terça-feira, 18 de novembro de 2014

O que temos pra hoje?

   O que temos para hoje?

1.       Na era digital muita coisa encanta nossos olhos, e não é para menos, desde o D²BI com seu módulo de diagnóstico compartilhado em sua ampla gestão de atividades, e negócios, que ao surgir, percebeu-se logo ser  uma ferramenta indispensável às empresas para reduzir custos operacionais e implantar agilidade na resoluções de problemas, detentor de uma infra estrutura impecável em gráficos, e projeções de crescimento sustentável que muito tem ajudado na consecução dos fins propostos de uma gama de atividades.

2.       As estreantes Startups e suas franquias espalhadas tem também contribuído enormemente na junção de ideias inovadoras reunindo talento, esforço, num só lugar.

3.       E  a linguagem dos bytes neutrinos vão avolumando conhecimento, pesquisa e consecuções práticas de arrepiar o gênio da física quântica, Sir Heinstein. Depois dela o mundo não foi o mesmo, e hoje estamos reféns da tecnologia de ponta muito além do que nossa vã ciência imagina, muito aquém donde deveríamos estar.

4.       Depois da façanha do robô Curiosity em Marte no ano passado, agora foi a vez do Philae  aterrissar no cometa 67-P. Isto após uma viagem inter estelar de 10 anos a bordo da sonda Rosetta.

5.       O Criador, anteriormente no início da vida no planeta disse o ‘crescei-vos e multiplicai-vos’ com todas as letras, formas e derivações. Foi feito, foi esforçado, foi estudado, e os cientistas em seu campo encontraram  os meios impressionantes para tais ações beneméritas , dignas de registro no livro da história humana e mais propriamente no Gênesis.

6.  Nesses simples traços não consigo abarcar esta era nossa, locupleta de surpresas agradáveis, de conquistas democráticas, de partilha de tecnologia, mas também de acanhamento da psique humana. Por isso deste trampolim amistoso pulo para nosso chão doméstico e de repente entro num pesadelo acordado ao folhear os matutinos, ao assistir aos jornais televisivos, ao conversar com meus chegados das ruas paulistanas.

7.       Parece que  a praga do ‘Phishing’ eletrônico em determinado momento abduziu a cabeça de tanta gente formada e ‘ phizada’, gente nos cargos políticos, nas empresas, nos postos de direção nacionais que se uniram para surrupiar o erário público.

8.       Não sei precisar ao certo este fenômeno dispar,   me ajude irmão(ã) diletos a equilibrar a balança de meu pensamento empírico no sentido de não endoidecer ao ver a preclara republica federativa às voltas com tantos fatos de carácter corrupto minando o bem comum maior inerente a mais de 207 milhões de brasileiros.

9.   É de pasmar o grande monarca Pedro II, Dr. Rui Barbosa, e tantos e tantas heróis e heroínas da brasilidade que nos perguntamos: é o fim da pátria amada? Ou após estas horas tristes do esboroamento geral da fuselagem virá o dia em que a paz, a harmonia social, a abastança na mesa, na saúde, na educação, na segurança se tornarão a marca de um povo gigante em sua natureza, hospitaleiro, empreendedor, pacato e munido de fé em seu porvir.

10   Que poderá se ‘areunir’ em torno de sua constituição, de seus valores de honra e lealdade, solidariedade e calor humano e dizer em coro; ‘ SOMOS BRASILEIROS COM MUITO ORGULHO, COM MUITO AMOR’.

11.   Ouvi este esboço de grito em junho do ano passado nas ruas soberanas e sei que ele era verdadeiro, por isso  canto esses versos na humildade, e confesso ser fugaz o som de quaisquer letras ou literatos, ou políticos, ou padres, ou magistrados, ou povo se não estampar na sua essência o que devemos ser, se somos de fato no dia à dia do Brasil continente: gente simples, verdadeiras, consequentes, solidárias, acaloradas que não abaixam a cabeça,  que sabem quem são  os vendilhões do templo pós moderno da Res Publica, que abjuram os Iskariotes da situação, e não pactuam com a corrupção em voga e lutam para reverter o quadro contrário e no lugar dele redesenhar o destino verde, amarelo, na claridade do céu azul do cruzeiro do sul.

12.    Seremos meras figuras de proa, destinadas ao ralo da história se no nosso peito não aflorar a indignação, já há muito ‘sentimos frio da desgraça’ percorrer a coluna da nação brasil, já há muito a vimos enleada no maldito espectro da corrupção, já há muitos vivenciamos um vírus ‘phishing’ minar suas veias mestras, já há muito parafraseando o poeta decano, a vimos passar pela vida e não vivendo o que realmente seu desígnio pátrio a elegera para ser tudo em todos!

13    O que temos para hoje? Nada a comemorar, mais muito e muito a lamentar. Mesmo assim não perdemos a esperança de dias melhores para a imensa prole de 207 milhões de brasileiros, agregados outros irmãos nossos advindos de toda a parte do globo,, e afins com nosso destino de nação soberana, auto determinada a vencer seus obstáculos homéricos e implantar a era da sustentabilidade, do progresso, dos valores pátrios, capitaneados não por mãos trêfegas de brasilidade mas por peitos varonis e sôfregos de ordem constitucional.

14   O brasil beira ao seu gólgota, carrega sua cruz, mas sabe que depois desta era de trevas, virá a ressureição do novo tempo, para o bem de todos indistintamente... Duvida, irmão(â)? Eu não! Pois se não fora assim melhor seria que fechasse suas pérolas em conchas e se aliasse ao princípio do mal. Que fosse dormir em sua cama de pregos e não acreditasse em sua própria grandeza.

Abraços de união!

Helder Tadeu Chaia Alvim