terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O Universo on line e um lugar ao sol

1.Outro dia postei um comentário num espaço aberto que encontrei por acaso na internet. Não pretendo citar a fonte, não vem ao caso e não costumo mais ligar para estes descasos, a gente escreve e deve saber que sempre existirão pontos de vistas conflitantes por parte daqueles que julgam deter todo o conhecimento, mas na verdade querem para si uma espécie de parnaso. Tudo que discrepa de sua pseudo bondade incomoda qual uma cama de pregos.

2. Bom em lá chegando comecei a desenvolver um raciocínio acerca de uma infância distante e feliz, perdida nos tempos remotos, sem volta. A intençaõ era clara, pretendia publicar no formato sugerido meus simples poemas. Eles discorriam sobre a era antiga e outras cantigas.

3.Pois bem, terminada a tarefa, suspirei agradecido, as lembranças emotivas não me abandonaram e os capítulos jorraram em profusão, tudo tava lá retratado com cuidado e atenção. Depois esbocei a capa do livro com direito à sub-título. Levei um tempão alinhavando o acordão. Não foi difícil a elaboração, as histórias estavam bem guardadas na memória e pularam para as páginas em branco formando a seu jeito os capítulos, dando forma e cores para deleite dos amáveis leitores.

4.Salvei a página e pensei alto: que gente bacana esta aqui desta roça grande chamada São Paulo, não faz pouco caso destes escritos interioranos, acolhe-nos e nos estimulam a microfone aberto a declamar a comunicação em suas multiplas formas e versões.

5. Prá que? Qual não foi a minha surprêsa no outro dia ao acessar a página mencionada o texto que fora na véspera embalado pela voz da ventania , inspirado na linguagem da louçania, havia desaparecido. O motivo não sei explicar. A cho que não entendi a proposta, sem respostas deixei prá lá. Aprendi a lição de que não se deve meter a colher de pau aonde não é chamado... Talvez, na melhor das hipóteses, não apreciaram o meu guizado preparado na panela de barro e a poeira da estrada incomodara seus olhos sensíveis. E os vagalumes solidários, mais uma vez, não encontraram o brilho favorável, se retiraram para o seu canto rústico, porém, iluminado.

6. Não faz mal, são as regras pré estabelecidas, a regularização bendita; voltei, quer saber é rapidinho sô para o meu terreiro, nas doces paragens que passa boi, passa boiada, lá nas planícies solitárias onde posso calmamente postar, interagir e receber comentários sem preocupar de perder o vôo do meu chegado, o joão de barro.

7. Uma coisa aprendi, o universo on line pertence a todos, há sempre lugar ao sol, se faltam oportunidades, sobram pensamentos a espera de divulgação.Eles vão continuar tangendo as cordas ousadas da inspiração, ouvidos colados ao diapasão, anunciando a voz do coração, cultivando a união inter racial, almejando a cada dia que raie para a humanidade o mundo bom onde as rimas e as canções permeiem a vida das multidões, sem maiores pretensões, trazendo acertadas soluções.

8. O tom desta nossa conversa, amigo de naipe poeta, não carrega melindres ou ofensas nos termos propostos, longe de mim rezar nesta cartilha, apenas partilho consigo o motivo interrompido e se quizer me encontrar estarei à disposição in loco neste blog da Google, para continuarmos a trocar idéias, esquentar a prosa sem hora para terminar. Saiba que o considero irmão do coração e há muito tornou-se partícipe de meus sonhos e sua amizade sincera enriquece este quase poeta e seu canto singelo, se o quero por perto é por certo que temos muito em comum.

9. Ao clicar neste blog do Eldão( rimas de um poeta mínimo) vejo , amigo que você tem dado vida aos versos mimados, passando energia boa, não é à toa que contabilizo resultados; ao receber suas críticas sempre pertinentes, seu olhar se faz presente e não deixa morrer os anseios deste poeta de esquina. Obrigado mais uma vez por você ser este cara bacana que irradia simpatia e ilumina sempre estes poemas livres.

10. Na próxima parada a gente se vê, a grande orquestra da vida não para nunca seu concerto divino e o maestro e sua batuta tem pressa em reger melodias e espalhar a compreensão sem limites de que a perfeita harmonia está na diversidade.

Helder Tadeu Chaia Alvim

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