Deover ollado em cartas à Luzvina

deover ollado 

em cartas à Luzvina 

E o impostômetro chega neste mês à casa de bilhões de reais, e o país periga male e male em suas crises avolumadas de tantas aleivosias que pipocam por todo o lado ollado. - E, poeta não existe nada bom neste panorama por si traçado? - É minha cara consulente Luzvina, a quem considero mentora destes versos ao amanhecer, sobressaltados à noite, agora à clara claridade se dispõem a confabular a esmo mas na sinceridade de nossas monções de mundo bom das certas certas que hão de chegar... e a prosa continuou amena e perpassada de tons tristes dado a pandemia de tirar o fôlego, meu Deus!  A par das loucuras insanas de Putin bombardeando a Ucrânia, vitimando civis inocentes e devastando tudo...Orvalhai Senhor dos altos céus um pouco de seu olhar de misericórdia para socorrer nosotros  none! E teve assunto de sobra e quanto mais o governo é evasivo quanto as verbas para a mídia, mais ele se vê bombardeado por todos os lados. E não é de hoje que tais coisas acontecem, aliás o Brasil desde que interrompeu o segundo reinado se indispôs se possível fora contra ele mesmo. E as intrigas intestinas foram as molas mestras destes mais de cento e tantos anos de Republica. Dom Pedro II dizia que a melhor maneira de contradizer as notícias ruins ( fake) era com a verdade das noticias certas, e deixava a imprensa livre e sem peias de quaisquer formato. Assim era o poder moderador e árbitro  inconteste daquele tempo. Mas de lá para cá as inverdades, congestões, etc foram a marca de quase todos os governos. E o tempo correu solerte e as dignidades se foram e hoje parece só ser lembradas em suas estátuas quando os simpáticos pombos citadinos se dispõem a pousar e deixar a marca cinzenta de sua rápida defecção, ah há! E a mania do poder pelo poder fez escola e apartou o verdadeiro dono de suas virtuosas sessões. E que dono é este? Indagou a preclara Luzvina. Sim o povo pacato, trabalhador, pagador de impostos e cumpridor de seus deveres pátrios, a reserva desta nação continente. E vamos que vamos nesta dança de cadeiras com Getulio x Lacerda, Floriano o Peixoto massacrando Canudos e seus habitantes indefesos, e Euclides e sua gesta do sertão em série, JK e Brasília futurista, será? E o poder foi se embolando, e fechou e abriu e surgiu trocentos partidos, direita, esquerda, centro todos de olho nas verbas da promissão, disseram as más línguas? Sabem aquele bem comum atilado restou tão somente na memória emotiva de alguns poucos idealistas de fato e de direito saudosos da democracia de raiz. E haja espaço, conversa e bem querer, se hoje falta ao povo brasileiro quase tudo, mudou tudo e vieram janeiros e marços, novembros e janeiros de novo em uma secessão espantosa de corporativismo sem noção de tempo, sem o plugue do civismo, e quase o país apertou o F 11, e hoje em um paroxismo do absurdo as horas correm ligeiras, rindo de nosotros de novo, e em sua pilhéria faz estripulias alheias ao bom jeito da brasilidade. Aclamaram já 3 CPIS E pasmem todos e todas as pessoas de bom senso deste Brazilsão, quem investiga foi investigado? Haja o que hajar o Brasil tem potencial de sair fortalecido de tudo, e se todos ficarem contra o gigante, nós  o povo soberano das ruas, hoje em su casa, saberá de levantar com ele de novo, e quanto aos vendilhões do templo sagrado da Republica Federativa, ah! Eles um dia passam, e o Brasil vai continuar de pé para cumprir ponto por ponto com seu povo seus destino de nação auto sustentada e alimentada por sua democracia de raiz. E exclamou Luzvina: - É vero, caro poeta, a democracia não se pesca em águas turvas, mas na clara luz do meio dia. Sim seremos tudo em todos! Na expressão mais sagrada e cristalina  de nossas leis constitucionais! Aqui em solo doméstico as coisas perigam de mal a pior, em vez dos detentores do poder nas 3 esferas se unirem para salvar o Brasil da penúria e organizar a paz plena, ficam aí em uma arenga constante e absurda. Tem 'graça presidencial'  rolando solta. Tem candidato anistiado em suas andanças sistêmicas de duvidosa idoneidade moral e cívica, tem vias novas sem lastro na realidade brasileira. E o povo no meio deste vozerio sem noção, meu Deus!