segunda-feira, 18 de maio de 2009

Vendedor de sonhos

vendedor de sonhos...

Caminhar ou andar? Não sei ao certo.Inverter os papéis, será que sou poeta? andarilho no espaço exíguo de meu pensamento, demente, vendedor de sonhos, gladiador em arena inexistente de feitos loucos?


O julgamento a mim não pertence! coruja que gava o toco, fogo nela, esses versos querem conhecer o mundo esvaziar o assunto, levantar dilemas sem aplausos nos claustros consistentes que se fecham em reflexões permanentes


Não sei, mais adiante se verá, se foi positiva a contribuição destas rimas, ou se se perderam sem nenhuma citação negativando as intenções boas que almejamos


Mas pelo menos, tentei, esgotei minha capacidade de imaginar.Mas ficou no ar uma sensação leve e solta boa, muito boa. Aproveitei as horas tênues, para sonhar com o perene, estive pleno no que escrevi, se mereci atenção, agradeço se não, entendo também aprendi a ter paciência, esperar a voz do silêncio e me contentar com pouca coisa.


Tenho amigos, sim uns distante, outros perto, Denga,Luis Freire, Mara, Carlos e Bianca, Luís José, Canuto, João, Michelle, Mainha, Valdeci, Ludwwig, Paulo, Henrique, Edna, Vanda, Nishimura, Lu,Joselmo, Lurdinha e Bao, entre outros e falam sempre, palavras deles, -Poeta, mande uma poesia, para alegrar esta noite, declame alto seus versos do tempo da ventania se tropeçar a gente te ampara, se tiver alto, não se preocupe compreenderemos, te daremos um longo abraço e te levaremos para casa...

Amigo, que lê o que escrevi, deixando dizer o coração, continuo na lide que me prescreve a inspiração, e vejo que este poema é o mais acessado da ocasião, talvez todos tenhamos sonhos mesmos e esta tornou-se uma ótima oportunidade para nos encontrarmos nas asas quentes da amizade... Estes versos estão em aberto aguardando sua interação. Vou postar o quanto me diz em seu nome  e vai enriquecer esta frágil raiz de seiva nova e muita alocução gostosa...

Hoje não sei porque lembrei-me de você, foi uma lembrança suave recordando nossa velha amizade, justamente neste cidade tão pardacenta e não isenta de tantas preocupações, mas repleta de mil lições, onde a gente se depara e esbarra com tantos personagens, cada um a seu modo vai vivendo belas miragens.

Às vezes se fantasiam de verdade, buscam alegria onde há falsidade, procuram o pedestal da fama, da gloria e sufocam suas convicções sem maiores condições, esquecem ás vezes que a natureza cobra esta obra monumental chamada sonho, ideal.

Mas a essência não perece, permanece, parece, continua leve e viva e não desaparece assaz facilmente. Hoje não sei porque lembrei-me de você já dá para perceber...

Finalmente chegou o dia da travessia e aquele vendedor de sonhos , não mais sonhou viu aquela realidade em toda a extensão no olhar de Deus... E sorriu um riso forte e alto, valeu tudo o que passou e dora em diante estava na plenitude beatífica para sempre.

Um forte abraço de união e inté outra ocasião.

Helder Tadeu Chaia Alvim

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