segunda-feira, 22 de junho de 2020

Sobressalto da humana raça - The human race fear

Sobressalto da humana raça
The human race fear
Se a poesia está fora da política porque ela se imiscui em seu movimento, opina de uma maneira respeitosa mas firme na voz escrita deles e delas, que sonham com o mundo bom e equitativo para toda a espécie humana? Boa pergunta, pois  na  verdade, se você se detiver a matutar sobre, mesmo não sendo um deles vai notar que no geral é a busca pelo elo perdido, é a vontade pensada alta que a Terra do Homens se adeque à harmonia do universo para ser feliz, para ausentar de seu chão as crises, guerras, maldades e tudo o mais que está fazendo no planeta a ante câmara do inferno. Acho que resume-se nisto a resposta ao seu indagar muito conveniente a nossa descomplicada conversa.  Vemos uma dose estranha de  uma doença social muitas das vezes capitaneada pela política e que  achata desejos de elevação e heroísmo da humana raça. E não foi ao esmo que chegamos onde chegamos, e na hora presente o sobressalto se fez sentir pela proliferação da Covid 19, vemos um escancarar das feridas sociais e a grande responsabilidade da política inadequada que não é de agora suas intervenções ora inócuas, ora viciadas no fazer das coisas públicas. E aqui no Brasil a coisa se acelerou com anteriores gastos desnecessários, imorais e ilegais proliferados em quase todos os municípios, estados e na própria cúpula central do poder em Brasília. E foram décadas e mais décadas de desmandos, de conhecimento notório e  público e de ações penais de vários graus, ah, há! Olha que temos que reconhecer que a turma tem faro atilado para saber onde o dinheiro está, outrora estava na construção de estádios, se alembram? E hoje no preparo do combate ao vírus letal. Mais que uma situação alarmante a pandemia no Brasil é a corrupção corrompida de agentes públicos com empresas inescrupulosas, aí a farra vai se mostrar homérica e pontual, meu Deus! Onde vamos chegar se não houver um movimento de vigilância eficaz e urgente? Aí a poesia e seus quase poetas das ruas recolhidas bradam aos ventos, interrogam ao silêncio e conclamam + de 210 milhões de outros e outras poetas e poetisas do Brasil bom e equânime com seu destino, a agir e pensar o futuro para ontem ou então soçobraremos todos em um naufrágio à seco e quem ou quais passar por estas bandas, dirá: aqui jaz um povo ludibriado pelos seus lugares tenentes. Ou... ou aqui está um povo em que seus lugares tenentes vestiram a veste da sensatez e fizeram deste chão canarinho a reserva boa do porvir. Assim seja!



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