segunda-feira, 17 de junho de 2013

ares de normalidade amorfos x mundo bom das certezas empíricas

1. Agradeço empenhadamente quem acessa este blogger 365 dias de poemas empíricos, onde posto paralelos focados muitas vezes nos desvarios insanos de um mundo que deveria ser... E que na verdade tem acontecido com ele há décadas o contraríssimo do contrário, pois elegeu o ter para companheiro de fogão e priva com ele conversas animadas no serão de um inverno inanimado. 2. A consequência está patente, crises existenciais, loucuras nas enseadas frias, noites de estupor, manhãs de calefação insuficiente, abuso de poder, endeusamento do sexo, perda paulatina da objetividade natural, onde se fala muito e não se diz nada, esbanjamento nas passarelas da moda fashion, esmagamento da liberdade individual, falta de rumos coletivos na política doméstica neste Brasil rico de povo pobre de cultura e afins anexados. 3. Na aparência, apetências de um consumo desregrado, letargia da opinião pública, alegria disfarçada da politica manhosa e não consuetudinária que abandonou a alma da nação em busca de proveito próprio, onde a corrupção qual urostigmas casearis irrompeu no tecido constitucional e adquiriu ares de normalidade. 4. No entanto as pedras de eleição deram as caras e começaram a plasmar realidades não vistas no confuso panorama nacional brasileiro, e prometem dentro das leis constitucionais não deixarem pedra sob pedra, ressaltando que o que for brasilidade, bom senso, e senso comum vão atravessar incólumes as cachoeiras da nova ordem brasileira. 5. Como isso tudo se dará? Como se afastará a pedra de tropeço? Sem incorrer nos erros da repressão passada? O Brasil e o mundo não são mais os mesmos depois do advento da Internet, e uma nova era mundial chegou e para melhor, para democratizar os meios de comunicação, para calorizar o convívio humano, para regular os bens de consumo e sobretudo incentivar o talento particular de cada ser humano e premiar o esforço, a honra, o carácter de cada cidadão tendo em vista o bem comum e a felicidade de situação neste vale de lágrimas. 6. O primeiro que quebrou as regras estabelecidas pela Autoridade Sinedrial não fora um Deus Humanado? Não fora Cristo Jesus que recebera a pecadora pública na casa de Simão e num relance de Amor Total perdoara seus múltiplos desacertos sociais. Assim está nossa era trêfega e desacelerada de impulsos bons. 7. E carece de seiva nova, novos ares, novo tudo, para reajustar os ponteiros e equilibrar a balança de sua existência e produzir os frutos opimos que ainda não se deu a oportunidade de cultivar, cuidar e colher para o bem do povo e felicidade do novo do novo que está surgindo das fendas carcomidas desta situação amorfa e com seus dias ruins contados...Ah! amigos solidários O mundo bom das certezas empíricas está chegando e já ouvimos o soprar seu vento de paz, harmonia, concórdia e calor humano universais. Helder Tadeu Chaia Alvim

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