terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Vidas em sobressalto

Cancioneiros do infinito


 Vidas em sobressalto sobre o palco é algo muito fidalgo,o que me dizem? Ifem em foco - logo! Idas e vindas para o alto. Não sei quem é maior Melchior- Gaspar - Balthazar cancioneiros do cordeiro, herdeiros do infinito, caminhantes do deserto, por certo, heróis.

Invencíveis, sensíveis ao belo, puro e pulchro,  homens de fé , pois zé um dia acreditaram, noites infindas peregrinaram rumo á uma luz que os conduz à verdade, à justiça sem jaça.  Por gente remota desponta uma nova aurora sem mora cheia de luz e mistério, fundada em um ser etéreo revelada para todo o hemisfério.

 Vidas em sobressaltos viveram e padeceram nesta crença e esperança, solidificada em um mistério eterno Deus de bondade espelho de sacralidade. Dunas e areias transpuseram a serpentes e tigres se opuseram a salteadores sagazes, capazes de traição intrepidamente desafiaram para cumprir uma nobre missão.

Cheios de decisão seguindo uma visão deixaram seu mundo pagão acompanhando com precisão
um astro em evolução trazendo ao mundo a solução, príncipes e potentados soldados ou não a todos admiraram com sábia interpretação, vidas em sobressaltos viveram, porque não?

No final da história que glória!  puderam contemplar ajoelhados venerar, régio menino, pequenino envolto em luz, que reluz!  Ao lado se postava baixinho rezava a virgem puríssima, Mãe Clementíssima, por todo gênero humano para que o profano se assemelhasse ao soberano.


Os extremos que não se tocam

Os extremos que não se tocam

.O bem não faz alarde. O alarde não faz bem... Esta é a fala de Andre Del Nero filho consciente de Embu das Artes, Terra que guarda segredos e berço de artistas bem no começo de sua fundação. Ele ouviu este dito de um orador sacro e concordo inteiramente com a explanação pertinente. Ainda com esta entonação solene inicio meu proseio -haja vista que o novo ano se aproxima e na fimbria do horizonte tento vislumbrar para o irmão meu camarada uma feliz jornada em 2010.

2. Mesmo porque manda a gratidão flor sublime colhida nos altos cumes da inspiração, agradecer seu olhar carinhoso, impulso valioso destas rimas soltas e livres e pretendo hoje ser conciso no que se apresente do improviso.

3. Também pretendo render minhas homenagens presentes a Google que idealiza mundos e oferece este espaço aberto para a gente tentar mudar os rumos tortos deste mundo um tanto sensacionalista e carente de conhecimento cultural, eu assumo a palavra dita.

4.Tantas vezes tenho escrito neste Blog, espaço atraente e sério este, uma maneira diferente e democrática de se comunicar. Ele franqueia a quem quiser com responsabilidade, abre as portas com generosidade às postagens de diferentes nacionalidades. Não é à toa que se tornou um gigante insuperável on line conquistando o ranking dos melhores em 2009. E em 2010 vai continuar prestigiando os autores e suas criações.

5. Depois dos agradecimentos passo aos decibéis que pululam indiscriminadamente no vozerio da poluição sonora e penso não ser de muita valia ao conjunto social, blazonar currículos, capacitações, graduações e um rol sem fim de especializações. A filosofia dos evangelhos traz a referência correta ao indicar:"... que a mão esquerda não saiba o que faz a direita." Se na atualidade sobram lentes e phds, faltam ações práticas. Discursos, teses, doutorados e pós não conseguem solucionar as crises e problemas que se avolumam a cada instante.

6. Na política o marketing elaborado enfeita o pavão às vesperas das eleições e conduz o eleitor pela emoção. A razão não entende como os recursos públicos vazam pelo ralo e enriquecem uns em prejuizo irreparável à população. Vemos projetos tramitar de melhoria social, mas na prática a plástica esquece da moradia, escola, segurança e saúde de nós, povão!

7. O impostômetro aumenta com a velocidade supersônica e a infra estrutura viária consome verba astronômica, tem viga caindo, rio transbordando, blecaute elétrico no ar.

8. É barra gente sensata, esclareço que não escrevo para acusar ninguém, não é meu propósito colocar lenha na fogueira, chamuscar a reputação alheia, apenas desabafo nestas linhas, faço eco do que ouvi, explano o pensamento lhano de meus co-cidadãos que auferem o tema tratado no sentir da população.

9.Tão bom seria se estivesse no meu canto, flanando aos ventos da doce poesia e literatura assistindo comodamente o crescimento econômico, moral e social de todos os brasileiros sem distinção de raça, cor e condição financeira neste meu país que admiro, que é um encanto de paciência, solidariedade, que oferece seus ombros nas dificuldades e alegra-se com nossas conquistas e sabe tão bem abrir suas fronteiras para acolher os estrangeiros que aqui querem se estabelecer com igualdade e crescer com vontade.

10.Não carecemos de divulgação alheia, precisamos é que o Brasil acorde de seu sono esplêndido e afine as cordas de suas intenções e realizações a favor do bem comum, visando antes e tudo o bem estar, a concórdia, a paz e o progresso para os seus milhões de filhos amados. E que o chão brasileiro continue a ser exemplo vivo no concerto das nações.

Helder Tadeu Chaia Alvim

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Natal iluminado

1. Chegou o Natal e a cidade de São Paulo está esbanjando iluminação. Este ano a grande metrópole realmente está maravilhosa e insuperável. É só a gente se dispor a dar um giro por aí e vamos deparar com o bom gosto e o requinte da decoração natalina. A paulista p. ex. está um charme, o Anhangabaú, parece que foi feito para você, o conjunto nacional traz a reciclagem dos artistas com muita criatividade. O Shoping Ligth montou um presépio lindo.E tem comemoração no Parque do Povo, da Luz, a ponte Octavio Frias de Oliveira traz um Papai Noel de 12 m. A mais marcante que cresce 5 m. a cada ano é a árvore de natal do Ibirapuera, que é aquilo? O Bradesco Presença presentea a cidade de São Paulo com este feito de tirar o fôlego do expectador Outros predios comerciais foram decorados á caracter. Parece que um supera o outro em equilibrio, cores e magia. E alguns veiculos pitorescos quebram a monotonia cinza do trânsito circulando festivos, tendo á bordo o papai noel sorridente. Muita gente vem visitar a cidade neste período - aliás, eleita pela revista Forbes a 3ª melhor do mundo em condições de hospitalidade, gentilezas e segurança para os turistas. Não é pouca coisa não, sô moço!!!

2. O intuito não foi só para aquecer as vendas mas percebe-se a vontade de comemorar mais um nascimento do menino Deus, nascido na manjedoura de Belém, lá na gruta, refúgio do rei David dos tempos do antigo testamento. Contam que uma estrela muito brilhante atraíra com seu fulgor reis e pastores,anjos celestes e animais terrestres. Todos a seu modo vieram adorar o Divino Infante, nascido da puríssima Virgem Maria por obra de Deus, José o Justo estava junto fazendo guarda a tão grande mistério. A Terra toda se alegrou na harmonia e clareza daquele que cumprindo as profecias veio para marcar uma nova era de graça e redenção.

3.Até hoje, passados mais de dois mil anos a lembrança destes feitos caminha com a humanidade e lança uma lufada de ar fresco em meio ao moderno caos programado. O natal verdadeiro é sobretudo espiritual, um movimeto de alma para a bondade e inocência emanadas da gruta de Belém na Judéia e que alcançou o mundo inteiro.

4. O Ano Novo tá batendo na porta da humanidade com seus desafios enormes, seus problemas cumulados, a terra necessitando de cuidados, o semelhante perdido em meio ás panacéias climáticas, corrupções, guerras e desentendimentos globais. No início da era cristã, a situação era parecida, havia o rei ambicioso Herodes, os Príncipes do povo, Poncio Pilatos de mãos lavadas, o Egito misterioso. A par disto uma luz apareceu e anunciou:"Gloria a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade." Abrir o coração para o natal é o primeiro passo para a tão almejada mudança que está ás portas. É o movimento do Senhor dos Tempos "que os ventos e as tempestades obedecem."

5. Se não a gente corre o sério risco de perder o bonde da história ou desembarcar na estação errada. A vida passa, já passaram dois mil anos e Deus continua o mesmo observando o desenrolar dos acontecimentos, a mão torta da humanidade, as ambições loucas do consumo exagerado, a falta de fé nos mistérios empíreos.

6.Vamos esperar mais juízo na cabeça dos homens e que eles se disponham a atinar mais para seu destino imortal, sua alma criada a imagem e semelhança do criador e que procurem no ano bom restaurar a moldura quebrada e tingir os contornos de um brilho totalmente novo. Se isto não acontecer estará encrencado o que realmente não deseja este poeta mínimo que pretende escrever coisas boas e não desavenças atoas.

Helder Tadeu Chaia Alvim

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A temperatura está alta...

1. É, fio o andar da caruagem não se apresenta nada bom. Mais uma vez acho que estamos ferrados, desculpe-me o palavreado, mas não encontro outro termo mais apropriado para definir a atual situação do que está se desenrolando em Copenhague. Lá a proposta do país que sedia a reunião é para beneficiar os grandões do planeta, meu pai já dizia que galinha carijó só gosta de ciscar para debaixo das suas asas, ti, ti, ti. Os países top do mundo são os maiores responsáveis pelo efeito do A.G. O que a gente vê, pelas notícias divulgadas é que parece que os primos pobres estão mendigando donativos para fazer frente ao acordo. Eles tem interêsses de colaborar e minorar a situação caótica que está levando os esquimós em pensar de adquirir geladeiras para o paulo norte.


2. Os tais fundos verdes, estão mais para quentes se não sairem do papel terá sido em vão esta
badalada conversa na Dinamarca acerca do aquecimento global. Engraçado parece que atiraram primeiro na mãe terra para depois perguntar em que grau está o ferimento dela e ainda pousam de bom moços para as câmeras ajudando a cicatrizar a ferida quase sem cura do planeta terra, tão pequeno na imensidão sideral, tão grande nos desígnios que Deus idealizou ao criá-lo e esparramou em simetria perfeita tanta harmonia na natureza.

3.Os cômputos exatos definem uma quantia de 300 bilhões por ano para salvar a terra. E o Banco Mundial seria o responsável para administrar o tal fundo( conf. Diário do Comércio 10/12/2009: "Aumenta a fenda entre países ricos e pobres: Nações em desenvolvimento acusam proposta dinamarquesa de privilegiar o domínio e a supremacia dos paises desenvolvidos."


4.Não adianta mudar de ares, ir para lugares mais chiques, tem panela pequena, média e grande em qualquer ambiente. E há muito as riquezas destas nações foram cozidas e fornecidas com a lenha da expansão colonialista do passado. Devolver-nos umas migalhas que sobraram seria o início de resgatar as dívidas antigas e num todo a terra agradeceria. Agora em nome do ar quente global estabelecer hegemonias outras, é complicado ao máximo. Só o futuro poderá dizer a quem interessa o degelo? Que atividades remuneradas poderão advir daí? Uma coisa eu sei ao esquimó e ao urso polar é que não é!

5.Voltando ao nosso terreiro, pensei cabisbaixo, sempre baseado em dados reais de nosso chão brasileiro ( Conf. Adriana David - Diário do Comércio, 27//11/2009 "... a arrecadação tributária em tempo real, alcançará a marca de 950 bilhões hoje, por volta das 17.30,hs." avaliando mais a fundo ela diz: "... seria possível construir cerca de 46 milhões de casas populares de 40m² cada uma, 79 milhões de salas de aula equipadas e 947 mil quilômetros asfaltados de estradas."

6. Então pensei que bom seria se em vez de mendigar atenções dos homens de botas altanadas, nossos representantes legítimos colocassem na pauta de suas realizaçôes a vontade prática de destinar uma precentagem destes impostos de forma constitucional a favor da questão climática?

7.Toda pergunta procedente merece uma resposta, uma análise criteriosa, por mais que este blog mínimo seja desconhecido, fica a pregunta a quem possa solucionar. Uma resposta desajeitada atingiria não só a mim, mas aos milhões de brasileiros plugados na realidade enunciada. Em coro com o Sudânes Di-Aping,entendemos que o aquecimento global "Se ... é o maior risco enfrentado pela humanidade..." O jeito é aguardar e esperar que o bem prevaleça para que a Terra não desfaleça!!!

Helder Tadeu Chaia Alvim

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O PrincÍpio de Imparcialidade

1."Mercosul não reconhece novo governo de Honduras."(conf. Diário do Comércio 9/12/2009 -política pág 5) ... "consideram inaceitáveis as graves violações aos direitos humanos e liberdades fundamentais do povo hondurenho." Bem é isso que os signatários declararam " em comunicado especial'. Não posso concordar pois o pivôt da crise hondurenha foi o próprio Sr. Manuel Zelaya que infringiu artigos da constituição daquele país. Então a suprema corte decidiu afastá-lo e a crise se estendeu, em 21/09/2009 Zelaya voltou da Costa Rica e asilou-se na embaixada brasileira com anuência do governo brasileiro, é claro. Bom, os bastidores da logística que facultaram as chaves da imunidade diplomatica ao Sr. Zelaya e a sua comitiva seria um capítulo à parte que não pretendo relatar. A mídia cobriu o caso em tempo real e as opiniões se dividiram.

2. No entanto uma pergunta paira no ar. É que para além do episódio em si, que já está encerrado, Honduras tem um novo presidente:Sr. Porfírio Lobo , eleito recentemente pelo sufrágio popular e ponto final. Há quem interessa? A que interesses serve a isto tudo? Um não categórico dado pelo judiciário e o povo hondurenho parece esclarecer. Honduras não quer ingerências outras em seu solo. Ela sabe cuidar bem de si e de seus interesses, tem leis que regem sua constituição.

3. Na condição honrosa de cidadão brasileiro, poeta interiorano, posso opinar que a diplomacia brasileira deixou a desejar neste particular em público. Logo o Itamaraty, tão bem conceituado em sua longa trajetória de arbitragem e diplomacia impecáveis, tomar partido em um assunto que diz respeito a soberania de outro país. Sem dúvida esta posição tomada públicamente deixaria Dom Pedro II e o Visconde de Rio Branco, pasmos!

4.O ideal seria que decisões deste quilate fossem tomadas após serem referendadas por um colégio de conselheiros, isentos de partidarismos,não podemos nos dar ao luxode brincar com o fogo, deixar os outros em maus lençóis, arranhar nossa posição de imparcialidade no concerto das nações. O adágio popular traz uma modinha bem brasileira que diz: "chô chuá, cada macaco no seu galho..." E o da nação verde e amarela necessita de cuidados especiais a saber: poda regular, irrigação controlada, menos exposição ao sol, correção da aridez do solo, adubação adequada e uma infinidade de outras iniciativas vitais e não é interferindo aleatoriamente no quintal do vizinho que colherá frutos opimos de harmonia, soberania, consenso e justiça social. Dar uma pancada no cravo, outra na ferradura é complicado, pois o coice do cavalo de nome história poderá nos arremessar para fora do páreo.

5. Nossa lição de casa está por fazer, e não é com dois pesos e duas medidas que as coisas se resolverão. O governo deve refletir a vontade popular e o princípio de não interferência em assuntos de outros países é fundamental na democracia moderna. Ser imparcial não é concordar sempre e sim deixar a condução da soberania ao livre arbítrio de cada um. Não é o que vemos. A nossa balança brasileira está com a tara desregulada, para Zelaya tudo, para as resoluções da Onu sobre o Sri Lanka e a Coréia do Norte, nada!

Helder Tadeu Chaia Alvim

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A coruja solidária e o vozerio sem alma

1. Uma vez uma coruja solidária sobrevoou certo país do hemisfério sul, pousou num galho de um velho carvalho centenário e lá fez sua morada.Vieram os ventos, dias de temperatura amena noites tremendas de tempestades, a primavera florida chegou, o outono de fartura, o invervo inclemente e o verão esbanjando mormaço quente, folias e festas brejeiras, exatamente.Os anos se passaram e agora a sra. coruja contabilizava resultados felizes, estava casada com um certo sr. coruja, responsável, um marido amoroso, um pai carinhoso, que catava minhocas nas tardes de folga para seus filhotinhos. Sua casa no oco do pau tinha lareira, varanda e despensa cheia. A convivência entre os da sua espécie era perfeita,a floresta onde habitava era um encanto, ladeada por três cachoeiras, nas tardes de calorão intenso, uma brisa mansa espargia goticulas sobre os telhadinhos verdes etodos se refrescavam a contento. A d. coruja se tornou uma espécie de 1ª ministra no seu reino encantado. Vez por outra a tranquilidade era quebrada por lobos vorazes que rodeavam soturnamente nas noites de breu. A união, a experiência e os cuidados necessários frustravam sempre as pretenções maudosas deles. E d. coruja reinava bondosamente e parecia que a felicidade de situação iria durar sempre.

2. Um dia apareceu o dito progresso com cara de poucos amigos, mandou os agrimensores medir o terreno, encostou de noite as máquinas de terraplenagem, os tratores de engrenagem e sem dó e piedade arrancou daquela paisagem o carvalho e a casa da coruja solidária. Bem que ela tentou, seu coruja brigou, protestou e foi abatido pela sanha do inimigo. Restou a coruja e os orfãozinhos sobrevoarem para outro lugar e nunca mais se ouviu falar deles. Foi uma dispersão geral, em pouco menos de três viradas de lua o reino feliz desaparecera completamente.

3. Naquele lugar surgiram prédios enormes, asfalto e motores barulhentos e a natureza então calma, amanheceu diferente, ar pesado, com gente apressada e o canto triste da coruja nunca mais foi o mesmo pois o vozerio sem alma anulou sua aura e a destinou para o destero sem volta.

4.Moral da história: Coruja que gava o toco fogo nela. Mas aquela que é amiga, que do alto do toco espreita o perigo, prepara-se para ele, alimenta seus filhos, foge da confusão, é justa e solidária no seu cercado, aplausos para ela.

5. Vou lá... se porventura encontrar-me com a coruja solidária, mando um recado cifrado em forma de verso rimado.

Helder Tadeu Chaia Alvim

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O Universo on line e um lugar ao sol

1.Outro dia postei um comentário num espaço aberto que encontrei por acaso na internet. Não pretendo citar a fonte, não vem ao caso e não costumo mais ligar para estes descasos, a gente escreve e deve saber que sempre existirão pontos de vistas conflitantes por parte daqueles que julgam deter todo o conhecimento, mas na verdade querem para si uma espécie de parnaso. Tudo que discrepa de sua pseudo bondade incomoda qual uma cama de pregos.

2. Bom em lá chegando comecei a desenvolver um raciocínio acerca de uma infância distante e feliz, perdida nos tempos remotos, sem volta. A intençaõ era clara, pretendia publicar no formato sugerido meus simples poemas. Eles discorriam sobre a era antiga e outras cantigas.

3.Pois bem, terminada a tarefa, suspirei agradecido, as lembranças emotivas não me abandonaram e os capítulos jorraram em profusão, tudo tava lá retratado com cuidado e atenção. Depois esbocei a capa do livro com direito à sub-título. Levei um tempão alinhavando o acordão. Não foi difícil a elaboração, as histórias estavam bem guardadas na memória e pularam para as páginas em branco formando a seu jeito os capítulos, dando forma e cores para deleite dos amáveis leitores.

4.Salvei a página e pensei alto: que gente bacana esta aqui desta roça grande chamada São Paulo, não faz pouco caso destes escritos interioranos, acolhe-nos e nos estimulam a microfone aberto a declamar a comunicação em suas multiplas formas e versões.

5. Prá que? Qual não foi a minha surprêsa no outro dia ao acessar a página mencionada o texto que fora na véspera embalado pela voz da ventania , inspirado na linguagem da louçania, havia desaparecido. O motivo não sei explicar. A cho que não entendi a proposta, sem respostas deixei prá lá. Aprendi a lição de que não se deve meter a colher de pau aonde não é chamado... Talvez, na melhor das hipóteses, não apreciaram o meu guizado preparado na panela de barro e a poeira da estrada incomodara seus olhos sensíveis. E os vagalumes solidários, mais uma vez, não encontraram o brilho favorável, se retiraram para o seu canto rústico, porém, iluminado.

6. Não faz mal, são as regras pré estabelecidas, a regularização bendita; voltei, quer saber é rapidinho sô para o meu terreiro, nas doces paragens que passa boi, passa boiada, lá nas planícies solitárias onde posso calmamente postar, interagir e receber comentários sem preocupar de perder o vôo do meu chegado, o joão de barro.

7. Uma coisa aprendi, o universo on line pertence a todos, há sempre lugar ao sol, se faltam oportunidades, sobram pensamentos a espera de divulgação.Eles vão continuar tangendo as cordas ousadas da inspiração, ouvidos colados ao diapasão, anunciando a voz do coração, cultivando a união inter racial, almejando a cada dia que raie para a humanidade o mundo bom onde as rimas e as canções permeiem a vida das multidões, sem maiores pretensões, trazendo acertadas soluções.

8. O tom desta nossa conversa, amigo de naipe poeta, não carrega melindres ou ofensas nos termos propostos, longe de mim rezar nesta cartilha, apenas partilho consigo o motivo interrompido e se quizer me encontrar estarei à disposição in loco neste blog da Google, para continuarmos a trocar idéias, esquentar a prosa sem hora para terminar. Saiba que o considero irmão do coração e há muito tornou-se partícipe de meus sonhos e sua amizade sincera enriquece este quase poeta e seu canto singelo, se o quero por perto é por certo que temos muito em comum.

9. Ao clicar neste blog do Eldão( rimas de um poeta mínimo) vejo , amigo que você tem dado vida aos versos mimados, passando energia boa, não é à toa que contabilizo resultados; ao receber suas críticas sempre pertinentes, seu olhar se faz presente e não deixa morrer os anseios deste poeta de esquina. Obrigado mais uma vez por você ser este cara bacana que irradia simpatia e ilumina sempre estes poemas livres.

10. Na próxima parada a gente se vê, a grande orquestra da vida não para nunca seu concerto divino e o maestro e sua batuta tem pressa em reger melodias e espalhar a compreensão sem limites de que a perfeita harmonia está na diversidade.

Helder Tadeu Chaia Alvim

O cacarecado x ativismo do senso comum

  O cacarecado x ativismo do senso comum O momento estonado traz um viés de tudo ou nada, uma espécie de negação das verdades absolutas em p...