... e quando os tios Cilinho e Carminha vinham nos visitar, nesta época moravam em Nova Iguaçu, mas não esqueciam dos sobrinhos e uma vez por ano chegavam de mansinho e íamos perambular pelos íngremes caminhos da Fazenda Pirineus.
- Tio gosta de garapa?
E ele respondera de imediato
- Sim (certamente saboreando a prometida caneca do caldo de cana abençoado)
- É... porque lá em casa não tem não!
Na sua simplicidade e bondade tio Cilinho apenas esboçara um leve sorriso e o fato até hoje merece da família risos e recordações mil!
E o sertão das pacas e irerês, das pinguelas, dos segredos sem apreço já não é mais o mesmo...Acabou sua emoção e alegria, a energia elétrica chegou, depois do rádio transmissor o povo se entretém com a tal televisor, estribo de prata foi trocado pela zoada esquisita do caminhão movido à diesel, a palavra empenhada não valerá um libra na balança, embornal não terá mais valia no plantio, nem arado serventia no plantio, a cigarra coitada continua saudosa cantando nas tardes ensolaradas...
E este mínimo das letras depois de muito chão continua arranhando seu diapasão, com um pé na cidade grande e outro no amado sertão que continua vivo lá no cantinho de seu coração de menino irriquieto...
Obrigado gente sensata!
Rimas de um Personagem...
Helder Tadeu Chaia Alvim
- Tio gosta de garapa?
E ele respondera de imediato
- Sim (certamente saboreando a prometida caneca do caldo de cana abençoado)
- É... porque lá em casa não tem não!
Na sua simplicidade e bondade tio Cilinho apenas esboçara um leve sorriso e o fato até hoje merece da família risos e recordações mil!
E o sertão das pacas e irerês, das pinguelas, dos segredos sem apreço já não é mais o mesmo...Acabou sua emoção e alegria, a energia elétrica chegou, depois do rádio transmissor o povo se entretém com a tal televisor, estribo de prata foi trocado pela zoada esquisita do caminhão movido à diesel, a palavra empenhada não valerá um libra na balança, embornal não terá mais valia no plantio, nem arado serventia no plantio, a cigarra coitada continua saudosa cantando nas tardes ensolaradas...
E este mínimo das letras depois de muito chão continua arranhando seu diapasão, com um pé na cidade grande e outro no amado sertão que continua vivo lá no cantinho de seu coração de menino irriquieto...
Obrigado gente sensata!
Rimas de um Personagem...
Helder Tadeu Chaia Alvim
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