ventos a boreste
1. E
o Brasil de expressão continental, de riquezas in natura artis, de povo
paciente e batalhador, que carrega em seu ser uma fé muitas das vezes ingênua na humanidade, o Brasil das
matas, florestas, campos, serras, planícies, cidades e sertão iluminados pela bem querença, de flora, fauna
exuberantes, de mares, rios, cachoeiras e regatos, um povo de sonho latente
para sua prole, acho que merecia um governo melhor e mais bem plugado em seu
bem comum.
2. Tudo
que falasse seria pouco, e sei que o Brasil hoje agradece a cada filha(o) o
esforço incomum, a intenção, a interação, a ação coletiva que se fez notar
desde junho de 2013 em sua ruas soberanas, ávidas de mundo bom, aquele das
certezas anímico empíricas.
3. Um
Brasil sempre aberto e disposto a integrar coletivamente os anseios legítimos de
seus mais de 207 milhões de habitantes, mas que em um determinado momento se
equivocou e se viu dirigido para uma situação abismática a mais não poder.
4. E
agora nesta hora crucial apareceu um governo de transição, que pretende acertar
o prumo, um governo interino que parece entender que o povo sofreu demais,
gritou muito, um povo que não quer ver os mesmos erros há pouco apeados do
poder, ele não quer ver mais a corrupção institucionalizada, a economia intemerata, ele não quer mais
mãos titubeantes, que na hora do sufoco da pouca farinha escolhe seu pirão
primeiro,,,
5. Só
restou ao Brasil uma antena delicadíssima que sinalizou seu desacordo
monumental à gesta de Dilma Roussef e a sua equipe, ao que tudo parece os parlamentares enfim perceberam
a gravidade da situação enunciada nas ruas e decidiram prosseguir o impedimento.
6. Talvez
daí nasça um estado moralizado, uma instituição democrática ativa, que irá
honrar a constituição, acabar de vez com a corrupção e devolver ao mesmo povo a
abastança geral, a bem querença, a cidadania e o bem comum. A não ser assim, esse
mesmo povo lhano e cordato voltará a dormir sem ter tido a chance de acreditar
em sua própria grandeza pátria.
7. Um
monumental golpe de sorte soprou no terreirão do Brasil, não se pode olvidar
sua simbologia, e as velas enfunadas a boreste da restauração sinalizam com
cores fortes, a harmonia, a paz social, inseridas na verdadeira democracia.
8. A
prosa, o ritmo certo, as ferramentas legais, os anseios legítimos da sociedade
,tudo isso corroboraram de uma maneira excepcional para o começo do crescimento
sustentável e um augúrio feliz de que a nação doravante se torne uma democracia
nacional pujante, atuante, que entrará para a história como a pátria dos sonhos
realizados na íntegra, uma honra e tanto para sua bandeira, constituição e
ideais de nação livre e intimorata.
9. Não
seria temerário afirmar que o gigante, cansado de tantas noticias tristes,
tantas ações desacioandas, tantos malogros da fé cívica, esboçou um novo belo
gesto de esperança para sua gente, e confiado na certeza de dias melhores
voltou a sorrir um riso solto de brasilidade.
10. Na
realidade anímica de sua concepção sabe que o Brasil nasceu à sombra da cruz do
Redentor, um pais continente que possui o sagrado galardão da Virgem de
Aparecida, a padroeira nacional, que conta com a fé
e o arrojo de Nóbrega, Anchieta, Frei Galvão, ele não poderia negar suas
origens, e em determinado momento voltaria qual filho pródigo á casa paterna.
11. E
por estas e outras razões reuniu forças
morais para acertar o prumo, presumo, na clave de sol maior, na pureza de
intenção, na clareza de seu sertão, no coração de suas cidades, ademais tudo é possível
para o bem do povo e a felicidade de um novo tempo mais ameno e realmente
eficaz para todos.
12. A
versatilidade, a interação, a solidariedade, a clarividência, a diversidade de
uma raça há de falar mais alto e irmanar tudo e todos em torno de seu ideal em
comum de auto determinação.
13. Este
texto e seu autor trazem consigo um escopo gradual de gratidão ao seu leitor(a)
somos todos irmãos, e todos queremos a renovação politico social, queremos longe
de nossa cozinha domestica a corrupção, e queremos só noticias boas para o
Brasil!
‘ Bem aventurados os mansos porque
possuirão a terra.’
Helder Tadeu Chaia Alvim
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