Fluência -Demência-Persistência-Paciência, quatro pontos de um só destino!
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Vida que flui, ida que se dilui, ambas alternadas de dilemas,
costuradas de sistemas, subsidiadas nos temas,
a meu ver nada mais que influências desmedidas X tolerâncias percebidas.
Assim o tempo pasa, o relógio corre e o sábio se envolve em seus devaneios nobres.
Lá na frente o mundo descobre o quanto seu coração era forte.
Sorte de muitos, tristeza de tantos, alegria de poucos, quando vivo era louco, hoje coberto de louros... Assim eu digo: tempo esquisito, benquisto, "maldito"!
Quando se verá da soleira a vida fluir de outra maneira e o bom senso voltar altaneiro.
O ponto de junção restaurado, as falas não enquadradas e a serviço da humanidade, o equilíbrio renovado, a paciência divulgada, a persistência prestigiada.
Se dependesse do Grande Poeta dos versos perdidos, talvez o mundo se esvaziasse da falsa ufania, dos apanágios existênciais, do palavreado vazio, percebesse mais a transitoriedade das
coisas, as influências inócuas, os melindres desnecessários, os ardis subliminares, enfim:
o tudo, o nada, o ter, o ser...
Visualizasse em queda livre a tão sonhada tecnologia, o materialismo virtual, o diálogo pulverizado, a tênue barreira da morte e vida, a violência requintada e no ápice de sua
deletéria tenacidade.
Ah! se um categórico não fôsse de encontro à maldade generalizada e deflagrasse potencias de
alma adormecidas, a situação se resolveria e o mundo conheceria a tão sonhada paz sem anomalias.
Helder Chaia Alvim
Deixar a palavra impressa acarreta responsabilidades e a probabilidade de ser compreendido, a meu ver, fica um tanto obnubilada, se a essência não for bem limada. Do que adianta elaboração exaustiva se a locomotiva do pensamento não acompanha a inspiração e a aparência carrega consigo a ausência de uma cantiga suave. Não sei se a hora é propícia, só há um jeito de saber, falando agora, pois o anoitecer da vida bate à minha porta.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
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