturais em voga com exposições permanentes, publico cativo, excelentes motivos para frequentar.Chaparral- sinônimo de saraus lítero-musicais,a galera entende, a literatura flui correntemente.Casa de Cultura Sta Teresa, à frente AnivaldoFerreira, têmpera de ator, tempera com aquela dose de calor humano atividades sensacionais a todo vapor. Danças folclóricas, que riqueza encerra,Banda Sinfonica Municipal, muitos talentos desperta, Coral das Artes, conjunto perfeito de vozes afinadas que contagia no todo e em parte, Enduros,Clube do Fusca,Pousadas, Hotel Rancho Silvestre, Cavaleiros em Romaria,na estrada da Ressaca a Cidade laboriosa da Abelhas, ateliers de Pintura, Praça da Lagoa de eventos programados, manancias, o verde caracteridtico, Sakai redivivo.Parque Francisco Rizzo, ampla área ecologica , abriga patos, peixes, corujas e quero-queros. Lá tem também a algazarra sadia da criançada, cursos,experimentos,agenda cheia , convivencias e reciclagens.


Embu das Artes,Terra Não posso me esquecer de Cassio M’Boy, valoroso propulsor, grande incentivador das artes, quando tudo começou, tarimbado escultor deu forma à Ícone de S. Lázaro, relíquia historico-jesuítica, é um marco. Eis a cidade da harmonia na diversidade e de tantos tesouros revelados!E seus bairros que na maioria possuem nomes de santos, parece até que o céu encontra-se despovoado deles, pois aqui encontramos São Marcos, Santa Teresa, Santa Luzia, nomes pitorescos como: Pinheirinho, Vista Alegre,Engenho Velho,Vazame,Cercado Grande, Silvia, onde habitam gente trabalhadora e atenciosa.


Embu das Artes, Terra de Wizard, nome conceituado, alunos valorizados sonho plasmado, inteiramente concretizado franquias à mancheis espalhadas, o Mago nunca será superado. Greenmark:carnes maturadas sabor e qualidades apurados.Interlub, em matéria de lubrificantes, a firma supre. Larama, Amaral derrama sua simpatia, experiência pioneira e comprovada. Trem Mineiro, moveis, exposições e vendas a preço bem maneiro. Casa de carnes Leli, pronto atendimento, churrasquinho no ponto, carnes bovinas, suínas e muito mais, logo ao lado Farma Cercado Grande, de experiência comprovada, totalmente remodelada, é o não falta é táxi na porta.Locadora Porto dos Filmes, também merece nota.Cercadão Supermercados, ofertas de perder o folego de janeiro a janeiro.


Embu das Artes, Terra da Veterinaria especializada.Eles já deixaram sua marca:Dr. Felipe, Dr. Erik e equipes cuidam da saude animal com dedicaçaõ, experiencia e competencia veteranos na vocação. É fato , sem alarde, cães e gatos abandonados recebem deles aconchego,cuidados e abrigo para seus olhares cansados.E não vamos parar por aqui, é mister documentar Viação Miracatiba, empresa séria, equipe reunida, aquele abraço – motoristas e cobradores atenciosos,conscenciosos de sua direção, valeu empresa padrão um pouquinho mais de ônibus no rush seria o mush. A Casa o Caipirão ,referencia no gênero,oh! trem bão, diversão é o que não falta, ídolos presentes em ritmo quente aquece o feriadão,assuma, meu capa esta curtição!


Embu das Artes, Terra ao visitá-la não se apoquente são centenas de barracas,no centrinho movimentado aos domingos sabados e feriados.Outrora o encontro para exposição dos trabalhos dos Hyppies que os artistas da terra tão generosamente impulsionaram, lá você encontra de tudo, bijuterias graciosas trabalho em barro, papel machê bem elaborado, tem Chaplin em bola de gude outros variados artefatos.Celeiro de idéias, de fato artistas natos Antes, passe no Ipiranga, abasteça o movimento,dê uma olhadela na loja de conveniência e saia de carro lavado,pneu reparado e com aquele atendimento personalizado.Alvorada, amplo restaurante, faculta aos clientes aquele bom acepipe, diversifica, intensiva as comemorações. Também, Prato Cheio na rodovia é referencia em gastronomia. E prossigamos nas citações...


Embu das Artes, Terra de Nova Era, dois endereços, categoria, estilo e classe, escolha o filme de seu apreço: Cult, ação, suspense, nem pense duas vezes, viaje no tempo com grande elenco.E mais: tres pontos de Táxis, da Praça, do Lopes e Cercado Grande. Você cliente amigo é o maioral, solicite a corrida e o táxi está na porta com pontualidade e disciplina.Tecnoluz, acenda esta ideia, sem pressa uma consulta seria.Etrusca, de confiança, carro novo na mão , curta com a familia real emoção.Casa Amarela, RCK, sejam ben-vindos, puxa que inovação!APM Lubrificantes e combustivel, dê uma passada lá, seu carro vai comemorar a renovação Institutos educacionais,entre outros:Focus, bem em foco na gramática, Tia Leda, presteza no ensino, Nova Arca, abarca extenso conhecimento.

Embu das Artes, Terra das pedras preciosas, trazidas da era barroca,bom gosto que traduzem-se em glamour,aquecem o bom humor, transmitem energias de muito valor.Dê uma passadinha no stand da Gi que é logo ali, e também tem lojas estabelecidas onde se oferecem diversidades estonteantes, a gente entra nelas e muda de semblante, viaja no antigo, rococó e muito mais adiante.tem serestas regionais ao ar livre, ótimos restaurantes,mpb em fá maior, os músicos do violino, os do chapéu não falta o arrimo,tem cigana que lê a mão pleiteando o dom da sorte.


Embu das Artes, Terra dos tapetes de bom corte, acabamento nobre,requinte fino semelhante á São Jorge e os sorvetes artesanais, alegria da criançada,doces típicos, bolos e trufas delicias da moçada apetitosos salgados, quitutes ao sabor.A barraca dos "meninos", hoje rapazes solidários trazem as iguarias do divino pão caseiro primor de culinária da família Del Nero  de Pai para Filho o segredo do sucesso já faz parte da Embu centenária, eu espero.


Embu das Artes, Terra das indumentárias ao vestuário, roupas em linho, rendas e chita,clássico, indiano e moderno, tem a Reserva natural que veste com bom caimentorefere-se à natureza com detalhes de quinta grandeza.Tem a fonte dos Jesuítas, totalmente remodelada,Mata Atlântica, de água cristalina, um recanto saudável.Tem a Embook Livraria outro nome conceituado, de acervo variado,lá o mundo do saber encontra-se bem representado.Ao velho Garimpo minhas benemerências, ciente de sua postura séria que impulsiona as belas artes, premia a criatividade.Eis um Mecenas da atualidade!


Embu das Artes, Terra amiga e solidária com Geraldo Cruz na prefeitura Gonda na secretária de Cultura, vereança presente a Guarda Municipal, que exerce a cidadania,a satisfação de todos com nosso escudo e guia. Outro assunto auferido é sobre a obtenção de uma rodoviária proporcionando aos visitantes e habitantes o que outrora fora requeridoque este apelo encontre boa acolhida junto aos poderes constituídos, pois respeito o sufrágio estabelecido.Já construíram a maternidade, belo achado que louvo e falo.Rreconhecer as benfeitorias ao povo justo e ordeiro não pode passar batido, volto a escrever tão logo o projeto seja exequido.


Embu das Artes, Terra entusiata e polida, bem servida de Escolas Estaduais e Municipais,creches e institutos beneficentes corpo docente de primeira linha.Ensinam com dedicaçao, entusiasmo e devoção dando o melhor de si, imbuidos de abnegação,tangem a lousa na fisica, aritimetica e geografia. Ousam ao longe historia, humanas e a gramatica pura. A Eles, os mestres com ternura filal,tutores da hegemonia, rendemos respeito, torcemos pelo seu pleno exito, pois sem Eles o universo seria um deserto de feitos, uma nação sem alma, dilemas a nossa volta, equação nula de teoremas. Que vivam os mestres! de seus alunos a messe é ampla.Não faço parte da política, não tenho partido ou entrevista,ambiciono que o bem comum seja o primeiro na lista.Exerço o direito sagrado do livre pensamento,torço pela democracia e uma Universidade em muito facultaria o máximo proveito desta importante sesmaria.Aos guardadores de carros citação à parte monitoram as idas e vindas com esforço descomunal,lá estão eles com simpatia e respeito,solícitos nas ruas e praças, ladeiras e avenidas.Valeu, amigos tanta cortesia, um abraço ao parente,Sr. Sílvio da padaria e ao Adão de Glória Maria.


Embu das Artes, Terra de povo batalhador, ciente do compromisso que assume suas vidas, cuidando da família por sua conta e risco.Nós o vemos na construção, nas escolas, industrias e comercio,nos volantes da condução,conduzem seu destino com muita força e disposição,merecem meu respeito e um abraço de união.Aos garis da prefeitura que cuidam da cidade com muita desenvoltura um alô de gratidão. Cabe a nós darmos uma forcinha, lixo na cesta e nos posicionaremos bem na fita, a automobilística bem ajustada cessaria de ser nula de equação e à camada de ozônio traria acertada solução.


Embu das Artes, Terra de Aurino, pedra principal que Deus levou não cansarei de repetir nestes versos soltos elegias diversas à sua memória que fundamenta-se em ouro e gloria nesse arrebol.


Embu das Artes, Terra de Solano Trindade recordações merecidas por toda a parte saudações imorredouras, pois aqui tu fincaste o estandarte luzidio da Afrobrasilidade.


Embu das Artes, Terra de Raquel, mulher forte que conduz o leme luzidio do idealismo a tocha pura do lirismo ritos sagrados herdadas dos ancestrais revive com galhardia a ti louros devidos, créditos adquiridos na galeria dos imortais.

Embu das artes, Terra quem não viu que venha ver a beleza desta jóia, se você é sanfoneiro,empresário ou engenheiro. Cante no ritmo alegre, persiga o destino célere e faça do humano a verve do ensaio a tese, do comparsa , conselheiro. Peço passagem ao parceiro Caçapava percussionista parrceiroCaçapava percussionista para prosseguir em ritmo aceso,escrevendo de bom grado estes versos livres, tentando desvendar o que a inspiração permite.


Embu das Artes, Terra Iluminada,eternizada pele arte autêntica, depositaria fiel de recordações,signataria de decisões, palco de antigos feitos,lar abençoado de gerações de artistas perfeitos.Cidade poema, envolvente, enlevada por suave brisa que brilha ao roçar dos silvo dos ventos.E na condição de aprendiz, impulsionado por estranha força motriz, nas idas e vindas que um certo arcano quiz, pretendo persistir na trilha correta, expondo minha modesta partitura, sinalizando aos amigos de ventura, o quanto o brilho desta cidade me ofusca e seduz. Prosseguirei atento, tentando pousar sob instrumento, já se faz tarde e a fugacidade da vida escasseia o provimento.


Embu das Artes, Terra de Marcel Barreto, amigo talentoso, de carácter correto,jovem de grande valor, Bacharel em Música, é o certo! promissor pianista, de dom inigualável, afável no trato, de fato merece esta trova, pois canto as reservas promissoras da Terra que se consagrou desde priscas eras, a Mãe das Artes!

Embu das Artes, Terra do excelente jornal: "Embu Digital" que leva informação em tempo real com qualidade e competência, gente abalizada sob a direção de Marcelo, sabem o que fazem com certeza. Na era online "Embu Digital" aprimora conhecimentos e realiza com grandeza seu intento.

Embu das Artes, Terra de eternas ‘vernissages’ dom, graça e leveza juntos na praça, ruas e vielas cada uma a seu modo revelando a alma do artista mãos mágicas que esparramam melodias em telas que modelam a argila e a pedra escupem na madeira a beleza de uma era.


Embu das Artes, Terra Se você,amigo for igual a mim, deixe apresentar-me Helder de Palma que gosta do improviso, tem um pouco de juízo visite Embu com calma, olhe tudo á volta e depois dirá o  quanto vale a pena leve um souvenir de lembrança um símbolo ou emblema uma coisa e certa por mais longe que vá esta bela dama vai consigo sem dramas te abençoar,e ao roçar dos silvos dos ventos um dia você vai voltar...


Embu das Artes,Terra lendária e sinuosa hospitaleira e charmosa eleita do Rosário, Patrona à sua gente amada proporciona manto protetor e em seu louvor cantam sua glória, cultivam viva sua religiosa memória Embu das Artes, Terra empírica, misteriosa
cigana conscenciosa ,intuitiva senhora não estremece nem tão pouco esmorece sempre em prece, uma intenção a outra a cada dia supera e confiante espera que a cada um de seus filhos seja outorgado a proteção.


Embu das Artes, Terra remonta ao passado iluminado,rende respeito, guarda segredos,reporta-se a conceitos de memória alternada.Não sei o que acontece, a gente chega ,um sorriso amigo colhe,identifica-se, ramifica-se,uma lufada de imponderáveis, outras histórias,lendas memoráveis, um tanto contumazes pairam no ar.


Embu das Artes, Terra do imaginário que aguça a curiosidade dedico este versículo a tratar de um tema conflitante se me dão licença pretendo ir adiante a dúvida seria, passar batido, não entender o acontecido ou guardar o que senti, falar o que ouvi de Windsor derivar o pressentido, declinar o convite amigo não reza na minha cartilha, não faz parte de minha cantiga começo a falar agora, embora a hora passe e não possa mais olvidar a questão, estender a demora, seria falta de opinião.


Embu das Artes, Terra do espontâneo sorriso um aviso é importante não está documentado o que segue adiante, apenas fragmentos ou citação concomitante de pessoas abalizadas a tradição falada é aceita na atualidade tanto quanto a escrita ou revelada. escrever o que foi dito, entender o que foi lido,me enche de interrogação.Vim de muito longe, o acaso me induziu e hoje desfio o rosário me calo, me valho da inspiração, confesso, os contrários se identificam, a poesia se afina no verso, e tudo carece de inspiração ou não?!


Embu das Artes, Terra da mata virgem, dos ipês em esplendor das ladeiras centenárias, da capela de S. Lázaro do cemitério que guarda a memória sagrada dos que se foram , das trilhas e esquilos roedores, dos sapinhos encantadores,de lagoas, cachoeiras e rios ,de historias medonhas que povoam entre risos, a taciturna loquacidade e empolga o recital.


Embu das Artes, Terra bem ali, perto da capital, tão distante e consoante de M’Boy Mirim, berço dos Silvícolas, eles merecem memorial erguido, reparação devida dos erros da invitia aguerrida.fatos de cunho forte, desmandos de gente nobre da outrora corte do ouro e cobre.M’Boy Mirim, incógnita dos nativos laços acobertados, índios subjugados página triste, merece redenção águas avermelhadas, clamam perseguem um clima de mistério em ebulição


Embu das Artes, Terra dos belos arranjos sinfônicos de Assis dos anjos, quis a sina que das artes passasse ao artífice, hoje em outro âmbito peregrina e em sua embaixada cristalina se apresenta ao Poder Maior,patentes requeridas se adianta e saliente alcança o dom da aliança,o fim de sua proposta analógica se afiança parte esta figura preclara revestido do manto rubro e com a sensação exata do resgate do consciente coletivo finalmente o grito do tempo acorda o ente silencio.


Embu das Artes,Terra das flores damas da noite de efêmera duração, tão perfumosas embora chorosas das palmeiras jovenzitas que estão lado a lado com o mandacaru tão longe distam dos tropeiros de então tão perto que se avista o Cercadão das ofertas não são imperiais, mas nem por isso deixam de ter um ar aristocrata também pudera todos os dias alegram-se com a visita de três ilustres aios em festa.


Embu das Artes, Terra inserida totalmente no concerto das nações sai na frente,se adianta no termo do consenso e institui um importante feriado municipal lembrado com orgulho da raça -dia Vinte determina seja observado em toda a comarca, divulgado em massa o entrelaçe dos povos, "Consciencia Negra", belo gesto digno de um povo honesto que reconhece a igualdade de condições.A Santa Aparecida, pescada com candor no rio Paraiba, emociona a gente, tange a fibra adormecida, torna patente a vontade divina em Brasilia Terra Nostra, seja acordado a harmonia, a paz e a concordia, base de toda a moderna democracia Somos todos irmãos, independe da escala social unidos num grande abraço: todos, olhos puxados, amarelos,brancos,cafusos, peles-vermelha,e a bela raça negra.


Embu das Artes, Terra das tardes ensolaradas, dos poetas e artistas que nunca a perdem de vista, dela por mais que falemos ainda muito se tem o que discorrer...Festas religiosas, do Cruzeiro, Natal, Corphus Cristhi, ruas engalanadas, tapetes esplendidos, Semana Santa, a paixão de Cristo encenada, personagens encarnando o triunfo de Cristo em madeiro revelado e um sem fim de coisas acontecendo onde a nota dominante é o bom senso e cordialidade Limitrofe da Capital, São Paulo,Taboão e Itapecerica da Serra, Juquitiba, cidades vizinhas , desempenhando juntas papel preponderante com larguezas de horizontes na Terra Brasilis. Embuenses a vocês eu digo: só me resta ao empíreo invocar um pedido no sentido que o Perene seja sempre nesta cidade o presente no antigo de um futuro com a grande Arte comprometido. Quisera dar-lhes menção honrosa, não tenho as prerrogativas, a não ser esta humilde iniciativa soprada pelo silvo dos ventos, roubada à aura da manhã, ditada pela voz do coração , repassada pela conhecida emoção.

Epílogo:



a) Vai dedicado com ternura à duas Marias, raras criaturas, que se afiguram quais pérolas preciosas de imenso valor, objeto único da pena deste humilde autor que teima sempre em plasmar idéias,concatenar idílios ultrapassando empecilhos sonhados sobre trilhos de aspectos multicolores. Assim o cismado se realiza, a baliza se concretiza, a ênfase personifica as dores rejuvenescidas e pontifica as reviravoltas embevecidas.


b) O elemento terra se purifica, o fogo aquece o ar preconizando chamas, vivificando dramas antes adormecidos. Assim dessa maneira finalizo o anseio, agradecido à Deus, autor da vida e aos amáveis leitores desta missiva publicada neste Blog , que a Google tão bem disponibiliza.Fica registrado a intenção de levantar o véu da perpétua mutação. Reconhecer o lamento vivido,engrandece nossa geração, tão ávida, tão lúcida, inteiramente compatível com a tão buscada felicidade de situação.


c) À Antiga M'Boy Mirimo o talento devido ,À Embu atual que se chama Arte, os encômios merecidos,Com sua convivência aprendi o tempo todo que a tolerância é uma virtude que dignifica o ser humano, pacifíca os ânimos com riqueza e graça, é mãe soberana e enlaça todas as raças.


d) Companheiros de estrada, perdoem-me de antemão se foram não exatas as palavras adjetivadas, se errei em alguma conjunção, se sílabas trocadas subtraíram as frases erradas ao texto em questão, do pouco que conheço e mereci o que estabeleço será bem-vinda toda e qualquer dissertação. A sua opinião ou crítica, amigo, será de muita valia e ajudará em muito este despretencioso hinário em construção.


e) Se emboladas substantivadas em vão declamadas desaperceberam o intuito evocado, desconsiderem de imediato e caso encerrado, favas abstratas jamais serão somadas.Loas finalizadas, sinalizadas as vias, votos sejam feitos para que não desfaleça a confiança em mim depositada. Assim sendo que a brisa matutina revogue causas pétreas, desarme termos correlatos e divulgue temas abalizados, abafe movimentos impensados pois não quero ser mal interpretado.


f) Termino este simples relato onde deixo mapeados alguns pontos da Iazbek, suas imediações e o centro histórico contemplados nesta recente criação. Queria ressaltar que o presente trabalho,dado o seu caráter interativo encontra-seem construção, outras citações merecerão registro em futura publicação, se houver consenso, é claro!
Deixo ao leitor a avaliação final, se fui exato, digamos que seria muito gratificante, se por ignorância houve omissão, lamento. O meu único intento foi engrandecer Embu das Artes,Terra sob o signo da Poesia! "Bem aventurados os mansos de coração, porque possuirão a Terra!"


g) Andarilho sem destino vou levar á algum lugar a gratidão por onde passe, pois se o poeta mínimo é cantador, canta as glórias, canta as mágoas, cantará sempre a ti Embu, mil louvores.Aos pés do Cruzeiro deposito puras aspirações,À Nossa Senhora do Rosário ofereço estes versos do coração.


Peço vênia estou partindo, nunca me eximindo de registrar alguns nomes:Primeiro, Luís Mineiro, Valter Fantim, Sílvio e Daniel Celano, Chico Miquita, Chapéu de Couro, Alves, Timóteo, Mário, Dna. Iolanda, Isolina, Toninho, Caio, Alho de Minas, Sr. José da Fonte entre outros. Sílvia, Nando, Giovanna, Jas, Bruno,Nino e Lala. Sem esquecer Paina, Rapôsa Magra, a Garça da ponte, Boninho,Thorquato e por último o Bode Xenofontes. Um dia, quem sabe, poderei dizer-lhes, graças a vocês consegui publicar o que este poeta mais gosta: Embu das Artes, Terra - Sob o Signo da Poesia! Finalmente amigos vencemos a aposta!!!Helder Tadeu Chaia Alvim

Moldura

moldura
1. Escrever, rever a condição, parar, dar um tempo
da ocupação se distanciar, lento analisar,
tentar encontrar o sentido de tudo,
mudo que fala, num muro sem escalas
de um mundo que estala em tantos desvarios.

2. Até quando Deus meu os humanos filhos seus
vão viver em engano, desencanto chorado
dias atravessados de incertezas, nulas proezas.

3. Faço parte deste quadro, penitencio-me a bom grado,
a moldura trincada. Espero que para o futuro haja alguém
que possa restaurá-la, melhorá-la com vivas cores.

4. Pincelar os contornos de um brilho totalmente novo
com mãos mágicas de Anjo Adorno, DEVOLVER-NOS
a felicidade ancha, perdida no mar dos desenganos,
concha esquecida, por mãos não aquecidas
aguardando a hora da bendita brisa!

5. Pelos critérios do vento impetuoso
soprada pelos cílios do homem novo
o Porvir da Rosa se dará após as tristezas do tempo.
E esta bendita hora está chegando!!!
o sinal: Ars Pulchra Est, ubique Rosae
a senha de entrada: Potens Rosarum...

Helder Chaia Alvim
Poesias Arcanas

Cores em Ação... Parece Suvinil!

ação das cores!    parece Suvinil

1.Na cidade grande os decibéis se avolumam,
os motores roncam como de costume,
as pessoas se aglomeram, dispersam,
anônimas dos seus deveres, em ritmo frenético,
andam atrás dos afazeres, se apressam
para chegar mais cedo em casa e não perder a novela,
tem Zé Bob, Donatella e Flora na tela.

2. Outro dia me surpreendi,
quando me dei conta estava anômalo,
contemplando o por do sol em plena Consolação,
as nuvens formando um quadro,
um retrato de cores vivas em ação.

3. Uma menina com sua irmãzinha à tiracolo
no candor primaveril também viu o espetáculo comovedor,
chegou e disse:
Moço, que céu lindo merece um registro,
se eu fosse poeta ou pintor,
pediria a Deus que me emprestasse um pouco desta cor,
para colorir esta cidade com versos de puro amor!

4. Cheguei em casa e pensei comovido
o modo de realizar seu desejo,
não encontrei a viabilização,
a cidade não para, enxergar o céu é coisa rara!

5. No entanto, surpreso, constatei que um pouco daquela tinta clara,
descontraída e alegre, parecia Suvinil, se desprendeu do firmamento
e se dignou respingar nestas folhas soltas...
À menina poeta e pintora agradeço a inspiração propulsora.

Helder Chaia Alvim
Poeta Minimalista

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O Encontro

Deu-se o eclipse da Lua e foi visto a olho nu. E foi por acaso...
Não sei... A coincidência tornou-se risivel, não previsível.
Estava pastoreando um ratinho atabalhoado no telhado, quando espiei o céu de soslaio e lá estava Ela eclipsada pela Terra,
exatamente as 01.13 horas.
Os físicos já tinham determinado os parâmetros exatos. Choveu antes e o céu paulistano límpido permitiu o inusitado. Não pretendo explicar o fenômeno, me atenho ao momento sui generis. A Lua soberana não brilha, a Terra refletida nela rouba a cena. Oh! a Lua
avermelhada, há tempo esperava por este encontro para confabular com sua amiga Terra.Certamente terão muito o que conversar,
creio que continua a mesma de antes, a Terra nem tanto. Aqui o movimento vai mal, a poluição aumenta, a crença na inocência
diminui, os rotores se estranham, os níveis de convivência se degeneram.Por isso esta viagem da Mãe Terra veio a calhar.Vai voltar mais remoçada, aliviada, animada, de consciência límpida,
para refletir novos sonhos, novos rumos na sua trajetória incansável
pelo espaço sideral.
Quando criança, no colo de meu pai, tive uma vez esta grata satisfação.Hoje poeta vivido,me encontro no mesmo estado de espírito, acreditando em São Jorge, na Virgem Maria, nos Santos Padroeiros, nos Anjos Conselheiros, no ponto de equilíbrio, querendo que a Terra seja forte e aceite esta humilde loa de sorte.
Volto a dar uma espiada no acontecimento maravilhoso, aos poucos o ciclo cinestêsico da magia e beleza se fecha, a Terra se afasta devagarzinho e a Lua majestosa continua brilhando, brilhando com saudades daquele encontro. Quando me dou conta o roedor notívago
desaparecera, se não fora ele não teria presenciado o que sucedera.
Por volta das 02.08 horas termina o eclipse e tudo volta ao normal, será... Daqui há exatos 730 dias está previsto um novo espetáculo...
no ano de 2010, mal posso esperar... Imagino que surja alguma criaturinha para me lembrar!!!

Helder Chaia Alvim
SP 21;02;2008 – 01.13 hs.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O Ponto de Junção


O Ponto de Junção
Gostaria de escrever coisas amenas, de só menos importância, flanar nas asas dos ventos impetuosos pelos quatros pontos cardeais.
Ao Norte contemplaria a valentia rude, os dissabores, assim como a beleza da vitória regia, o sertão iluminado e seus valores.
No Sul me demoraria pelas paisagens insondáveis dos charcos e douradas pradarias, origem de conflitos célebres que se perdem na noite dos tempos.
Ao Leste, vislumbraria aquele horizonte com sabor de um rincão inconteste, palco de proezas ancestrais.
Finalmente ao Oeste derramaria poesias ao som do boroeste, alvo de riquezas, bem querenças e luares de singelezas.
Mas, não é isto o que me acontece. A vida agitada tem lá seus preceitos, gente andando às pressas, uma infinidade de benesses... Não é o que parece. O relógio correndo rápido, os apuros da civilização hodierna, suas teses, novidades e descobertas. Me pergunto, do que vale tudo isto? Muito e nada! Mas não há o que lamentar, considerando que no planalto de Piratininga, hoje São Paulo, imponente e apressada, encontra-se o ponto de junção do imenso Brasil hospitaleiro.
Não é à toa que diariamente nos deparamos com pedaços dele compondo a imensa colcha bordada, multicolorida, trazendo pontinhos luminosos, oriundos de nossas regiões continentais, cada um a seu modo, conservando suas peculiaridades na extensa “confusão” cosmopolita, uma impressionante harmonia na diversidade, se é que posso dizer.
Ah! tão bom seria se as pessoas irmanadas tivessem a consciência límpida, pautassem suas existências na beleza e imensidão desta Terra abençoada chamada Brasil. Deixassem de lado
os ilusionismos das cidades ditas “iluminadas”, e na vanguarda de outros feitos, sentissem e vivessem a brasilidade a nosso jeito. Somente assim, a meu ver, o País daria certo,
os atropelos seriam afastados, a sede de viver saciada e a grande consciência nacional aplacada.
Para tanto, espero que o prezado leitor, ouça este canto ameno, analise a importância do tema, verifique a concordância do mesmo e sobretudo me auxilie a concluir a extensa colcha de bordados, ora iniciada. Quem sabe da realidade de contrastes que nos cercam renascerá um
Brasil autêntico, solidário, consistente, calçado na retidão, imbuído do espírito de cooperação.
Quando isto acontecer, veremos que as palavras, os esforços, prezado leitor, de tantos e tantos não foram em vão. Então, poderemos retomar calmamente nossa cavalgada nas asas dos ventos impetuosos, lembra-se? E numa visão de conjunto, prosseguir a análise criteriosa de coisas amenas...

Helder Chaia Alvim
Coleção Vislumbre, pág 17
Ano 2007/SP

Natal de Laura Maria

Natal de Laura Maria 

1. AS ROSAS DO MEU JARDIM NASCEM TODOS OS DIAS, NOS CACTOS AS FLORZINHAS ABREM DE NOITE. A LUA BRILHA QUAL ESTRELA LÁ NO CÉU E TAMBÉM O SOL BRILHA NO ALTO COMO OURO NUM BAÚ DE TESOURO.


2. A ÁRVORE DE NATAL FICA TÃO BONITA QUANDO TEM UM PRESENTE DEBAIXO DELA. QUANDO O VENTO ASSOPRA NAS MONTANHAS, NAS ROUPAS DO VARAL QUE ESTÃO MOLHADAS , AS GALINHAS FICAM CACAREJANDO NAS FAZENDAS.

AS PESSOAS DANÇAM LÁ TODAS ANIMADAS... É N A T A L ! ! !

3. AS CIDADES, AS IGREJAS, OS PRÉDIOS SÃO GRANDES; LÁ NO CAMPO TEM VIOLETAS, MARGARIDAS, FLORES DIVERSAS E AS NUVENS NO CÉU VIAJAM PARA TODO LUGAR. É N A T A L ! ! !


4. O SOL É FORTE, A CHUVA É FORTE, ÀS VEZES CHORAM LÁGRIMAS DE PRATA. OS ANJINHOS PROTEGEM A GENTE DE TODO PERIGO E AFASTAM DE NÓS TODA MALDADE.


Que Jesus menino abençoe o seu Natal Mamãe querid


0 grande encontro do amigo mecenas com a arte poética do autor.

1.Ao longo de pouco mais de dez anos tenho acalentado o sonho de editar um livro de poesias, palavras que registrassem os fatos e os anseios no cotidiano da maior metrópole da América Latina a partir da ótica poética.


2. São Paulo de tantas campanhas, iniciativas, glamour, não é com mágoa que constato, apenas constato, não valoriza novos escritores. Tudo se torna muito difícil, é preciso uma determinação quase hercúlea, privação, economia, cada real amealhado para publicar um modesto livro. No meu caso, várias tentativas, muitas portas fechadas, serões aquecidos, cabeça fria, até ver surgir a tão esperada melodia.


3. “Não só de pão vive o homem”... máxima proferida pelo Divino Mestre na Judéia há mais de dois mil anos, alertando em sua fala profética á humanidade para a necessidade de alimentar o espírito ainda é atual, e como! Portanto concluo, sem temeridade,... mas também de leituras e muitas leituras sadias. O escopo é simples, buscar no âmago de cada um de nós, o poeta adormecido, a catedral submersa, o sonho perdido. 

4.Quando a vida é enfocada por este ângulo, a verdadeira arte difunde- se de fato, volta -se às raízes, os segredos da alma humana são desvendados. Nesta perspectiva capta- se anseios, difunde -se esperanças, colhe- se harmonias, ousa- se o impossível, acredita- se no inverossímel.


5. Tendo tudo isto em vista, a finalidade deste Blog é um convite ao leitor a se emocionar comigo e proporcionar a tantos outros a conhecer o que tenho a lhes dizer em MíRimas de um poeta Mínimo, que ora se encontra em elaboração, graças a este excelente espaço aberto que a Google oferece a mim e a tantos outros poetas com muito mais talento e arte que este aprendiz de loas.Seu olhar de compreensão e incentivo foram imprescindíveis nesta empreitada...

5. Daí surgiu a idéia de me valer do Blog – acima citado - para as postagens dos versos mimados que se encontravam na gaveta aguardando ansiosos para vir a lume.Mesmo que este encontro não aconteça ficará um pouco de inspiração nas mãos que tentam oferecer poemas...


Helder Chaia Alvim
Helder.chaider@gmail.com

Trólebus - só na saudade?!

Carta aberta às Autoridades Municipais,ao Empresariado,
à Imprensa,Rádio e Televisão,Entidades Comerciais, á SPTRANS,
à ANTP, Organizações Não Governamentais,
Associações de Bairro e aos Cidadãos de Bem.

Amigos,
O Toque de recolher para os Trólebus é fato quase consumado.Explico-me: A historia do Trólebus em São Paulo, como afirma o Diário do Comercio em edição recente “Tempos áureos do sistema são lembrados apenas em imaginação.”
(conf.Diario do Comércio, Ano 83/nº22.512 de 3/12/2008).

Vejo nesta oportuna reportagem a abertura de um leque, sem lentes de aumento, para algumas considerações e posteriores discussões. Nem precisamos ressaltar o valor histórico dos Trólebus que atravessou dezenas e dezenas de anos servindo à população da maior metrópole da América Latina. Deixo esta parte valiosa da nossa memória aos estudiosos do assunto.

§ 1. A Excelência Operacional da SPTRANS abandona uma ótima ferramenta de locomoção do paulistano atarefado – apenas 1% da frota encontra-se otimizada para este serviço de qualidade e com poluição 0% . A continuidade da implementação deste sistema traria muitas vantagens para o ar poluído da capital paulista,considerando que o Estado de São Paulo é responsável por considerável parcela do PIB Nacional. Isto implica num volume maior de negócios,movimentação de pessoas, tráfego intenso de carros à diesel e gasolina, aliás, acima dos patamares de outras capitais brasileiras.

§ 2. Apesar do custo benefício ser mais elevado, a população de São Paulo ganharia em qualidade de vida, mais funcionalidade, menos trânsito congestionado. O meio ambiente respiraria mais aliviado. Com as incertezas da recessão imobiliária americana, um fato a meu ver de maior relevância, a alta do petróleo é inevitável. As passagens sofrerão de imediato o impacto e o cidadão no seu bolso. Tudo é possível no mundo globalizado.

§3. A natureza é tão pródiga em nosso pedaço que já choveu o bastante e as usinas hidroelétricas tem energia de reserva para impulsionar nossos bondes de rodas, o que é melhor, sem poluição sonora e sem agravar ainda mais a qualidade do ar que respiramos.

§ 4. Fica feito o apelo de um poeta mínimo aos detentores dos nossos destinos Políticos, Financeiros, Sociais e aos Cidadãos de Bem, comprometidos com o futuro das gerações, em última análise com o planeta que habitamos, pois acredito que esta grande capital do Estado de São Paulo, inserida na contemporaneidade, ocupa um lugar de destaque no Brasil e no mundo.

§ 5. Encerro os comentários agradecendo ao Diário do Comercio e sua abalizada equipe pela reportagem: Trólebus: 3 oportunidades perdidas,” que considero um presente de natal para a cidade de São Paulo, a grande locomotiva do Brasil. Parabéns e que continuem, continuem...
São Paulo agradece!

§ 6. Meus amigos, com o avanço da definição digital há meios de conferir o que foi dito. Será muito fácil constatar os benefícios em ambiente virtual e a importância da retomada ampla dos Trolebus, e não ficarmos só na saudade e tristeza.
A cifra é impressionante, mais 5 milhões de veículos rodando nas ruas da Capital Paulista. Só este ano creio que 600 mil novos veículos foram licenciados. Porque não aliviar a situação com os Trólebus. A permanência deles é possível( leia a matéria supra-citada na integra ) isto é se houver vontade política e visão de futuro, sem abandonar a nossa história. Do contrário o toque de recolher dos Trólebus e fato quase consumado é só esperar os tristes resultados. A quem caberá a responsabilidade? A população de São Paulo é que irá julgar...

Helder Chaia Alvim
SP/13/12/2007
helder.chaider@yahoo.com.br

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Monomo em a Legitimidade da Poesia

Monomo em a Legitimidade da Poesia

1. De um fôlego só, vou falar em versos agora, pois o tempo lá fora traz nuvens carregadas, o silencio,a meu ver seria omissão in gloria e se não me falha a memória atestaria a capitulação.

2. O tema é denso e forte, não obstante de muita intuição,se o leitor amigo está procurando águas e rosas, por favor não inicie a averiguação.

3. Se é um resistente, junte-se a mim nesta elaboração, pois saiba que neste humilde peito bate compassado um estranho coração, que deposita seus anseios e alegrias no mundo imaterial, repleto de canções e  conceitos, geralmente não aceitos pela vida exaustiva de uma parcela das multidões. É a real

4. Vamos passar ao tema, companheiro de jornada, se veio até aqui foi porque compreendeu o dilema e em suas veias corre o sangue dos bravos poetas da antiguidade.

5. Se a vida deve ser vivida em função da amizade, me perdoem as rosas o fato de me afastar da simplicidade. Seus espinhos pontiagudos as vezes ferem na maldade. Cabe ao aprendiz de loas explanar a verdade, encouraçando a poesia de toda e qualquer adversidade.

6. As pessoas são assim, ao mundo falam, blasonam, lhes falta o senso do equilíbrio, julgam o poeta pelo seu não poder aquisitivo, descrevem-no aos outros como se fosse um ser esquisito, faltoso de vontade própria que flana constantemente, suas rimas não produzem, somente induzem à abstração, semeia incertezas, dizem! Vive em meio às asperezas, caminha incerto e não produz riquezas.

7. Oh! Quanta insatisfação, seria tão fácil e simples entender o poeta mínimo, amigo leitor que considero mentor. Que tal darmos uma pausa no raciocínio e remontar a um passado distante, palco de conquistas conflitantes, sem perder de vista nosso presente oscilante.

8. Visitemos Sócrates, Virgilio e Camões, privemos com eles seus sonhos de gigantes, mas que nunca desmereceram seus semelhantes. M a r, É c l o g a s , I n c e r t e z a s, foram seus alimentos à mesa. Eles. Mestres da consciência límpida, escreveram a seu modo coisas divinas, entenderam a fundo a ciência das letras e a explanaram com inteligência, fizeram escola, atravessaram séculos e permanecem com clareza nas mentes das gentes, na imaginação latente, isto a meu ver é o que realmente importa.

9. Voltemos, leitor amigo, a nossa realidade onde o mundo tergiversa por vias um tanto inversas e a fala de um mestre da atualidade, Alberico Rodrigues, vate maior, atesta a veracidade destas linhas aleatórias ,” a vitória da poesia está se confirmando, o mando do poder aquisitivo se esfacelando”. E a sina do poeta, profeta continua... enfrentando altaneira, qual Ovídio os ventos, as borrascas e os maremotos nas enseadas frias, até que raie a bendita calmaria.

10. Apenas uma palavra em forma de menção de agradecimento ao estro prodigioso do incomparável mestre citado acima, que entre outras coisas me ensinou: “ Ela não morre, a poesia traz segredos perenes, que a poucos envolve, o néctar das rimas...” O alimento que reanima e sustenta eternas e legítimas teorias.”

11. Ao encerrar esta humilde dissertação, a emoção veio à tona, pois o amigo leitor se dignou me acompanhar, vejo que comunga ideais sempiternos. É um sinal! Aceite um conselho: Escreva, escreva, pois o mundo necessita mais do que nunca desta nossa união fraterna, pois o amanhã pertence àqueles que no chão batido do dia a dia conseguem se elevar e conjeturar melhores horizontes. Lá fora, não nos iludamos o caminhar da humanidade continua breve, muito breve e cabe a você, amado e lúcido leitor, tê-lo mansamente na palma de suas mãos. Acho, eu!

 Helder Chaia Alvim
Poeta Minimalista

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

ensaio sobre as sensações

1.Quantas sensações ao longo do dia atravessam em nossa frente que torna-se difícil discerni-las corretamente, apresentam-se poderosas, despojadas de interesses, esbanjando certezas, lisonjeiras, agradando sobremaneira, capciosas, blefando sem cerimônias, maviosas,afirmando preliminares, pretensiosas, acenando honras fugazes, sem mencionar os ares de prepotência e insolência predominante.


2. Neste redemoinho alucinante, habita o risco concomitante, as preocupações não dão tréguas,o fenômeno podaqui se estabelece, anuvia a razão, nos quebram, nos ensurdecem,senhor suserano sujeita príncipes, homens do povo, atinge de cheio o antigo e o novo, aparta a inspiração e a paz.


3. Não sei o que seria da esfera global se não fossem os pensamentos, único sustento cabal em meio aos despautérios presentes, ou melhor dizendo, sei sim, um campo imenso de sensações indômitas, ausência de refrigério, capazes de pulverizar o mundo num clique apenas.

4.Não cabe ao poeta desvendar, somente apenas levantar o véu da perpétua mutação,a vontade submissa capitula-se, vai ao chão, as sensações soberanas ditam doravante as normas e o mundo se conforma com o caos em ebulição.

5. Nas trincheiras apertadas os pensamentos se enfileiram, a brasa ainda fumega e na espera demorada o que restou das fôrças do bem se arregimentam, o passado de glória os sustenta, os arcanos se concentram, o grande toque de recolher os orienta.



6. Nos quatro cantos do mundo os selos são quebrados, os imponderáveis revelados. Amanhece no universo o grande dia revelado, as potências acordam com propósito inusitado. Os clarins anunciam a batalha, o julgamento tarda mas não falha e tudo carece de explicação. O tempo de semear, colher, passou. O firmamento carregado de impressões avermelhadas e cinzentas parece pressentir o grande momento decisivo do embate.


7.O poeta, coitado, plugado na História, na sua mente a trajetória de um mundo cansado de injustiças, vaidades, transformações várias. Não faltaram os avisos, os milênios o comprovam, os prejuízos seriam minorados se o calor humano fosse respeitado. Infelizmente nada disso encontrara exequibilidade. Os átomos embravecidos foram deflagrados em proporções nunca antes imaginadas. Quem tiver a ventura de sobreviver a hecatombe, com siso e radiante poderá construir um mundo novo baseado na harmonia, pois das cinzas frias nascerá um novo dia...para o que restar da humanidade.


8. O tempo registrará os sinais quando estiver prestes a se consumar. Os tambores 1+6 repicarão, os ventos ruidosos se concentrarão para levar a turbulência de fôrças descontroladas espalhando a consternação.

9. Muitos dirão iluminadas as palavras de um poeta mínimo, elas não carregam consigo visões de desatino. Os prognósticos subliminares já se tornaram conhecidos, divulgados, corroborados.Estas rimas aleatórias enfatizam a situação de alerta, que sem em bloco homogêneo as potencias detentoras e as emergentes propulsoras não viabilizarem a medida correta, a vida no planeta Terra se tornará muito em breve, incerta.


10. Muito bom seria se omitisse estas loas amargas, se a espada de Damocles não fosse a grande ameaça moderna, se o Co2 estivesse em patamares aceitáveis, se o avanço da ciência e tecnologia em níveis invejáveis se tornasse de igual valia, beneficiasse todas as partes, se a essência humana fosse preservada, o mundo seria um paraiso, onde todas as raças irmanadas conjugassem as fôrças do bem.


11. Então, o poeta minimalista, falo por mim, explanaria versos, se tornaria o paladino das cores,cultivaria flores para ofertar ao parnaso dos pensamentos soltos.Ao invés, amuado no seu gosto, canta triste sensações outras, que preferiria esquecer de uma vez por todas.

SP 24/11/2008 - Poesias Arcanas - verso 17- pág 23.

Helder Chaia Alvim
Poeta Minimalista

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Os enunciados x a prática ...

Legítimas frustrações x aspirações

1. Escrever ou não escrever? Eis a situação. E a respeito do que? Se põe a questão. As estantes estão abarrotadas de literaturas, amigos. Ao visitar as livrarias, ao folhear os catálogos chamativos nos perdemos em meio às inúmeras lisuras que a bem da verdade apresentam um caldo cultural muito bom de se sorver, sem falar dos lançamentos, bienais, aparatos e fomentos atraentes e diversos. O saldo é positivo.

2. Acho que o pensamento moderno e contemporâneo já falou o suficiente e o tema continua brotando naturalmente, o que é ótimo! Mas... mas a opinião pública, perdoem-me o escancaramento, está como que anestesiada, para não dizer indiferente quanto ao hábito saudável da leitura. Algo está errado.

3. Muitas coisas belas são ditas, um tanto lidas, mas na prática as enxurradas de informações obnubilam a filosofia pura, sufocam o calor humano, descalçam as legítimas aspiraçõe,desnudam a vontade, desterram a razão, afugentam a esperança, ufa três vezes. E o eco de antigas tradições, aos poucos, imperceptivelmente, se perde no vozerio intenso das multidões.

4. Quando a realidade vai mudar? E a alegria de viver voltará a nos contagiar... Para qualquer lado que nos viramos, enxergamos crises, problemas, desafios inócuos e mal querenças.

5. Decepções na política, vida customizada, carga tributária pesada , aparato no ter, desestímulo do ser. Aonde isto vai dar? Não há mister de especialistas no assunto, avaliem comigo, intelectuais, homens simples do povo, pois o bom senso é uma dádiva de Deus para todos. Juntos conjecturemos o rumo torto, periclitante e por demais preocupante.

6. Nas esferas cinematográficas, os roteiristas, autores, diretores e produção envolvida, estão dando o melhor de si, corroboram certamente o que digo. E vão mais além, levando às telas brasileiras e mundial a realidade atual, nua e crua, sem véu, nem dó e piedade, revelando as feridas sentidas de uma sociedade altruísta , é minha opinião. A Violência ,em todas as camadas sociais já há muito rompeu o dique assumindo modalidades incontroladas, tocando as raias do imprevisível e inusitado, ufa! ufa! ufa!

7. Estamos já nos aproximando do finalzinho do ano, um aparte, se me permitem, amigos, assistiremos novamente o bombardeamento psicológico das compras, é meu juízo, revestido de menor intensidade devido a desaceleração da economia mundial, que seria longo enumerar e não cabe ao propósito deste poema esmiuçar fatores e valores que culminaram nas desastrosas consequencias sabidas de todos.

8. Já se foi o tempo que um carrinho - a baratinha - era pendurado no portal do quarto do menino de calças curtas, topete e suspensório. Ele acordava cedinho, com ar extasiado, papai noel
havia-se lembrado dele... E a menina mimada, inocente, de trançinhas, semblante vivo, saltitante ao lado do fogão à lenha com sua boneca de pano, presente de alguma fada do campo. Escondendo o sorriso, eu posso imaginar, a mãe bondosa se emocionava e como?!

9. Não posso me esquecer, uma muda de roupas novas, um par de conguinhas para cada um, a lapinha toda iluminada, um olhar de carinho à Jesus Infante, Maria, José, a Missa do Galo, o almoço abençoado onde toda a família se reunia, os mais velhos com seu melhor traje, contavam causos. Assim foi um dia em algum lugar de um passado distante e feliz.

10. A ausência deste modus vivendi descrito acima nos deixa angustiados, sufocados. Me pergunto mais uma vez, como deixamos isto acontecer? Considerando que a ciência avançada,
a era on line, o progresso acelerado, a modernidade digital, a informação em tempo real são
belas conquistas da humanidade e não reféns de veleidades.

11. Meu amigo, temos na escrita a solução para tantas coisas, na lousa os axiomas são brilhantemente equacionados, no dia à dia, as bolsas oscilam, os problemas e crises se avolumam, se empilham na grande sinergia que é o mundo dito globalizado.

12.Resta-nos uma triste constatação, na força da linguagem apenas: mundo cão sem perdão!!!Quando daremos a tão auspiciosa e propalada volta por cima, sacudiremos as poeiras das injustiças e criaremos poesias sem peias, modos de ser não atrelados à devaneios.

12. Afinal, sem exageros de visionário, sem forçar a barra, nem apelar para os imponderáveis, deixando para trás pareceres antiquados, dramas e tramas de lado e os preconceitos superados,
se dependesse deste poeta mínimo e também do amável amigo que me acompanha com paciência e determinação seria para breve, muito breve, para ontem a grande restauração.
não é mesmo?

13. Já podemos até imaginar, na mesa os Enunciados x a Prática, mediados pela Coerência, teríamos o ágape perfeito. Dado que a existência humana é passageira, não se pode insistir em erros crassos, em descompassos gerais.

14. Em meio à desproporção dos valores, aos desequilíbrios descomunais, não seria temerário afirmar, afastadas as fantasias e concentradas energias criadoras em prol do bem comum, sem vaidades, de verdade, retóricas à parte, o planeta Terra conheceria uma era de harmonia, acertos, pautada nos ares da convivência benfazeja, onde a intolerância não colocaria mais banca.
E este mundão velho de guerra - na letra - redimido dos seus erros, retornaria ao eixo sem queixas e atropelos, redivivo, sem ameaças, perigos, em última palavra, sem grilos.

15. Então, somente então e salve mil vêzes, o pão seria abundante, a liberdade plena, a escrita convincente, a alma presente, a vida valendo à pena e os poetas do povo, tranquilamente poderiam, orientados por vates da sabedoria, calçar legítimas e imponderáveis aspirações e não mais carregar nos textos suas frustrações.

16. Até que tal aconteça em cada manhã que amanheça externarei minha indignação, a cada noite que anoiteça minha esperança de renovação. Às nulas ruas de ideias nuas vão sobrepor cores, feitios de calar a boca aos ímpios, pois após o grande  'mea culpa' surgirão gente sensata e plugada nas belezas transcendentais da Fé!


Helder Chaia Alvim

Cintilações...

... e quando os tios Cilinho e Carminha vinham nos visitar, nesta época moravam em Nova Iguaçu, mas não esqueciam dos sobrinhos e uma vez por ano chegavam de mansinho e íamos perambular pelos íngremes caminhos da Fazenda Pirineus.
- Tio gosta de garapa?
E ele respondera de imediato
- Sim (certamente saboreando a prometida caneca do caldo de cana abençoado)
- É... porque lá em casa não tem não!
Na sua simplicidade e bondade tio Cilinho apenas esboçara um leve sorriso e o fato até hoje merece da família risos e recordações mil!
E o sertão das pacas e irerês, das pinguelas, dos segredos sem apreço já não é mais o mesmo...Acabou sua emoção e alegria, a energia elétrica chegou, depois do rádio transmissor o povo se entretém com a tal televisor, estribo de prata foi trocado pela zoada esquisita do caminhão movido à diesel, a palavra empenhada não valerá um libra na balança, embornal não terá mais valia no plantio, nem arado serventia no plantio, a cigarra coitada continua saudosa cantando nas tardes ensolaradas...

E este mínimo das letras depois de muito chão continua arranhando seu diapasão, com um pé na cidade grande e outro no amado sertão que continua vivo lá no cantinho de seu coração de menino irriquieto...

Obrigado gente sensata!

Rimas de um Personagem...
Helder Tadeu Chaia Alvim

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Flor do Maracujá

Vou declamar uma poesia sertaneja. Meu tio Jorge Chaia, passou um dia lá pelo sertão, certa vez, encontra um sertanejo e perguntou porque razão a flor do maracujá nasce roxa ?

Então, ele respondeu: sô moço maracujá já foi branco eu in té posso jurar, mais branco do que as paiadas, mais claro que o ar. Quando as flor brotava neles, seu moço, lás prás bandas do sertão, maracujá in te parecia, seu moço um ninho de algodão.

Eu não sei se foi novembro ou dezembro, o mês que é já nem me alembro. Nosso Senhor Jesuis
Cristo foi condenado a morrer crucificado, longe daqui, pregaram Cristo com um martelo.
Ao ver tamanha crueza, a natureza inteirinha, seu moço, pôs-se a chorar de tristeza, chorava os campos, as queimadas, chorava as matas, os sabiá tombém chorava, seu moço, nos gaios das laranjeiras.

A lua na amplidão a gente havera de vê-la, com seus zóios rasos d'água, seu moço, chorava clareando o madeiro. Foi por isso, seu moço, que as florzinhas aos pé da cruz, ficaram roxa
tombém como as chagas de Jesus.

H.T.C.A

Minha Existencia Parte I

                            Minha Existência Parte I

Ah! a araruta preparada era o mingau predileto da criançada, eu, particularmente,muito o apreciava, servido no prato de ágata e minha mãe D. Geralda, ela melhor que ninguém sabia prepará-lo na caçarola, a gente se deliciava até altas horas...


Quando ficávamos doentes com febre e acamados, lá vinha o chá de alfa-vaca que cortava de pronto o mal, e o dia cedo raiava com sol, brilho e azul que extasiava nossos olhos pueris.


Quantas coisas, quanta vida jorrava na serra dos Pirineus, que se escrevesse tudo, uma existência seria pouco. Hoje, quantas lembranças, estes versos fluem em um turbilhão alegre, entremeados de doce saudade, para consolo deste pequenino poeta,

Revelando aos amáveis leitores, o quanto aquele tempo "lá em casa" era repleto de cores, locupleto de sabores. Ah! eu era feliz  e não sabia, alegre e não merecia vivenciar tantas energias, apreciar tantas maravilhas...

(Versos Soltos -Cantos da Antiga Era)

Helder Chaia Alvim

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Presente de Natal

1. Chegou o Natal e a corrida às compras é inevitável. Nada contra se a demonstração não fosse
só material. Pois bem é iniciada a maratona, a distância se alonga, delinea os contornos, demonstra tenacidade, exige paciência, bom preparo emocional, afinal é Natal!
Para isso o afoito consumidor ultrapassa os limites do cansaço, o suor aflora no seu rosto.
É natural, até vejo com bons olhos tal disposição, de alguma forma quer expressar o quanto ama o ente querido. O convite da propaganda é um incentivo à parte, vá lá. O que importa é não olvidar o sentido da data Magna da Cristandade.

2. O que diria o Mestre Jesus? Afinal não podemos esquecer que o aniversário é dele. Ao soprar a vela qual seria o seu pedido? Posso imaginar, mais compreensão, perdão sem limites, a paz perene. É seu perfil divino. Com o seu poder ilimitado, tem a seu serviço, anjos, potestades, tronos, dominações, mil riquezas, reinos soberanos. Mas, o Senhor do Tempo preferiu nascer em gruta fria na Judéia. A Ele bastou um dia o calor maternal da Virgem Maria, o carácter do Justo
José, os Pastores contemplativos, o boi, a ovelha, todos atraídos por uma luz intensa, também Reis de dinastias distantes vieram visitar o aniversariante, Deus Infante e a profecia se viu realizada naquele instante: " Gloria in exelsis Deo..."

3. O calendário gregoriano computou recentemente dois milênios de natais comemorados. Nos castelos, burgos e cidades, nas choupanas, palacetes, catedrais suntuosas, humildes igrejinhas das roças, por toda a parte, em meio às circum-navegações,conflitos mundiais, cruzadas, catacumbas,
colônias, promontórios, protetorados, impérios, repúblicas, era antiga, moderna e pós. Sempre,
meus amigos, a bondade e suavidade de Deus-Menino acompanha, iluminando os passos de cada um de nós "... et in terra pax hominibus."

4. Neste ano de 2008, o cenário continua, não tão intenso, devido as vários acontecimentos que seria longo enumerar. É só a gente olhar em volta e vemos que a humanidade está cansada, desesperançada. O ouro dos bons sentimentos ficou na saudade, o incenso da oração na distração, a mirra do sofrimento em padecimento.Tão bom seria se os caminhos tivessem continuado tranquilos, a poesia divina presente, o meu, o seu, o nosso natal seria bem diferente!

"Laudamus te, benedicimus te, adoramus te, glorifimus te."

Helder Chaia Alvim
Poeta Minimalista

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O Sopro da Ventania...

o sopro da ventania...

" Todas as palavras que fazem os homens viver, vieram dos montes, dos desertos, das selvas, das planícies solitárias, onde só as cotovias tem ninhos."
(Conf. Geovani Papini - Meu encontro com Deus.)
  1. Podemos dizer que o Sarau se tornou esta espécie de planície onde as artes e canções de quando em vez fazem sua morada. Como queria Chiquinha Gonzaga o encontro lírico da grande Arte. Radicalizando com Hermann Hesse a via de salvação da humanidade, em meio aos seus conflitos interiores. Com Fernando Anitelli e Wesley Noog, momento de extravasar sentimentos...
2. Um lugar para se afirmar e negar, mediado pelo consenso.Em última  análise, anulação do eu empírico em prol do consciente coletivo,né.   Rima para cima no nosso coração, diríamos nós, onde as incertezas     continuam,tornando-se o fado de fato de todo ser humano. Se não fossem elas o que seria de nós mortais. Elas é que dão o tempero, o esmero de qualquer situação:

>Subscrevem os fatos, enlouquecem os natos,enriquecem os dados, fortalecem os fracos, causam os  feitos,
efetivam os anseios, de palavras sem freios, feitas de rodeio, rodeadas de permeio, finalizadas num passeio,
concatenadas de receios, ritmadas na prosa, de provas enjauladas, sem demora encurraladas, de incertezas continuadas, até que se chegue ao termo da jornada,ufa!

>>Este foi o sopro benéfico da ventania que bateu a soleira de minha porta, e as incertezas continuam, se é bom ou ruim este estado de espírito não sei, só tenho certeza por mais  que eu venha a esmiuçar o pensamento,  longe ainda estarei do conhecimento.

Tão bom seria se o ano bom fosse de fato excelente para todos, que cessassem as desações em curso, que asas arcanas envolvessem  a terra inteira tornando a realidade de todos mais suave, amena e rica de realizações!!!

 Helder Chaia Alvim

Pam - Pararã, pam, pam, pam...

Pã, pararã, pam, pam, pam.

a. A caneta desliza no papel. O movimento começa sem objetivos definidos, as crianças com seus alaridos sonoros, doces gritos. Thorquarto, cão irriquieto assunta o infinito, se esparrama pelo chão para ressonar um tantito . O irmão pegou estrada, segundona é sempre uma barra, pararã!Laurinha e Silvia, ausentes, pararã, pararã!!! Mestre Valter Luz na viola tira notas melodiosas, recordando sons, afinando tons de um tempo esquecido. Assim aquele domingo passa e a noite, senhora taciturna, vem vestida com seu manto breu, aos poucos o silêncio chega também, traz aquele perfume de duplá. Ele e sua amada vão sair para dançar. Leon pensativo, fita o pai com olhar de admiração e não disfarça a emoção.Benjamim se ajeita na cadeira, espreguiça e sonha com um mundo feliz...

b. Amanhã já é segunda-feira!!! Chafariz!!! Ah! havia me esquecido, fato novo, Silvia e Laurinha aparecem na janela, nessa hora os vaga-lumes solidários dão o ar da presença e alumiam sem cessar - o gigante- no jardim, os grilos em coro enchem o ar abafado com seus costumeiros cri, cri, cri, algum sapo retardatário faz-se ouvir, a coruja se aninha, dá boa noite `a bicharada e anuncia que vai ficar acordada.

c. Os cães do Chantrê conversam entre si animados. Será o que tanto confabulam? Thor levanta bem humorado e se dispõe a fazer a ronda costumeira, dá uma volta em torno da piscina, desce no quintal, aguça as narinas, corre até ao portão da rua, entra em casa,dá uma espiadela no gato Paina e retoma o seu perambular...*pararã, pararã, pararã. Bon Nuit!
___________________________________________________________________
P.S
* Pararã, era uma bandinha musical de uma cidade imaginária chamada Crisálida, objeto de meu próximo romance. Nas festas de Rio Grande da Serra, ela madrugava com muita algazarra e pouca técnica, mas divertia a todos. Seria uma espécie de 'orquestra sanfônica', à moda descompromissada de escrever poesia... "minimalista"
como definiu bem Inti Leal.

Helder Tadeu Chaia Alvim

Introdução ao meu 1º livro de poesia


Eu, interiorano, encravado nas encostas das montanhas do meu querido estado de origem, Minas Gerais, vivia a admirar o firmamento. Conversava com o rei Sol durante o dia e com a rainha Lua durante a noite. Extasiado, tentando destrinchar as coisas inexplicáveis, inquiria sobre os enigmas. Nesse tempo, já dizia: Quero ser poeta !

Deixei a minha cidadezinha e virei andarilho. Tantas vezes escrevi minhas idéias, esbocei realidades, das contrariedades me apartei, querendo que o mundo fosse de pura felicidade. Não me enganei quanto a forma de minha criação, porém com o pensamento instável me deparei, fragilidade que vitima a simplicidade interiorana. Me desiludi feio.Quase sem freio,derrapei nas curvas da estrada da vida. E,no mar, por um triz não me naufraguei. Como um passarinho que ainda não sabia voar,desiludido,voltei às raízes,curei-me das feridas. No silêncio, observando as cicatrizes, aprendi a lição. Esperançoso, continuava a dizer: Quero ser poeta!

Novamente estribado na teimosia, lancei-me, construindo alegorias e castelos de areia. Das sublimes miragens, me reaproximei. Graças aos astros reis que me iluminam e que me guiam,que perdoam sempre minhas manhas de jovem sonhador e que me impulsionam a novos desafios, alcei vôos mais altos. De novo tomei caminhos, vi extensas planícies, atravessei rios e vales, subi em árvores e rochedos íngremes, vi altos montes, avistei montanhas, observei horizontes, corri atrás de quimeras mil. E cada vez mais,confesso, acalentava na alma o desejo: Quero ser poeta!

Continuei buscando... São Paulo, Torre de Babel, entupida de gente, vida agitada, trânsito infernal, conversei com pessoas devaneando acordadas nas madrugadas de perdidos sonhos, partidas ilusões. No sentido último dessa peregrinação, ao Espaço Alberico Rodrigues,cheguei. Recanto de poetas, saraus, um oásis na imensa cidade. Ao poeta Alberico interroguei: A razão, o porquê que alguns, os sonhos, realizam? Outros, o vazio, em suas buscas encontram? O mestre, após refletir, me respondeu: -Os que se mantém fiéis aos seus anseios, lutando, insistindo, um dia conseguem realizar seus sonhos.Os que desistem do ideal, fracassam, restando-lhes apenas o vazio.

- Ó mestre minha alma inflama. Quero ser um dos seus discípulos.Eu sempre quis ser poeta!
-Então, seja bem-vindo a esta casa, rapaz.

-Obrigado,mestre!
Ao Profº Alberico Rodrigues
pelo incentivo recebido.
Ass. Helder Chaia Alvim

terça-feira, 11 de novembro de 2008

51/51

Fluência -Demência-Persistência-Paciência, quatro pontos de um só destino!
51/51

Vida que flui, ida que se dilui, ambas alternadas de dilemas,
costuradas de sistemas, subsidiadas nos temas,
a meu ver nada mais que influências desmedidas X tolerâncias percebidas.
Assim o tempo pasa, o relógio corre e o sábio se envolve em seus devaneios nobres.
Lá na frente o mundo descobre o quanto seu coração era forte.

Sorte de muitos, tristeza de tantos, alegria de poucos, quando vivo era louco, hoje coberto de louros... Assim eu digo: tempo esquisito, benquisto, "maldito"!

Quando se verá da soleira a vida fluir de outra maneira e o bom senso voltar altaneiro.
O ponto de junção restaurado, as falas não enquadradas e a serviço da humanidade, o equilíbrio renovado, a paciência divulgada, a persistência prestigiada.

Se dependesse do Grande Poeta dos versos perdidos, talvez o mundo se esvaziasse da falsa ufania, dos apanágios existênciais, do palavreado vazio, percebesse mais a transitoriedade das
coisas, as influências inócuas, os melindres desnecessários, os ardis subliminares, enfim:
o tudo, o nada, o ter, o ser...

Visualizasse em queda livre a tão sonhada tecnologia, o materialismo virtual, o diálogo pulverizado, a tênue barreira da morte e vida, a violência requintada e no ápice de sua
deletéria tenacidade.

Ah! se um categórico não fôsse de encontro à maldade generalizada e deflagrasse potencias de
alma adormecidas, a situação se resolveria e o mundo conheceria a tão sonhada paz sem anomalias.

Helder Chaia Alvim

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Aos Insones Intuitivos, com carinho.

aos insones intuitivos com carinho
1. Gato insone em cima do telhado, anda de lá para cá, meio adoidado, devagar, açodado.Ele dá uma pausa depois retoma seu perambular. Horas críticas da madrugada, (in)tensas sem geada, apenas o frio cortante, poluído da urbe gigante. É possuída de inquietação a cabeça exitante do pobre insone, ele, o leão em miniatura trabalha num ritmo alucinado, sem perder os ares de soberano, domesticado e sem usura.

2. Guardada as devidas proporções, já senti isto uma sem fim de vezes, meu irmão. A gente se envereda, se inquieta, se queda irrequieto e nada do bendito sono chegar. Confabula com o silêncio cortante, tergiversa, enrola, enrola e nada de pescar um peixinho apenas, uns minutinhos daquele sono reparador, sim senhor!
Infelizmente, já desdenhei o gato que nem estava aí para o fato deste vizinho enfatuado não dormir o desejado. Amigo aceite um recado deste insone inveterado, que trabalha um bocado, talvez no ramo errado, mas isso não vem ao caso.

3. Pegue lápis e papel Ripax, antes prepare chá Mate Leão, o mais indicado, bolachas Tostines Maizena Nestlé,de preferência aquela de duzentos gramas. Ah! não esqueça a manteiga Primor ao sabor, disponíveis no Pão de Açúcar 24 hs. Dica infalível! Pois bem ,saboreando este trio fabuloso, concomitante escreva alguma coisa, chefia, a inspiração será uma companheira e tanto, vai por mim, se não fôsse o bendito sono ausente, hoje não estaria presente na sua imaginação. Até já me arrisco a pensar que sou um escritor,
estreante à caça de um bom editor!

4. Por favor não, não esqueça os pacotinhos de Friskies para o amigo gato em cima do telhado. Lembre-se, o leão liliputi, agora sua majestade, o felino, com ares de real bondade, dignar-se-á visita-lo com aqueles seus trejeitos, engraçado, e in fieri, um bom camarada, adorno nas infindas madrugadas de insônia, quiçá, produtivas. Logo, logo, ele chega, o bocejo aliviado e não dará tempo prá ler o que escreveu. Vá para os braços do morféu...

5. No outro dia mande emails para os amigos, me inclua por favor na lista deles.Um ótimo canal, eu indico, é o Blog da Google, vale a pena conferir. Quem sabe aquele(a) escritor(a) adormecido(a), finalmente aparecerá. E com ele o convite para a noite de autógrafos. O tempo, assim espero se encarregará de revelar seu talento a contento. Quanto a mim, continuo sem sono à noite, mas um insone alegre, rabiscando mais uma página de meu modesto livro. Até outra noite de insônia, meu caro amigo.

Helder Chaia Alvim
Poeta Minimalista

Vôos Intermitentes


Voos intermitentes
Tantas vezes escrevi, esbocei realidades,
das contrariedades me apartei,
querendo que o mundo você de pura felicidade,
não me enganei quanto a forma de minha criação,
porém com matéria instável me deparei,
instinto de precariedade da condição humana,
fragilidade que não engana à simplicidade interiorana.

Me desiludi feio, derrapei nas curvas da estrada, quase sem freio,
novamente me lancei, construindo castelos de areia,
das sublimes miragens me aproximei,
voltei às raízes, aprendi com as cicatrizes
e por um triz não naufraguei.

Graças a Estrela da Manhã, que me alumia e guia,
perdoa sempre minhas manhas de menino,
que se lança a novos e mansos desafios.

No fundo eu queria ser poeta,
olhar para o firmamento,
destrinchar seus julgamentos,
inquirir de seus juramentos,
enlaçar o mundo com versos de alento.

Acho que vai demorar um bom tempo,
dedicar-me integralmente,
alçar vôos mais tranquilamente,
O trabalho interfere um bocado e deixa-se de lado,
a aspiração ao lúdico desejado.

Mas, a chama da poesia, confesso,
cada vez mais minha alma inflama,
ou, talvez, nunca aconteça exatamente,
levitar como a gente pretende,
só me resta o lenitivo, neste espaço aberto da Google,
de poder falar, acerca destes escassos vôos intermitentes.

Helder Chaia Alvim

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A Escrita

A ESCRITA VERDADE SEJA DITA, É DE UM SENTIDO MUITO FORTE,
TALVEZ VOCÊ NÃO CONCORDE. É UM DIREITO SEU, GRAÇAS A DEUS.

APARECE COM VÁRIAS FORMAS, TORNA-SE MORNA, TRANSFORMA,
ELOGIA, PAVONEIA, SE ESGUIA,DESVIA, ENVIA PENSAMENTOS,
ESBOFETEIA A TORTO E DIREITO, TORNA-SE, DIRIAMOS, PERFEITA.

RETRATA SOFRIMENTOS, SETENCIA RÉUS AO CONDENAMENTO,
CONFINA IDÉIAS NO SOFRIMENTO,
LIBERTA, APERTA, SOLTA AGRADECIMENTOS,
CONQUISTA AMORES,
GUARDA DORES,
EXPLICÍTA PAVORES.

ENCHE O PAPEL DE CORES,
ARQUIVA HISTÓRIAS QUE SE FORAM,
FORMA RACIOCÍNIOS,
TRANSMUDA-SE EM VATICÍNIOS SENSORES.

SABOREIA SITUAÇÕES SEM ODORES,
VERIFICA CONSTELAÇÕES,
APONTA NA SORTE,
ACERTA NO POSTE,
ENFRENTA A MORTE,
FOGE DA CONSORTE

ENQUANTO HOUVER UM PAPEL,
TINTA, ALGUÉM VAI PLASMAR IDÉIAS,
CONCATENAR LETRAS,
AINDA QUE NINGUÉM LEIA,
HAVERÁ SEMPRE QUEM A ESCRITA MANUSEIE
E SE ENTRETENHA COM SEU PROSEIO.

Helder Chaia Alvim

O cacarecado x ativismo do senso comum

  O cacarecado x ativismo do senso comum O momento estonado traz um viés de tudo ou nada, uma espécie de negação das verdades absolutas em p...