segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

turmaxaque

turmaxaque

Vida dura, vida marvada essa da tal política partidária, e não vai elogio e nem mesmo deferência, as gentes nossas constatam e ao prosear com ela, sempre atenciosas, sempre ligada no movimento extrai-se  a sabedoria própria das ruas soberanas, hoje na medida do possível em casa, até que passe a borrasca à seco, none? E não é o caso de florear, ah há! Ao dedicar-se full time ao fazer da inspiração uma lírica canção, não nos alheamos de nossos problemas da monção existir terreno, a própria realidade que nos cerca torna-se uma locomotiva de versos ao amanhecer. Dele e delas leitores (as) advém nosso provento a eles e a elas devolvemos em forma de refrão o quanto anda a ação nula daquela que deveria gerir os destinos pátrios e há décadas não o faz acertadamente. A política desde a era clássica sempre contou com mentes pensantes de seu tempo. Não fora na Grécia que Platão, o discípulo de Sócrates, concebeu com maestria seu tratado político filosófico ( Politéia)  ainda atual hoje em dia? Entre outros temas friso a sua tese de como se deve proceder os governantes para que executem bem sua funções. E o paralelo traçado se formos citar o atual modus faciendi da nossa política doméstica vamos ver de cara que nossos lugares tenentes desconhecem por completo a arte de bem governar, a arte da justiça social, a arte do bem comum. E Cícero, senador romano de nomeada um gênio a serviço a serviço da legitimidade. Ele soube magistralmente enumerar as obrigações dos governantes e designar a ' Republica como propriedade do povo: ''A coisa pública [res publica] é a coisa do povo [res populi]. E o povo não é um agrupamento de homens congregados de qualquer modo, mas a congregação de uma multidão associada [sociatus] por um consenso jurídico [iuris consensus] e uma utilidade comum [utilitatis communione]. E a primeira causa para se agruparem não é tanto a fraqueza quanto uma tendência natural dos homens de se congregarem (CiceroRep, 1.39). quanto dista a politica destes conceitos? A mesma distãncia da Terra aos exo planetas! e para não alongar hoje a gente vê que está tudo errado e nas antípodas do que deveria ser a normativa das coisas públicas por aqui. Onde estará a coordenação federal para a tão precisada vacina? Ah! o Brasil já entrou na pandemia chamuscado e faltoso de diálogo. O povo não quer saber de onde vem a vacina, a que organizacional critério observou a não ser o da honestidade é o que me disse o povo nas ruas, hoje recolhido em su casa! Alguém irá exclamar e com razão: - Poeta de Deus vai ser sempre assim? - Vai depender das escolhas urqem que o povo faz? Até agora só elegeram espectros de políticos, acho eu! Mas as ordenações democráticas estão aí aguardando sangue novo na voz e ação de futuros próximos políticos plugados 100% no bem comum maior da nação Brasil. Ense Bem! E esta ação deverá ser centrada nas reformas judiciárias, tributárias, políticas e administrativas entre outras. Até agora no exato momento que anoto neste cânhamo estas observações não apareceu ninguém com coragem o suficiente  para propor cortar na carne privilégios... e são tantos?! Engabelaram foi o povo com a tal reforma da Previdência que atingiu de cheio os assalariados, e quems ou quais se opuseram? Na verdade me disseram também e eu atesto a veracidade desta fala que no Brasil no campo da política formou-se uma casta sedenta de benesses e privilégios enquanto o povo fora alijado do poder e isto começou há muitas calendas de maio quando apearam do poder um imperador moderador, culto, e sobretudo que amava deveras o Brasil. E uma espécie de maldição acompanha a Res Publica Federativa desde então! E 2010 milhões de habitantes sem voz e vez nos destinos da Nação de encômios dourados! Até quando? Devolvo ao meu povo soberano a resposta acertada.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Lacunas de colisão

 Jazia a dosimetria na desarmonia da política, por isso a carestia hospedaria a antinomia na Republica nascente. E esta idiossincrasia a acompanharia no percurso  afora ocasionando a disfunção perversa na autonomia da democracia provocando uma anafilaxia coletiva monumental. Afinal o fármaco eficaz vai ou não vai acontecer... Assim é a fábula bar zileira, um contra senso monumental, uma aberração atroz, uma interrogação prolongada de doze décadas, um acinte à brasilidade de nossas gentes. Paraece que toda nulidade se ajuntou na política, toda a desfaçatez um dia pagará seu débito para com a doce nação, e uma danação a acompanha sem hora de terminar, meu Deus, já exclamara o poeta decano, Castro Alves em épico poema: 


'' Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!

Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...''

amurada final

  ‘ Seja mais simples que puder, sua vida vai ficar mais descomplicada e feliz!’ ...