The human
race fear
Se a poesia está fora da política porque ela se imiscui em seu movimento, opina de uma maneira respeitosa mas firme na
voz escrita deles e delas, que sonham com o mundo bom e equitativo para toda a
espécie humana? Boa pergunta, pois na verdade,
se você se detiver a matutar sobre, mesmo não sendo um deles vai notar que no
geral é a busca pelo elo perdido, é a vontade pensada alta que a Terra do
Homens se adeque à harmonia do universo para ser feliz, para ausentar de seu
chão as crises, guerras, maldades e tudo o mais que está fazendo no planeta a
ante câmara do inferno. Acho que resume-se nisto a resposta ao seu indagar
muito conveniente a nossa descomplicada conversa. Vemos uma dose estranha de uma doença social muitas das vezes capitaneada
pela política e que achata desejos de
elevação e heroísmo da humana raça. E não foi ao esmo que chegamos onde
chegamos, e na hora presente o sobressalto se fez sentir pela proliferação da
Covid 19, vemos um escancarar das feridas sociais e a grande responsabilidade
da política inadequada que não é de agora suas intervenções ora inócuas, ora
viciadas no fazer das coisas públicas. E aqui no Brasil a coisa se acelerou com
anteriores gastos desnecessários, imorais e ilegais proliferados em quase todos
os municípios, estados e na própria cúpula central do poder em Brasília. E
foram décadas e mais décadas de desmandos, de conhecimento notório e público e de ações
penais de vários graus, ah, há! Olha que temos que reconhecer que a turma tem
faro atilado para saber onde o dinheiro está, outrora estava na construção de
estádios, se alembram? E hoje no preparo do combate ao vírus letal. Mais que
uma situação alarmante a pandemia no Brasil é a corrupção corrompida de agentes
públicos com empresas inescrupulosas, aí a farra vai se mostrar homérica e
pontual, meu Deus! Onde vamos chegar se não houver um movimento de vigilância
eficaz e urgente? Aí a poesia e seus quase poetas das ruas recolhidas bradam
aos ventos, interrogam ao silêncio e conclamam + de 210 milhões de outros e outras
poetas e poetisas do Brasil bom e equânime com seu destino, a agir e pensar o
futuro para ontem ou então soçobraremos todos em um naufrágio à seco e quem ou
quais passar por estas bandas, dirá: aqui jaz um povo ludibriado pelos seus
lugares tenentes. Ou... ou aqui está um povo em que seus lugares tenentes
vestiram a veste da sensatez e fizeram deste chão canarinho a reserva boa do
porvir. Assim seja!
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