segunda-feira, 23 de maio de 2016

humorizando a crise

humorizando as guelras
1.      A fessora perguntou a Joãozinho: - me defina a ordem anura da classe dos anfíbios, dê um exemplo daquele que inicia a vida na forma aquática, respirando pelas brânquias, Joãozinho pensou uns instantes, a turma ficou olhando o colega, e ele respondeu: - A senhora está se referindo ao sapo! – Muito bem então porque você citou este batráquio? – A senhora não vê o jeitão dele ! ! !
2.      Tive a mesma impressão hoje ao refletir sobre a crise que se abateu sobre Brasil, e a que a mídia tem ocupado grande parte de sua grade em seus noticiários, atualizados a cada hora que escoa, a cada nova denuncia de corrupção, a cada passo do governo interino.
3.      Está bem difícil para os comuns da sociedade, como é meu caso, digerir toda esta matéria e mesmo entender a quanto anda a verdade dos fatos. Parece tudo muito confuso, e o é de na realista troada da locomotiva brasil, um pais de dimensão continental, de uma fartura de grãos impressionante, de povo batalhador, de riquezas in natura artis, de flora e fauna exuberantes, de um potencial econômico até então invejável.
4.      A gente faz poesia, matéria não consumível, e não vive dela, a gente não preiteia cargos e entrevista, e sequer temos isenções fiscais para publicar os versos escritos ao amanhecer.
5.      Pois o poeta já teve um pé na helênica pátria, conheceu gregos e fenícios bem lá no inicio de sua jornada de inspiração. Alheio ao ter, busca incessante o mundo do ser, mas não deixa de captar as dores, crises, tristezas de seu tempo, é do mesmo material humano de seus contemporâneos, se sonha com o mundo bom, não quer para si uma espécie de parnaso , mas quer dividi-lo com os demais.
6.      Acredita na polinização da grande arte, no equilíbrio e beleza que ela traz em seu bojo, e almeja com todas as veras de seu coração que o que for bom para hum dever ser igualmente bom para todos. Se não, não vale a pena viver, se não puder compartilhar seus versos, ver seu povo feliz e realizado em suas aspirações maiores de alma e corpo.
7.      E essa crise com o jeitão que se estabeleceu está mexendo com a cabeça dos brasileiros, tirando-lhes o natural sorriso dos seus rostos e provocando depressão profunda, quiçá comoção social.
8.      De tanto observar as eras históricas, desde a antiguidade, passando pela clássica, moderna e pós, não se torna difícil emitir uma opinião a respeito e se temos a expressão livre porque não usa-la com juízo e gosto pensado? E  emitir um alerta, interagir muito para tentar entender o que hora os brasileiros tem diante de si.
9.      Torna-se para qualquer cidadã (ão) de bem se expressar a alto e bom tom seu desacordo com a crise sistêmica que se instalou na politica doméstica da sua e nossa pátria de eleição. As ruas soberanas já fizeram á partir de junho de 2013, e certamente vão retornar à sua tribuna de protestos enquanto os parlamentares não sinalizarem o rumo certo que será o destino de mais de 207 milhões de habitantes da republica federativa do Brasil, instalada em 1889 pelo Marechal Deodoro da Fonseca que apeou do poder D. Pedro II, e sua monarquia parlamentarista.
10.  O que o brasil menos precisa na hora presente é de xingatórios, ódios de classes, provocações fortuitas, mas sim de muita clareza por parte de seus parlamentares, muita força de vontade, muita competência, muita união cívica  honestidade e visão largas de interesses do bem comum , pilar da verdadeira democracia.
11.  Precisa sepultar a corrupção endêmica e com ela todos aqueles que em vez de pensar o Brasil, pensaram  o poder pelo poder, tramaram a bancarrota de sua economia, corromperam e deixaram-se corromper afainado verbas que por si só pertencem ao erário publico e que conscientemente deveriam ser destinadas ao crescimento, a  organização do estado enquanto nação autodeterminada, à saúde, educação, cultura, segurança e transportes de qualidade e tantas outras iniciativas de cunho estritamente constitucional.
12.  A América Latina passa por um período de mudanças, de reinvenção politica, de reinvidicações por parte do povo de cada pais hermano. Haja vista a Argentina, mais recentemente. E por que insistir em uma forma de governar arcaica, populista, obsoleta, assistencialista que envergonha e escraviza toda uma nação, como é o caso frisante e gritante da Venezuela?
13.   Gente sensata, dignitários políticos, poderes constituídos, por favor arejem o ambiente com a brisa saudável do bem comum, e seus nomes serão inscritos no livro da vida, e o tribunal inafiançável da história os aguarda com louros e encômios vários. A não ser assim a mesma historia, ‘ mestra da vida’, no dizer de Heródoto os julgará a ferro e fogo, como sói aconteceu com tantos títeres do passado remoto e recente.
14.  Se algum dom o poeta recebeu do autor da vida, se amealha  inspiração, ele está a serviço de seus irmãos, e tanto lhe permite a ocasião devolve à mãe arte em forma de gratidão, e abraça cada irmã ( ão ) brasileiro e lhes augura que a esperança nunca morra em seus corações, e que a brasilidade renasça a cada dia em dia em forma de luta cívica, em forma de respeito as instituições democráticas, ao estado de direito e aos poderes constituídos.
15.  Certo que está má fase vai cessar, e no seu lugar vai surgir um lindo dia de bonança, fartura, progresso sustentável e clareza de vistas, e ações profícuas e benéficas em solo brasileiro. Somo todos um, cada um na sua parte amando o Brasil que no conjunto vai surgir ainda muita coisa boa no terreirão da pátria amada. ‘Rumorizar’ a crise presta um desserviço ao Brasil, humorizar faz bem! Ruborizados já estamos! Agora o melhor mesmo e faze-la cessar de vez! E que o seu jeitão ‘esquesito’ se esboroe bem longe, de preferencia nos quintos do inferno!
16.  Doa quem doer, nada pessoal, afete quem tiver culpa no cartório, qualquer que seja o partido e políticos envolvidos, pois assim o Brasil acerta o prumo da brasilidade, Brasil ame-o e se não tiver compromisso com a estrita e cristalina verdade dos fatos, por favor: deixe-o em paz seguir seu destino de nação livre e soberana, visse!

‘ é junto dos bão que a gente fica mió
                                                            Guimarães Rosa
Subscrevo- me atenciosamente,
Helder Tadeu Chaia Alvim

Poeta minimalista

farândolas, feixes e talhas

      Farândolas, feixes e talhas...

 Haja o que hajar, já dizia Luís de Tânia, de façanha conhecida em Matumbu, zona da mata, dono de uns litros de terra naquelas bandas, de poucas palavras, semblante calmo, vivo que nem ele, ninguém conseguia enrolar aquele bom caboclo, cuidava de seu recado, tinha filhos criados, mulher prendada, umas aras de café, plantava  milho, arroz, feijão, no mais não gostava de meias palavras.
 Contam que um dia de domingo bem cedo enquanto arriava o cavalo baio para ir no povoado fazer sua devoção, causa de que era a festa da padroeira, pois bem na curva do espigão enxergou a poeira levantada, e quando pensou que não apareceu no terreirão uma rural comendo diesel, era o prefeito Benedito de Sá,  chegando todo num terno de linho acompanhado de seu cabo eleitoral o tenente Moacyr Cisneiros.
 E o diálogo travou-se em tom formal e vago pois  a autoridade e o mando do coronel Benéssa, como era conhecido, foi direta: - Dia seu moço,- Diaa, seu prefeito, e tenente Moassa, a que devo a honra desta visita? – Há pois vim aqui hoje para conversar com o amigo, a proposito das eleições, o seu moço sabe que estou me reelegendo para mais um mandato.
.  - Seu coroné sei sim, a disputa tá acirrada, tão falando na venda do Juca Santana, vamo entrar: Alzira, mulher serve um café pros moços aqui! – sabe como é, né..., - sei não mas para o prefeito a modi que se abalar até aqui na serra dos Pirineus é porque o caso ta perigando.
  – Seu moço, os tempos mudaram... quantos votos  seu moço me arruma? E a conversa seguiu amena, entre uma caneca de café e outra o prefeito soltava gostosas baforadas do charuto, já certo que convenceria o caboclo e toda a família a votar nele, e promessas não faltariam como sempre...
.  – Que me alembre a ultima vez que politico pisou nestas bandas a Maria fumaça ainda funcionava, bem a umas 10 viradas de lua, haja o que hajar não tá certo não!
.  O prefeito não se fez de rogado, disfarçou um riso, mudou logo de assunto, e perguntou das plantações, época do semeio certo, ocupação dos filhos.
.  Luiz de Tânia, proseou um pouco, e depois continuou: - Esse povo aqui coroné vive abandonado, não tem estrada pavimentada, nem escola, muito menos  posto de saúde no Arraial das Neves.
9.  Seu moço, não se preocupe vamos providenciar tão logo eu seja reeleito para mais um mandato, pois sei bem que vocês precisam de mim.- Mas seu coroné, com todo o respeito, ano passado o Sr. inaugurou uma ponte que não existia  no rio novo horizonte, saiu no Jorná da Estância alto da serra, meu menino leu pra mim!
.Intrigas da oposição, seu moço,,,- Sei não sô coroné,  do jeito que sua conversa tá fazendo curva nem vamo receber os pé de café que arranquemos! E a RFSS não vai voltar nunca, e o desmatamento ilegal vai ficar sem punição, ah é?
.– Bom, seu moço  a gente... mas não se avexe não, e eu conto com o amigo! – Na verdade seu coroné eu não conto com o senhor, mas se descer a serra pelo espigão do norte vai passar na fazenda Santa Inês, e acho que lá vai  encontrar  seus eleitores de cabresto, disse Luis de TÂNIA com uma pontinha de ironia.
.– Passar bem seu moço, senhora Alzira o café tava saboroso... E logo se viu aperreado para ir embora, e foi o que fez, desta vez preferiu dirigir ele mesmo, eh eh eh. E lá se foram o  prefeito coronel Benedito de SÁ e seu fiel assessor Tenente Moacyr Cisneiros, por essa não esperavam, um caboclo com a franqueza à flor da pele, e tudo que tinha dito era verdade!.Atravessaram o mata burros, e logo o espigão estava à sua frente, reduziu a marcha e desceu a vertiginosa serra dos Pirineus naquele dia de domingo, aqui e acola uma preá saltitava a beira da mata assombreada pelas quaresmeiras, juás e angico rosa, lá longe já avistaram a estância Santa Inês, buzinou, e quando não parou a Rural, e o som se  ouviu: bé né, be né, bé né.
.Pulou logo do carro, tirou o chapéu, e gritou alto, coma vai senhor! Como vão? Andou um pouco, rodeou de novo o carro e o som continuava chegando: bé né, bé né, bé né, muito som, e o prefeito imaginou para ele aquela recepção de seus eleitores.
.Qual foi sua surpresa, que na curva apareceu um bode velho, e atrás uma malhada de cabras berrando bé, bé, bé , bé bé bé, bé, bé bé, bé.A estória se verídica ou não correu o mundo, provocou muitas risadas e não rendeu os votos ao prefeito mas esta lenda do sertão  queria simbolizar realmente a politica, e toda a farândola comum naquele tempo não muito diferente do nosso também.
.Pois é, depois de muito chão, lembrei hoje não sei porque da velha   politica de antanho, parece um tempo igualinho ao nosso, se não fosse  a era digital, a cidade de luz néon, diria que a arte de governar é a merma, só mudou de personagens.
Que saudades que tenho de meu sertão iluminado por figuras como Luiz de Tânia, Torquato Dias, Fortunato Alvim,d.Alzira  e tantos outros e outras, gente simples, mulheres valorosas, caboclos fortes, que ninguém conseguia enrolar.
.O tempo deles passou, o do prefeito Bené também, o sertão se desfez, o sonho de eldorado na cidade grande abduziu aquela gente, suas origens humildes foram esquecidas, o fogão a lenha, a prosa amena, mas algo  do espirito deles continuou contagiando a nossa época, e com a nostalgia veio a certeza que muitos mantém até hoje a clareza, a simplicidade e vivacidade do caboclo Luis De Tânia, e outros e outras herdaram a sutileza escusa de  Bendito de Sá, o coronel e prefeito de Roseiral do Norte.
.Eh amigas(os) que repartem comigo sonhos de mundo bom, vinha dizendo que algo permaneceu na atmosfera do Brasil, que a gente sente e não sabe definir ao certo, acho que o povo conserva ainda um frescor daquelas matas, os desejos de coisas certas, um anseio de bem querença  e a politica pelo contrário escreve sua historia a revelia do bem comum, elege gente não afeita a democracia, e em determinado momento deu no que deu, uma sucia organizada para depenar o erário publico em proveito próprio.
20.Mas ‘haja o que hajar’acreditamos  no Brasil, nesta gente que canta, geme, sofre, reza, sonha com um pais melhor, mais pujante, democrático, solidário, justo e alvissareiro, a à moda do caboclo Luis de Tânia possa juntos realizar ponto por ponto os sonhos latentes de pátria, livre, cívica e auto determinada em ser uma pátria de eleição para todos os seus mais de duzentos e sete milhões de filhas e filhos amados.

Chaia Alvim Helder.







quinta-feira, 19 de maio de 2016

c o n c l u s i v a : e agora M i n C ?

       Conclusivas: e agora MinC?
a.       Pautas pautadas, sonhos sonhados, ideias ditas, idealizados ideais, palavras escritas e as rimas se recolhem em seu habitat natural, pois nem os artistas estão se entendendo e aparece cada opinião na mídia escrita e falada, que até Deus duvida de tanta demanda, de tanto desproposito acerca da questão MinC.
b.      Acho que o melhor no momento seria ouvir mais, falar menos, deixar o interino presidente desempenhar seu papel, pois existe muita bagunça a arrumar, muitos pontos primordiais de relevância vital para o Brasil, e esta digladiação se torna inoportuna perante os graves problemas financeiros, fiscais, morais e existenciais da nação Brasil.
c.       Mal Temer foi empossado os olhos vorazes e ciumentos da agora oposição, ontem  situação flamejam ódio e votos de insucesso ao seu interino governo. A questão é onde está o propalado patriotismo? Onde está a afirmação peremptória que os interesses de mais de 207 milhões de brasileiros estão acima das querelas partidárias?
d.      Foram para o ralo, se até a classe artística, responsável pela preservação das formas de expressão da cultura nacional está dividida, e muitos e muitas xingando todo mundo. Que coisa feia, o povo que lhes admira não quer ver isso, e sim uma posição equilibrada e um exemplo de cidadania para alavancar a minguada economia, para travar o dique da corrupção.
e.      A não ser assim a classe artística mesmo não conseguirá captar recursos para suas futuras produções, aliás a que muito tem enobrecido pela qualidade, interpretação e abrangência da identidade brasil na diversidade.
f.        Tudo ao que parece  o TCU encontrou falha grave na gestão do MinC, o não ter controle sobre mais de  8 mil projetos culturais, financiados por meio da concessão de renuncias fiscais previsto na Lei Rouanet, e quase nenhuma prestação de contas disponibilizadas, sabe-se apenas que no total os projetos receberam incentivos na cifra de 3,8 bilhões.
g.       Bom , e vamos que vamos tangendo a bigorna do bem querer, aguardando o desenrolar prático da politica domestica, na esperança que raie o sol da liberdade, e o Brasil possa sorrir um riso solto do direito em ação!
h.      Na crua realidade há muito tempo que o povo brasileiro tem dançado uma valsa em ritmo de baião, tem feito sacrifícios enormes, e visto suas economias minguarem por conta da má gestão publica, agravada com escândalos e mais escândalos investigados pelo ministério publico, muito deles confirmados e julgados.
i.        O povo não guarda ressentimentos, ele tem de sobra anseios guardados e a certeza  certa de que um dia o vento benfazejo da brasilidade vai soprar à boreste e terão uma pátria digna, justa e solidária que seus filhos muito terão de se honrar. Cabeça fria, coração quente e dessa gente que o brasil precisa contar nessa hora em a farinha tá pouca e o pirão minguado, em que literalmente acabou o milho, acabou a pipoca.


Chaia Alvim Helder

quarta-feira, 18 de maio de 2016

ventos a boreste

              ventos a boreste
1.       E o Brasil de expressão continental, de riquezas in natura artis, de povo paciente e batalhador, que carrega em seu ser uma fé muitas das  vezes ingênua na humanidade, o Brasil das matas, florestas, campos, serras, planícies, cidades e sertão  iluminados pela bem querença, de flora, fauna exuberantes, de mares, rios, cachoeiras e regatos, um povo de sonho latente para sua prole, acho que merecia um governo melhor e mais bem plugado em seu bem comum.
2.       Tudo que falasse seria pouco, e sei que o Brasil hoje agradece a cada filha(o) o esforço incomum, a intenção, a interação, a ação coletiva que se fez notar desde junho de 2013 em sua ruas soberanas, ávidas de mundo bom, aquele das certezas anímico empíricas.
3.       Um Brasil sempre aberto e disposto a integrar coletivamente os anseios legítimos de seus mais de 207 milhões de habitantes, mas que em um determinado momento se equivocou e se viu dirigido para uma situação abismática a mais não poder.
4.       E agora nesta hora crucial apareceu um governo de transição, que pretende acertar o prumo, um governo interino que parece entender que o povo sofreu demais, gritou muito, um povo que não quer ver os mesmos erros há pouco apeados do poder, ele não quer ver mais a corrupção institucionalizada, a economia intemerata, ele não quer mais mãos titubeantes, que na hora do sufoco da pouca farinha escolhe seu pirão primeiro,,,
5.       Só restou ao Brasil uma antena delicadíssima que sinalizou seu desacordo monumental à gesta de Dilma Roussef e a sua equipe, ao que  tudo parece os parlamentares enfim perceberam a gravidade da situação enunciada nas ruas e decidiram prosseguir o impedimento.
6.       Talvez daí nasça um estado moralizado, uma instituição democrática ativa, que irá honrar a constituição, acabar de vez com a corrupção e devolver ao mesmo povo a abastança geral, a bem querença, a cidadania e o bem comum. A não ser assim, esse mesmo povo lhano e cordato voltará a dormir sem ter tido a chance de acreditar em sua própria grandeza pátria.
7.       Um monumental golpe de sorte soprou no terreirão do Brasil, não se pode olvidar sua simbologia, e as velas enfunadas a boreste da restauração sinalizam com cores fortes, a harmonia, a paz social, inseridas na verdadeira democracia.
8.       A prosa, o ritmo certo, as ferramentas legais, os anseios legítimos da sociedade ,tudo isso corroboraram de uma maneira excepcional para o começo do crescimento sustentável e um augúrio feliz de que a nação doravante se torne uma democracia nacional pujante, atuante, que entrará para a história como a pátria dos sonhos realizados na íntegra, uma honra e tanto para sua bandeira, constituição e ideais de nação  livre e intimorata.
9.       Não seria temerário afirmar que o gigante, cansado de tantas noticias tristes, tantas ações desacioandas, tantos malogros da fé cívica, esboçou um novo belo gesto de esperança para sua gente, e confiado na certeza de dias melhores voltou a sorrir um riso solto de brasilidade.
10.   Na realidade anímica de sua concepção sabe que o Brasil nasceu à sombra da cruz do Redentor, um pais continente que possui o sagrado galardão da Virgem de Aparecida, a padroeira nacional, que conta  com a fé  e o arrojo de Nóbrega, Anchieta, Frei Galvão, ele não poderia negar suas origens, e em determinado momento voltaria qual filho pródigo á casa paterna.
11.   E por estas e outras razões  reuniu forças morais para acertar o prumo, presumo, na clave de sol maior, na pureza de intenção, na clareza de seu sertão, no coração de suas cidades, ademais tudo é possível para o bem do povo e a felicidade de um novo tempo mais ameno e realmente eficaz para todos.
12.   A versatilidade, a interação, a solidariedade, a clarividência, a diversidade de uma raça há de falar mais alto e irmanar tudo e todos em torno de seu ideal em comum de auto determinação.
13.   Este texto e seu autor trazem consigo um escopo gradual de gratidão ao seu leitor(a) somos todos irmãos, e todos queremos a renovação politico social, queremos longe de nossa cozinha domestica a corrupção, e queremos só noticias boas para o Brasil! 

             ‘ Bem aventurados os mansos porque possuirão a terra.’

              Helder Tadeu  Chaia Alvim






sexta-feira, 13 de maio de 2016

A Fisiologia do golpe

                     A   Fisiologia do golpe
1.       Ao que nos  parece o regime republicano no molde brasileiro desde o seu nascedouro em 1889 quando o Marechal Deodoro  proclamou  a Republica Federativa Presidencialista e destituiu seu amigo o Imperador Pedro II pondo fim ao áureo período da Monarquia Constitucional Parlamentarista, já trouxe em seu arcabouço as mazelas da desação politica e a precificação das verbas publicas  em voga  Os estudiosos imparciais do assunto dizem que  não colou mesmo, pois  vemos que em sua trajetória  domestica se destaca como um pais em que mais se depôs presidentes.
2.        É que desde os bancos da faculdade de filosofia, quem diria, ouvimos  falar a conhecida, e hoje mais do que usual palavra: ‘golpe’. É golpe pra qui, é golpe prá lá, a gente deita ouvindo os noticiários, e se levanta com o termo sendo repetido exaustivamente, e mais precisamente sem fundamentos históricos, um termo inteiramente  conceitual.
3.       Seria uma espécie de usurpação do cargo de alguém? Ou o famoso golpe de estado muito em voga no mundo durante o período da guerra fria? O fato que em se tratando da presente empreitada da Câmara Federal e do Senado  na capital Brasília, ninguém está dando golpe em ninguém.
4.       Trata-se de um processo legitimo contra a mandatária maior da republica, que não se ateve às leis constitucionais e se viu impedida de continuar por enquanto a gerir os destinos da nação.
5.       Um momento atípico da vida nacional, um instante delicado, um capitulo doloroso, mas necessário, eu diria tranquilamente se tratar sim de um golpe de vento favorável à brasilidade,  se o prosseguinte presidente Temer souber anuir aos anseios das ruas soberanas, e governar para a felicidade de todos e sinalizar um novo tempo de prosperidade, abastança, bem comum de fato e de direito para mais de 207 milhões de brasileiros.
6.       E a conversa segue seu curso normal nos bares e cafés da augusta paulistana; ninguém está alegre com esta situação, a primeira mulher a galgar a rampa do planalto se vê em um processo de impedimento gigantesco na Câmara e agora no senado e dificilmente a situação vai se reverter na pirambeira do poder.
7.        Se há vencidos é o Brasil e o povo que confiou em sua batuta e foram  amplamente decepcionados, quer politicamente, quer financeiramente e do ponto de vista cívico e ético uma negação atrás da outra.
8.       Uma pena, milhões de penas esvoaçando hoje ao leu, mesmo os seus correligionários que privaram com ela o sonho de liberdade se viram ludibriados, e sabem que no  fundo que esta estória de golpe não tem fundamento jurídico , pois muitos deles foram às ruas para tirar o Collor por muito menos, e ironicamente repetem a palavra de ordem: ‘golpe.’
9.       A nossa  estupefação aumenta ao notarmos , que não é gente simples, igual aos signatários da presente missiva, mas gente graduada, estudada, pós doutorada em várias matérias de circunscrição universal, que merecem o nosso  respeito e admiração, mas que neste ponto divergimos respeitosamente  de seu diapasão.
10.   E neste momento em que a historia, mestra da vida vai escrevendo mais um capitulo delicado da vida brasileira, o tal termo ‘golpe’ vai continuar aflorando por muito tempo aos lábios de irmãos nossos, e com tal ímpeto retórico,  que se possível fora o tornariam  personagem real. E nos perguntamos  por que será?
11.   O jeito que encontramos seria  convidar o leitor(a) para voltarmos juntos  ao ano de 1964, ‘ beaucoup d’autres personnes me  l’ont dit’  ( me disseram) que houve um golpe que depôs Jango e implantou a ditadura militar. Na realidade em 64 houve um movimento popular intenso pelo restabelecimento da ordem social e pela liberdade nacional auto determinada,  pois sabemos muito bem onde o Brasil iria chegar.
12.   Em plena expansão Bolchevique, o  nosso Brasil   era o alvo primordial na América Latina, e sua conexão estreita com Cuba, China e Rússia faria dele um pais piloto para a implantação do comunismo, quando ai sim seriam cerceados os nossos  direitos fundamentais, nossa  liberdade de expressão e tudo o mais, uma canoa literalmente furada.
13.   No entanto o gosto pelo poder transmutou se e durou décadas, um erro que custou ao Brasil vidas, abriu feridas, etc. etc. Uma vez que ao restabelecer a ordem constitucional deveriam entregar de volta o poder aos civis, o que não aconteceu.  
14.   Na nossa  modesta  e firme  opinião,  paradoxos e mais paradoxos, e em 1992 os caras pintadas foram às ruas e apearam Collor do poder. Hoje o filme no reverso se repete, em junho de 2013 o povo em massa acorreu as ruas brasileiras  e ali estava esboçada a reação conjunta de hoje que afastou a Presidente Dilma do planalto central.
15.   E o roteiro do filme lançado hoje em 12 de maio de 2016 , é original: Lava jato, Mensalão, Petrolão e tantos  ‘ãos’, acrescidos da falta de diálogo da Dilma, sua base no congresso esboroada, culminaram  com seu impedimento, e dificilmente ela se safa dessa.
16.   E chegamos na natureza ( physis) juntamente com o conhecimento ( logos)  total do problema de responsabilidade fiscal   escancarado para a nação inteira. E uma espécie de ganhou e não levou o mandato por inteiro, e isto sói aconteceu não pelo que ouvi dizer ( me non l’ont dit) mas pelo fato real do decréscimo da pujante economia brasileira, pela crise sistêmica em Brasília, pela corrupção que grassou em seu partido de uma forma tremenda atingindo de cheio uma das maiores e mais respeitáveis empresas do planeta: a Petrobrás.
17.  Coube ao vice Temer, hoje empossado como presidente interino da Republica Federativa do Brasil, resgatar a confiança do mercado financeiro, cortar ministérios, realizar a reforma fiscal, em suma devolver a mais de duzentos e sete milhões de brasileiros a esperança perdida, consertar a moldura trincada  da brasilidade, e realçar os contornos do bem comum maior com a certeza que doravante os atos ilícitos, a corrupção serão banidos de solo pátrio de uma vez por todas.
18.   Resta a ele o pesado ônus de fazer em conjunto com os parlamentares, os três poderes, o empresariado, trabalhadores, e todo o povo a reinvenção do Brasil, uma nação dona de seus destinos, de sua auto determinação, livre e soberana que cresça com sustentabilidade fiscal, moral, e econômica, pois a simbologia ficou patente na recente decisão histórica do senado.
19.   Resta ao alto dignitário brasileiro cortar gastos, ministérios, equilibrar a balança politica embasado nas leis constitucionais, erradicar a crise sistêmica, e devolver a esperança ancha, perdida no mar dos desenganos da era Dilma, e inaugurar a era total da brasilidade.
20.   Ah! o tema ‘golpe’ continuará atazanando a mente de muitos irmãos nossos, quiçá equivocados, até que alguma luz clarividente os convençam do contrário, pois o Brasil quase se viu à deriva econômica, social e moral, o Brasil que queria tanto uma pátria livre para seus filhos e se viu em determinado momento, enleado por miasmas de procedência deletéria que por pouco não o nocauteou sob o disfarce e o riso de uma falsa democracia, e por pouco o ‘ fisiologismo’ das vantagens escusas não o imergiu completamente das vistas das nações civilizadas.
21.   E o termo golpe será repetido à exaustão, paciência, terão algo por se agarrar, uma vez que seu lugar chefe está afastado, mas a bem da verdade o termo ‘ golpe’ ele não representa a verdade dos fatos, e mesmo com a orquestra afinada dos movimentos sociais, o argumento não tem base jurídica  sólida, e por si só se perderá quando o gigante voltar a sorrir amanhã um riso solto de liberdade, hoje felizmente o ‘ golpe fora vencido pelas vozes  soberanas e uníssonas  das ruas.
22.   Três etapas históricas, as duas num passado distante e  próximo, a ultima fresca, pois agora enquanto deixamos  estes traços despretensiosos no papel, outros desdobramentos se iniciam céleres para recuperar os dois decênios perdidos, não há como negar, a urgência, o primor e a competência que se debruçam nos ombros do interino presidente  Sr. Michel Temer, além da simbologia do momento fica o ônus de uma direção  que irá merecer ou desmerecer o destino de uma nação continente.
23.   Estamos  certos de uma coisa, se o dignitário atual da republica federativa do brasil se empenhar em conjunto com a câmara, senado, poderes constituídos, ministério publico, policia federal e a sociedade num todo coeso  em prol do bem comum constitucional, imbuídos da simplicidade da pomba e a sadia sagacidade da serpente poderão num futuro próximo se  tornarem. Nós, vós, eles:  gigantes da brasilidade.
24.   E a moda do Ubuntu sagrado da mãe África bendita ( somos todos nós) e  sentaremos todos â mesa da abastança geral para comemorar, e quem nos vir reunidos e unidos repetirá: ali pousa uma pátria de eleição.
25.    A  arte da politica em sua própria razão de ser deve refletir a face do povo. Ela tem o ônus sagrado de perseguir seu fim último: o bem comum maior, a reta ordenação  das Coisas Publicas ( Res Publica), a não ser assim, a nosso  ver ‘ipso factu’, torna-se ilegítima, pois solapa das mãos do povo a sua  determinação, torna-se perversa, legisla em causa própria, e a sintonia perfeita entre as partes desfaz-se, a crise de confiança se estabelece gerando insatisfações, revolta e comoção social.
26.   Tendo em vista que todo poder emana do povo como reza o regime democrático (demos + cracia), e quando este mesmo povo não se vê representado por inteiro, acorre ás suas tribunas de costume: as ruas soberanas. Historicamente no Brasil aconteceu e acontece desse jeito., haja  vista que o saudoso parlamentar Dr. Ulysses Guimarães afirmara de outra feita que ‘politico tem mesmo medo é de povo na rua...’
Ø  1964, pela liberdade nacional  auto determinada,
Ø  > 1984 : diretas já,
Ø  1992, impedimento de Collor
Ø  Junho de 2013 contra o aumento de tarifas
Ø  Marco de 2016 a favor do impedimento da Dilma
27.   Agora na era da informação em tempo real, as redes sócias tornaram-se um importante e rápido meio de comunicação, e quando você menos espera tem gente protestando por todo lado, o que é positivo e demonstra que finalmente o brasileiro saiu do curral eleitoral, está contestando mais os dirigentes políticos, e as operações anti corrupção levada a cabo pelo Juiz Moro tem um dos índices mais alto de aprovação da vida brasileira.
28.   Isto posto as ruas estão emitindo sinais de exaustão, a crise sistêmica  se instalou no tecido da politica, a corrupção fez escola, a precificação das verbas publicas atingiram a cifra de quase 3 trilhões de reais, a desação do atual mandato presidencial se tornou patente, e o poder constituído guardião da leis, da cidadania, da moral e ética traiu a causa pátria, e impressionante como teve a capacidade de fazer do templo sagrado da republica a casa de outros escribas e vendilhões da barganha das verbas publicas.
29.   No entanto o povo soberano, inteligente, pacato, cordato acordou para acabar com a festa do erário publico e dizer a alto e bom tom que querem incontinenti a restauração completa do bem comum, querem ver o Brasil crescer com responsabilidade fiscal, com saúde , educação, transporte, qualidade de vida e sobretudo moral e civicamente capaz de enfrentar os desafios do mundo global de igual para igual.
30.   Na verdade, na fisionomia dos manifestantes, milhões e  milhões deles,  a gente pode perceber com emoção e esperança a emanação da força coletiva do bem, a força unida e respeitosa de 207 milhões em ação. Fisionomias essas erguendo as mãos em prece e gritos de brasilidade, pela liberdade de expressão, pela lisura, hombridade, autodeterminação, soberania pátria, corações almejando que o bem comum prevaleça para todos com  oportunidades iguais, pés firmes, aguardando hoje o desenrolar necessário do impedimento da Sra. Dilma Roussef. Atitudes prontas acatando as leis constitucionais, apoiando o ministério publico em todas as investigações em curso, e a expectativa que todos os envolvidos na corrupção sem punidos exemplarmente E se apurado a responsabilidade fiscal a dignitária seja afastada de vez.
31.   Por outro lado o povo soberano traçou o perfil do brasileiro dora em diante: firme, cordato, focado nos interesses da Republica no que diz respeito ao seu destino como nação livre, soberana e auto determinada, e o que for bom para hum brasileiro deve ser bom para todos indistintamente, um pais onde reine a paz social, a abastança geral na vida saudável de mais  207 milhões habitantes deste pais nação,  e de fato e de direito o bem comum prevaleça e que cesse de vez este simulacro de politica deletéria ao Brasil.
32.   Quiseram dizer que na prática a politica deve seguir os preceitos da constituição, e que lugar de afainadores das verbas publicas é na cadeia, com bens confiscados e devolução total do montante surrupiado.
33.   Os signatários deste manifesto não pleiteiam partidos e entrevista, e veem com tristeza e apreensão que a subsidência do poder tende a sufocar a brasilidade, e cientes de seus direitos e obrigações cívicas  em uníssono com todos seus irmãos e irmãs brasileiros exercem o direito de cidadania ao tornar publico seu desacordo com os rumos tortos da então direção da nação.
34.   E realmente a dicotomia entre povo x poder está adentrando em seu triste capítulo final, e a página está esboçando seu movimento de virada vitoriosa da brasilidade. E nesta imensa colcha de retalhos dos partidos políticos está ansiosa para encontrar parlamentares patriotas que componham com ela doravante um canto de esperança, paz e harmonia social para o bem do povo e a felicidade de um novo tempo.
35.   E nesse imenso russeio da gargulina entenderam que a politica desaprecatou - se de vez, e ensaia em sua curva confusa, retraída, feroz seu acorde final . E o Brasil, pais continente que ver outras atitudes mais honradas de seus dirigentes, o Brasil cansou da impunidade, da desfaçatez, da corrupção, e por hora solicita o impedimento total  da Presidente Dilma, e depois irá deferir o convite para que haja uma renuncia coletiva dos parlamentares  envolvidos em esquemas de corrupção e  de propinas.
36.   As ruas soberanas gritaram alto e bom tom, amparadas pelo seu direito de livre expressão e agora estão na expectativa do senado  com seu veredicto cabal. Pois quem não está com os interesses legítimos do Brasil, está contra ele e a favor da impunidade.
37.   Quem são os ilustres desconhecidos poetas do povo pela brasilidade? Ah não importa, mas se insistem vamos falar, somos brasileiros com muito orgulho com muito amor, somo todos os sons, todas as cores, todas as regiões, e todas as condições sociais, somos mulheres e homens, crianças, jovens e adultos, somos as classes laboriosas, somos os leais  e capacitados servidores públicos, somos os cantadores de versos ao amanhecer de um novo dia, somos simplesmente com muita honra 207 milhões de brasileiros em ação, fé, e devoção pela pátria amada.
38.   Reassumimos o compromisso de voltarmos à ruas quando esta situação caotizada cessar de vez, quando os vendilhões do templo da Republica forem desacionados, quando pudermos sorrir um sonho livre de liberdade, quando a politica representar nossa face verde, amarela, azul e branca na abastança de nossas mesas, na sustentabilidade de nossos valores pátrios, na sintonia perfeita de brasilidade entre povo e poder, quando finalmente as asas da esperança empírica anímica nos envolver com o hálito quente do Bem Comum.
t      Temos dito.
Subscrevemo-nos, 
Atenciosamente, 
Abraços de união cívica,
         M P P B  - Manifesto poetas do povo pela brasilidade
           São Paulo 13 de maio de 2016
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

O cacarecado x ativismo do senso comum

  O cacarecado x ativismo do senso comum O momento estonado traz um viés de tudo ou nada, uma espécie de negação das verdades absolutas em p...