humorizando as guelras
1. A
fessora perguntou a Joãozinho: - me defina a ordem anura da classe dos
anfíbios, dê um exemplo daquele que inicia a vida na forma aquática, respirando
pelas brânquias, Joãozinho pensou uns instantes, a turma ficou olhando o
colega, e ele respondeu: - A senhora está se referindo ao sapo! – Muito bem
então porque você citou este batráquio? – A senhora não vê o jeitão dele ! ! !
2. Tive
a mesma impressão hoje ao refletir sobre a crise que se abateu sobre Brasil, e
a que a mídia tem ocupado grande parte de sua grade em seus noticiários,
atualizados a cada hora que escoa, a cada nova denuncia de corrupção, a cada
passo do governo interino.
3. Está
bem difícil para os comuns da sociedade, como é meu caso, digerir toda esta
matéria e mesmo entender a quanto anda a verdade dos fatos. Parece tudo muito
confuso, e o é de na realista troada da locomotiva brasil, um pais de dimensão
continental, de uma fartura de grãos impressionante, de povo batalhador, de
riquezas in natura artis, de flora e fauna exuberantes, de um potencial
econômico até então invejável.
4. A
gente faz poesia, matéria não consumível, e não vive dela, a gente não preiteia
cargos e entrevista, e sequer temos isenções fiscais para publicar os versos
escritos ao amanhecer.
5. Pois
o poeta já teve um pé na helênica pátria, conheceu gregos e fenícios bem lá no
inicio de sua jornada de inspiração. Alheio ao ter, busca incessante o mundo do
ser, mas não deixa de captar as dores, crises, tristezas de seu tempo, é do
mesmo material humano de seus contemporâneos, se sonha com o mundo bom, não
quer para si uma espécie de parnaso , mas quer dividi-lo com os demais.
6. Acredita
na polinização da grande arte, no equilíbrio e beleza que ela traz em seu bojo,
e almeja com todas as veras de seu coração que o que for bom para hum dever ser
igualmente bom para todos. Se não, não vale a pena viver, se não puder
compartilhar seus versos, ver seu povo feliz e realizado em suas aspirações
maiores de alma e corpo.
7. E
essa crise com o jeitão que se estabeleceu está mexendo com a cabeça dos
brasileiros, tirando-lhes o natural sorriso dos seus rostos e provocando
depressão profunda, quiçá comoção social.
8. De
tanto observar as eras históricas, desde a antiguidade, passando pela
clássica, moderna e pós, não se torna difícil emitir uma opinião a respeito e
se temos a expressão livre porque não usa-la com juízo e gosto pensado? E emitir um alerta, interagir muito para tentar
entender o que hora os brasileiros tem diante de si.
9. Torna-se
para qualquer cidadã (ão) de bem se expressar a alto e bom tom seu desacordo
com a crise sistêmica que se instalou na politica doméstica da sua e nossa
pátria de eleição. As ruas soberanas já fizeram á partir de junho de 2013, e certamente
vão retornar à sua tribuna de protestos enquanto os parlamentares não
sinalizarem o rumo certo que será o destino de mais de 207 milhões de
habitantes da republica federativa do Brasil, instalada em 1889 pelo Marechal
Deodoro da Fonseca que apeou do poder D. Pedro II, e sua monarquia
parlamentarista.
10. O
que o brasil menos precisa na hora presente é de xingatórios, ódios de classes,
provocações fortuitas, mas sim de muita clareza por parte de seus
parlamentares, muita força de vontade, muita competência, muita união cívica honestidade e visão largas de interesses do
bem comum , pilar da verdadeira democracia.
11. Precisa
sepultar a corrupção endêmica e com ela todos aqueles que em vez de pensar o
Brasil, pensaram o poder pelo poder,
tramaram a bancarrota de sua economia, corromperam e deixaram-se corromper
afainado verbas que por si só pertencem ao erário publico e que conscientemente
deveriam ser destinadas ao crescimento, a
organização do estado enquanto nação autodeterminada, à saúde, educação,
cultura, segurança e transportes de qualidade e tantas outras iniciativas de
cunho estritamente constitucional.
12. A
América Latina passa por um período de mudanças, de reinvenção politica, de
reinvidicações por parte do povo de cada pais hermano. Haja vista a Argentina,
mais recentemente. E por que insistir em uma forma de governar arcaica,
populista, obsoleta, assistencialista que envergonha e escraviza toda uma
nação, como é o caso frisante e gritante da Venezuela?
13. Gente sensata, dignitários políticos, poderes
constituídos, por favor arejem o ambiente com a brisa saudável do bem comum, e
seus nomes serão inscritos no livro da vida, e o tribunal inafiançável da
história os aguarda com louros e encômios vários. A não ser assim a mesma
historia, ‘ mestra da vida’, no dizer de Heródoto os julgará a ferro e fogo,
como sói aconteceu com tantos títeres do passado remoto e recente.
14. Se
algum dom o poeta recebeu do autor da vida, se amealha inspiração, ele está a serviço de seus irmãos,
e tanto lhe permite a ocasião devolve à mãe arte em forma de gratidão, e abraça
cada irmã ( ão ) brasileiro e lhes augura que a esperança nunca morra em seus
corações, e que a brasilidade renasça a cada dia em dia em forma de luta
cívica, em forma de respeito as instituições democráticas, ao estado de direito
e aos poderes constituídos.
15. Certo
que está má fase vai cessar, e no seu lugar vai surgir um lindo dia de bonança,
fartura, progresso sustentável e clareza de vistas, e ações profícuas e
benéficas em solo brasileiro. Somo todos um, cada um na sua parte amando o
Brasil que no conjunto vai surgir ainda muita coisa boa no terreirão da pátria
amada. ‘Rumorizar’ a crise presta um
desserviço ao Brasil, humorizar faz
bem! Ruborizados já estamos! Agora o
melhor mesmo e faze-la cessar de vez! E que o seu jeitão ‘esquesito’ se esboroe
bem longe, de preferencia nos quintos do inferno!
16. Doa
quem doer, nada pessoal, afete quem tiver culpa no cartório, qualquer que seja
o partido e políticos envolvidos, pois assim o Brasil acerta o prumo da
brasilidade, Brasil ame-o e se não tiver compromisso com a estrita e cristalina
verdade dos fatos, por favor: deixe-o em paz seguir seu destino de nação livre
e soberana, visse!
‘ é junto dos bão que a gente fica mió’
Guimarães Rosa
Subscrevo- me atenciosamente,
Helder Tadeu Chaia Alvim
Poeta minimalista
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