Ah há se é verdade que a gente hoje em dia não pode viver sem
a informação, tem hora que a mesma ao
informar extrapola de sua função e começa a arranhar o disco quase que
indefinidamente. E é um prato cheio para os incansáveis editores e equipe
envolvida, uma corrida insana para aquele furo de reportagem. Uma espécie de
ideia fixa em tempos de Covid 19. Não é meu intuito desmerecer esta nobre
função de informar, denunciar os desmandos da política, etc. De tanto querer
esgotar os fatos que vão repetindo o
assunto em suas plataformas símiles, variando apenas as tonalidades de cada órgão
receptivo. E tem gafanhotos na jogada, e rachadinhas, e união europeia, e Trump
esbravejando algum ou alguém, e brasileiros ficando de fora... E política que
vai, e supremo que vem barrar os descontos nos salários da moçada servidora
pública. E tem corrupção à vista na pandemia ao combate, meu Deus! E a vacina
esperada? E Guaidó e Maduro disputando ouro em Londres. E o marco do saneamento
básico no Brasil e a OMS e sua função global. Haja tempo, vai notícia, vem
crises mundiais, troca troca de ministros, e tem gente sensível à calamidade do
vírus letal. Gente em casa, gente na rua, uns falam uma coisa, outros não falam
coisa com coisa, tudo junto e misturado, ah há! E cada dia tem mais, e cada
noite tem menos equilíbrio tonal no planeta terra dos homens. É muita energia
dispendida para um quase nada! Tempos difíceis em que o pensamento não corresponde
com a realidade, em que o senso comum esvaiu e ficou tudo muito tumultuado!
Helder Chaia Alvim - poeta minimalista
Deixar a palavra impressa acarreta responsabilidades e a probabilidade de ser compreendido, a meu ver, fica um tanto obnubilada, se a essência não for bem limada. Do que adianta elaboração exaustiva se a locomotiva do pensamento não acompanha a inspiração e a aparência carrega consigo a ausência de uma cantiga suave. Não sei se a hora é propícia, só há um jeito de saber, falando agora, pois o anoitecer da vida bate à minha porta.
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