terça-feira, 31 de março de 2015

C i c l o s

                                                                                                                                  C i c l o s
1.        Indubitavelmente o que vale hoje em dia no universo tecnológico  é uma tese praticada em que reduz propositalmente  a vida útil dos produtos que locupletam as estantes e prateleiras das lojas, é um descarte após descarte, e as industrias lucram com essa jogada de marketing, levando o consumidor a uma busca do recente do mais recente gerando um grave problema ambiental.
2.       Um notebook, um smartphone, um televisor, uma geladeira, um automóvel que poderiam durar mais tempo, logo são preteridos e um modelo novo aparece, é fato passado, e no momento que escrevo estes versos desaforados, não vazios de sentido, a engenharia quântica está inventando novas versões mais arrojadas para o público alvo, ou seja, nós!
3.       Penso no agora, no ontem, no amanhã, e o quadro que se delineia raia as beiras do absurdo, e pergunto para que tanta coisa oferecida, se a felicidade de situação encontra-se na conversa amena, no calor de um abraço, no coração que bate no bem querer?
4.       Olhando a vida das gentes de dentro para fora, vejo que a simplicidade nunca sai de moda e necessário será um toque de outro jeito de viver, se quisermos sobreviver a esta hecatombe tecnológica que se impôs...
5.       Na era dos add- nos, dos  selfies da precificação, dos whats App da comunicação, Voip e Skype muito se evoluiu em tempo real, muito se diminuiu em alma espiritual.
6.       Arquitetaram lá atrás o termo ‘obsolescência programada’ uma espécie de teorização prática do consumo de bens tecnológicos que colocou na mão dos brasileiros em torno de 2 celulares per capita, ah, há ah!
7.       São produtos programados pelos fabricantes para durar menos, e quanto  menos vida útil melhor para seus intentos de precificação.
8.       Insisto na ideia, que não foi minha mas colhida de gente sensata, plugada no bem comum maior do planeta em que vivemos, gente que vai construir na Europa 70.000 kms de ciclovias interligando muitos países.
9.       A teoria enunciada, de conhecida perversão, materializa-se na prática, influencia a vida e o bolso das pessoas, descarta quase tudo, e a consequência de um mundo entulhado de chips e afins, aliás, produtos que poderiam durar mais e com isso minorar crises desiquilibradas do eco sistema.
10.   O consumo hoje, é o grande responsável pela poluição visual, sonora, e estratosférica, fere a própria dignidade humana, e gera reações pessoais e coletivas de uma periculosidade global.
11.   O ter em prejuízo do ser... se não houver um movimento asséptico universal o planeta implode mesmo.
12.   O combustível fóssil, a era industrial são realidades tristes que enfumaçam a grandes metrópoles, e em pensar que poderiam existir outras formas de locomoção sustentáveis sob todos os pontos de vista, jeitos de ser diferentes e mais naturais que não ferissem tanto a mãe Terra dos homens.
13.   Então nós que vivemos sob o signo de um planeta devastado, que nos arrastamos sob os ciclos de uma tecnologia mal arquitetada, temos  à mão a inteligência e a capacidade de recriar outras formas de viver em sintonia com a natureza.
14.   E isto acontecerá quando os dirigentes mundiais num esforço conjunto institucionalizarem O Bem Comum Maior Inerente a todos os habitantes da terra, sem exceção.
15.   Quando finalmente surgir na curva da história gente com largueza de vistas, amor no coração, paz nas mãos e isto mudará de vez estes dias caóticos em luz imensa de bondade.
16.   Surgirá uma plena manhã, um meio dia auspicioso, uma tarde amena e noites infindas de prece, parece!
17.   Estará o mundo passando de ano e se ingressando na era do Pater, aquela preconizada às margens do mar de Tiberíades por ninguém menos que o grande Poeta dos Versos Perdidos; ‘ Amai-vos uns aos outros...’ Então raiará a Grande Era da Realidade Concêntrica do Bem Maior, e hálito fresco dos arcanos purificará os quatro cantos da terra dos homens elevando-a  á condição de herdeira do trono do Cordeiro, aquele que tira o pecado do mundo e traz boas notícias...

Helder T C Alvim
São Paulo, Brazil

Páscoa de 2015

quinta-feira, 19 de março de 2015

impacto x fotografia

   impacto x fotografia

1.       Ah, ah, ah, vamo rir para não chorar, oh! habitantes das res publica bar zileira da precificação desacionada. É muita fala e dela falta lastro na realidade do povo, uma dicotomia impressionante entre poder e eleitor se instaurou. Não sei ‘quens’ quebraram o reino na emenda, e haja ‘comunicado, comunicando’ demissões lá em barzileira ! ! !  

2.       Seria cômico se não fosse triste esta situação que se abateu sobre + de 207 milhões de cidadãos brasileiros, que almejam uma pátria, amada, séria, plugada, auto sustentável sob todos os pontos de vista.

3.       Há ‘quens’ achaquem as verbas públicas, outros largam o ‘osso’. O que é isso?  Crisou em Brasilia e na cabeça de muitos parlamentares. Cristo diria aos vendilhões do templo moderno da republica: é gente sensata, minha casa fizeram um covil de ladrões!

4.       É o que dizer senão que está crise sistêmica que se abateu sobre o Brasil quebrou a emenda pátria de honra e pudor, justiça e abastança inerentes aos seus mais de 207 milhões de filhos? E não será fácil reconquistar  o tempo e os campos perdidos e malbaratados, justamente por aqueles que deveriam representar o bem comum e não o fazem devidamente.

5.       Ah! o voo de grandeza continental foi interceptado pelo quase total esboroamento da fuselagem verde, amarela, azul e branca, visse! E a gargulina desaprecatou-se em mil russeios  e em pensar que bastaria ao Brasil, a nós, e a eles sufragados pelas urnas soberanas, bastaria um olhar de prece, parece para o saltério de dez cordas.

6.       E a fé em Deus e na Virgem de Aparecida poderia mover estas montanhas estranhas que se interpuseram  no caminho nacional. Na verdade gostaria de dizer aos políticos desta nação canarinha quem gosta de moleza tem que tomar sopa de algodão, pois o Brasil não merece tanta zoada, tanta desfaçatez!

7.       Não acredito em pactos que impactam o bom senso, a solidariedade, a paz, a justiça e o bem comum, acredito na sensatez de um povo que batalha por dias melhores para a sua prole, que cultiva o calor humano, um povo pacato, lhano que foi às ruas recentemente e voltará  para continuar na cobrança de cidadania consequente com as leis institucionais e democráticas.

8.       A fotografia do momento está borrada pelos atos lesivos ao erário público, e será mister uma união total em torno da constituição, brecar de vez o enriquecimento ilícito, o favorecimento em obras públicas, será mister um esforço inaudito dos órgãos competentes para reaver os bilionários valores surrupiados dos cofres brasileiros, e também uma punição exemplar aos envolvidos na corrupção.

>> A não ser assim, cairemos no meio do salão, um trupicão enorme, serpentinas nos faltam, colombinas sem confetes somos, pierrots das falsas máscaras nos tornamos, no ultimo baile da republica da desação precificadora.

9.       Depois tem a reforma politica, a saúde, a educação, a segurança, ou seja começar quase do zero e acreditar ser possível o quase impossível! Reservas de generosidade e heroísmo temos, fé em Deus e na pátria também, falta só o bem comum maior inerente  a mais de duzentos milhões de brasileiros tornar-se uma instituição de fato e de direito.
    
      Carrego comigo as apreensões e tristezas das minhas irmãs e irmãos, e com elas e eles choro um choro amargo de decepção, mas uma pontinha de esperança brota nesta curva de viés imprevisível, e  a certeza aumenta ao ver este pais continente e seu esforço de superação em meio a a este crise sistêmica de tirar o fôlego do gigante.

      E tudo indica que asas arcanas estão se aproximando trazendo em seu bojo o mundo bom das certas certezas empiricas, aquele que o Criador plasmou in fieri para o bem do novo tempo e felicidade geral do verdadeiro detentor dos destinos pátrios: o povo brasileiro.

      Haverá de surgir um Brasil de fala direta, andar despreocupado, timbre sincero, e com um olhar de anjo, amplificado pela brasilidade. Um Brasil de + senso critico, + bem comum, + conexão com as ruas soberanas! Pois esse que está aí, não passou de ano no computo do Senhor do tempo e da história,
a    
      abraços rimados de união cívica,

            
Festa de Santa Àgueda

São Paulo - Brazil
Helder poeta minimo

segunda-feira, 2 de março de 2015

as duas tendas...

       as  duas  tendas

1.       E Simão Bhar Jonas, o incansável Pedro seguiu Jesus ao Monte Tabor naquele dia espetacular quando o mistério seria revelado na transfiguração de  Jeshuá,       aliás  o grande milagre continuo foi a encarnação do verbo em Nazaré, sua frágil contingência humana revelada em seu nascimento, sua total pobreza, uma gruta por casa, uma manjedoura por berço, o auge do inverno em Belém e passados 30 anos         ali estava o mestre subindo a  montanha em cia do pescador, e seus irmãos Thiago e         André, filhos do trovão.

2.       E Pedro viu tudo e se emocionou, e em sua rudeza não deixou de admirar o filho de Deus, com seu rosto brilhando mais que o sol, suas vestes resplandecentes, e também ouviu a voz do patriarca Moisés e do profeta Elias, figuras emblemáticas e míticas do velho testamento.

3.       E tudo se esclareceu para ele, nem tudo pois queria ficar por ali, construir tendas e permanecer naquele êxtase incomensurável, talvez em sua ingênua poesia não aquilatara  bem os propósitos do mestre ao lhe revelar sua divindade e se afirmar o Messias.

4.       Sua tenda desabaria pouco tempo depois ao presenciar a prisão de Jeshuá, mesmo sua negação, o suplicio do gólgota. No entanto alegrou-se na ressurreição e afirmou-se como paladino da fé e a pedra angular da Igreja de nascente.

5.  Depois daquele episódio memorável Cefas, viveu uma inquietude de alma, arroubos de entusiasmo, tristezas, defecções e ânimos a perderem de conta. Pouco a pouco foi aceitando a missão salvífica de Cristo, ao ponto de imolar-se junto com Saulo de Tarso em prol de uma missão do outro mundo ou seja o resgate total do gênero humano.

6.      Áquele que detém as chaves do reino nossa devoção e agradecimento, obrigado Simão Bhar Jonas por tudo, e nesse tempo atual tumultuado e atípico em que as portas inferi sacode a nau santa, olhai por nós seres contingentes  e abreviai os dias amargos e fazei-nos vislumbrar as visões do Tabor.

7. Hoje na era nióbica quântica dos neurinos enriquecidos, ficou para trás o império dos césares, suas sandálias, elmos e espadas curtas, sua ambição de hegemonia universal passaram ao longo da história para outras mãos, que declinaram valores, e deram as costas para o Nazareno, Deus humanado, por causa de nós, criaturas finitas, mas herdeiros da riqueza eterna do espirito no céu.

8. Quase finita está o tempo presente, a ribanceira aguarda a humanidade, infelizmente não com amplexos de paz, harmonia e convivência pacífica, mas com garras afiadas da intolerância, ceticismo, e muita e muitas interrogações. As nações de enfrentam, se matam a esvaziam de sentido a existência de seu povo...

9. Mais do que atual é a visão de Pedro no Tabor, ele  a pedra na qual Jeshuá construíra os alicerces da bondade e perdão sem limites, que edificara a justiça sem mancha ao ser fazer homem no seio de uma virgem Imaculada.

10. Então a conclusão destas rimas mínimas não seriam outras senão almejar com todas as pessoas  de boa vontade que se realize as promessas do Tabor: ' venha a nós o quanto antes este reino...' e que a vontade do altíssimo se cumpra livremente, alegremente, ponto por ponto e que entre  a raça humana, floresça nos 4 cantos da terra a Rosa Mistica de eleição no coração de cada habitante do planeta, sem excluir ninguém, e que o bem comum maior se torne a instituição universal por direito e conquista, alicerçada que será no amor total.

       Helder Tadeu Chaia Alvim