O algoz contra o povo
1. O
noticiário sobre a crise da segurança no Estado do Espirito Santo deu manchetes
e noticias varando dia, noite e a semana inteira. Muito se falou, muito se viu
e nada foi resolvido. Na verdade a revisão dos salários dos servidores naquele importante estado da
federação já se arrasta por quatro anos sem solução, diálogo e propostas
convincentes por parte do governo de Paulo Hartung do PMDB não apareceram, e
deu no que deu, empurrando a sociedade capixaba para um caos na segurança,
saques e assassinatos. De quem é a responsabilidade? Nem preciso dizer que os
direitos humanos esboçam uma representação na corte internacional. E que o mínimo
de direitos dos servidores fora negado peremptoriamente, e eles continuam com
uma defasagem salarial de estarrecer a sociedade capixaba.
2. A
pergunta que salta aos olhos, mesmo de leigos no assunto o porque de tudo isto?
Qual o fim proposto por um governo que não atenta para a maioria. O projeto de austeridade do governador
Hartung data de sua campanha eleitoral, mas ninguém sabia que fritaria os
servidores na frigideira inconsequente de seu autoritarismo absurdo. Tanto
quanto eu saiba a democracia é o governo do povo, pelo povo e para o bem do povo,
isso não está acontecendo atualmente.
3. Será
que no Brasil não existe um órgão regulador para fiscalizar as contas do
governo e ver a quanto anda a administração legada pelo voto soberano. A não
ser assim nega-se o mínimo constitucional aos seus cidadãos e cidadãs, os
mesmos que recolhem impostos e movimentam a economia nacional.
4. Diferente
de outros estados como o RJ, MG E RS, é notório e publico que o superávit fiscal
no Es está em dia, e se as contas publicas forem de conhecimento geral verão o
qual e verdadeira esta afirmação. Transparência é o que os capixabas mais
precisam neste momento de quase comoção social. A não ser assim rasgue-se a
constituição e assuma-se um estado totalitário aos moldes de outrora.
5. Enfim
disse o que disse na expressão livre de opinar amparado no direito consuetudinário
e com todo respeito divirjo da fala do Exmo Sr. Ministro Jungman, da postura do governo de
Paulo Hartung em face da crise gerada no Estado do Espirito Santo, e na ausência
completa de diálogo com os PMS e suas famílias.
A sociedade vai cobrar de sua administração não dividendos políticos, mas a
verdade dos fatos, se vai hein?
6. Tão
bom seria que neste cenário de caos e comoção social esboçada surgissem juristas
de notório saber, preparo e inteligência com suas teses de bem comum, para na
pratica sanar estas aleivosias do poder, máxime no que tange à situação dos
servidores públicos do querido Estado do Espirito Santo. Ações jurídicas estas,
já consagradas pelo direito constitucional que na verdade precisam urgentemente
se transformarem em atos puros de cidadania.
7. Não
é possível que um estado tão belo, promissor, hospitaleiro seja nocauteado
implacavelmente por uma politica mal direcionada, que deveria governar para
todos e não o faz exatamente. Seria o quadro do velho do restelo transportado
500 anos depois para o chão Espirito - Santense? – “ Oh vã honra de mandar que
se chama fama” E as ruas soberanas do Espirito Santo parecem fazer eco a tal
proposição: - ‘ oh fatídica decisão dos mandatários do poder que oprime seus
servidores e os demite de suas funções pelo fato de reivindicarem o pão deles
de cada dia e condições melhores de trabalho e amparo para sua prole!
8. –
‘ Oh politica errônea e equivocada que não une, mas divide seu povo, oh falha
na condução do bem comum, o total ausência de senso critico, oh fome de mil
dragões das verbas publicas, oh tudo, oh! Nada ao mesmo tempo, oh orfandade
constitucional Será que por acaso esses e essas do topo da pirâmide vão ficar
para semente?
Chaia Alvim
Helder
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