Sob o signo de C.S.Lewis
1. Hoje
trouxe a vocês uma metáfora que
achei interessante e convincente, vamos
analisar junto o pensamento do gênio C.S.Lewis, um homem sábio, ensaísta e um
apologista de primeira linha, que pinta com as palavras e fala ao nosso
coração, apesar de distante de nós deixou escrito perolas de sumido valor, entre outros é de sua autoria as crônicas de Nárnia.
2. ‘...
Porque era assim que a humanidade devia ser de acordo com o plano divino: como
os músicos de uma única orquestra, como os órgãos de um único corpo. O problema real da vida cristã aparece onde as pessoas normalmente não o
procuram. Ele aparece no instante em que você acorda cada manhã. Todos os
desejos e esperanças para o dia correm com animais selvagens. E a primeira tarefa de
cada manha consiste simplesmente em empurra-los todos para trás, em dar ouvidos
a outra voz, tomando aquele outro ponto de vista, deixando aquela outra vida
mais ampla, mais forte, e mais calma entrar como uma brisa.
3. E assim por diante, todos os dias
mantendo distancia de todas as inquietudes e de todos os aborrecimentos
naturais protegendo-se do vento. No começo, nos somos capazes de faze-lo
somente por alguns momentos, mas então o novo tipo de vida estará se propagando
por todo o nosso ser porque então estamos deixando Cristo trabalhar em nos no
lugar certo.
4. Trata-se da diferença entre a tinta, que
está simplesmente deitada sobre a superfície e uma mancha que a penetra. Quando
Cristo disse sede perfeitos, quis dizer isso mesmo. Ele quis dizer que temos que entrar no
tratamento completo. Pode ser duro para um ovo transforma-se num pássaro, seria
uma visão deveras divertida, e muito mais difícil, tentar voar enquanto ainda
se é um ovo.
5. Hoje nos somos com um ovo, mas você não pode se contentar em ser
um ovo comum ainda que decente, ou sua casca se rompe ou você apodrece.’ De
metáfora ele entende bem, e navega sobre a vaidade, sofrimento e o amor
incondicional de Cristo para com os homens, questões estas que tem tudo a ver
como uma esquadra precisa fazer: ‘... primeiro,
os navios devem saber evitar colisões entre si, é a ética social, e tanto os
filósofos modernos como os antigos tratam dela.
6. Segundo, devem saber manter-se em boas condições e evitar naufrágios, é a ética individual, virtudes e vícios, construção do carácter, ouvimos os nossos filósofos modernos falar pouco disso.
6. Segundo, devem saber manter-se em boas condições e evitar naufrágios, é a ética individual, virtudes e vícios, construção do carácter, ouvimos os nossos filósofos modernos falar pouco disso.
7. Terceiro, e mais importante de
tudo, os navios devem saber por que a esquadra está no mar, qual a sua missão,
o seu destino? É a questão do sumo bem, e nenhum filósofo moderno – talvez com
a exceção dos existencialistas – parece ter o interesse para essa que é a maior
das questões.
8 .E termina magistralmente: ‘... Acho sei porque os filósofos
modernos não ousam levantar essa questão fundamental: porque não têm resposta
para ela. É um buraco tão imenso que somente a coragem de um existencialista ou
a fé de um teísta o preenchem.’ ( C.S.Lewis)
9. Ah! O sentido da
existência algo que poucos perseguem, e ao pensar no assunto nos sentimos desconfortável a mais não poder. A vida fugaz é fato e até hoje
ninguém ficou para a semente, ninguém se eternizou. Aliás a vida passa como os
ventos lá para as bandas do meu sertão iluminado. Resta-nos a escolha de
vive-la com a consciência tranquila, vê-la com olhos de águia, com o pulsar da amizade senti-la, aquecê-la com sonhos de arco íris, compreende-la sem se
deixar levar pelas ondas do momento,
percorre-la muitas vezes como lobo solitário!
10. Se você conseguir entender um pouco que seja o seu sentido dê-se por satisfeito, ou você é um santo ou um poeta...
Helder Tadeu Chaia Alvim
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