Jazia a dosimetria na desarmonia da política, por isso a carestia hospedaria a antinomia na Republica nascente. E esta idiossincrasia a acompanharia no percurso afora ocasionando a disfunção perversa na autonomia da democracia provocando uma anafilaxia coletiva monumental. Afinal o fármaco eficaz vai ou não vai acontecer... Assim é a fábula bar zileira, um contra senso monumental, uma aberração atroz, uma interrogação prolongada de doze décadas, um acinte à brasilidade de nossas gentes. Paraece que toda nulidade se ajuntou na política, toda a desfaçatez um dia pagará seu débito para com a doce nação, e uma danação a acompanha sem hora de terminar, meu Deus, já exclamara o poeta decano, Castro Alves em épico poema:
'' Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...''
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