sob o signo do calor humano e a bio amizade.
1. Aproveitando este dia ensolarado do inverno paulista - dia 23 de julho de dois mil e doze - uma segunda feira da preguiça, mas que não enguiça na marginal vou estender o tema no traço que trago na mente e tentar descrever o que realmente denota aquele movimento de consideração, apesar da distância que nos separa é sempre bom imaginar à mesa com os amigos, em torno de uma roda de vela acesa declamando poemas até ela se exaurir. Procurando no olhar do outro a significação destes dias tortos que tudo indica beira ao caos sem eira chegando à pirambeira da exaustão.
1. Aproveitando este dia ensolarado do inverno paulista - dia 23 de julho de dois mil e doze - uma segunda feira da preguiça, mas que não enguiça na marginal vou estender o tema no traço que trago na mente e tentar descrever o que realmente denota aquele movimento de consideração, apesar da distância que nos separa é sempre bom imaginar à mesa com os amigos, em torno de uma roda de vela acesa declamando poemas até ela se exaurir. Procurando no olhar do outro a significação destes dias tortos que tudo indica beira ao caos sem eira chegando à pirambeira da exaustão.
2. Vou adiantar o diapasão e fazer o que me propus sem mais demão, apresentar à plateia on line, convidando-a à interação, pois os nomeados aqui representarão todos, pois no mundo virtual, tem-se a vantagem de aglutinar muitos ainda sobra lugar para os que estão chegando de montão.
3. Esta é Lígia, uma moça esperta, raciocínio aguçado, culta, literata, tem um belo trabalho original no seu blogger, afinal 'todos lemos' ou deveríamos ler e muito. Vinci, este eu conheço, estudamos juntos no colegial, e agora que nos tornamos jovens senhores, admiro suas propecções geológicas, um autêntico leonino, de conversa franca, expansiva e arrebatadora. Explica muito bem as definições da era quântica, tornou-se um engenheiro de conhecimentos sólidos sem abandonar sua camaradagem sóbria.
4. Aquela lá é Juliana, atriz que consegue atuar, dirigir o espetáculo, digerir textos e mais textos, trocar a miudos, se fazer compreender, ainda prosear nos intervalos dos ensaios longos. Ela, amiga de verdade, gosta mesmo quando declamo a pirineus iluminada. Fez até um poema na garupa do alazão. É doida pelo café do coador, pelo orvalho do campo, uma amiga e tanto!
5. W. Noog, de descendência afro, sabe o que diz, fez teologia, manja muito de filosofia, sabe sobre dogmas, fé e razão, compõe, declama e exclama se indagado de seu passado. Foi simplesmente sensacional.Realmente, tem as palavras certas, não mede calor, atende a todos com bom humor e sempre tem na manga alguma composição, algum poema novo. Se provocado espera que lá vem seu aluvião...
6.Olha ali o Pê Brabosa, abstraindo o momento, anotando, anotando feito louco a energia colhida deste encontro que fomento. De presença viva, olhar distante tem respostas precisas, se indagado é claro, se não prefere chegar sem ser notado e sair ter avisado. Figura enigmática, de coração sensível, na existência da vida baseia sus premissas e tem teses precisas. Com ele não pode ter pressa, e a conversa deslancha noite adentro.
7. O mais impressionante é que assunto não falta nesta roda de vela, animada, psicologica, como sói quando amigos se encontram. E não se fala só de poemas e afins. Por sinal vou citar o João Paulinho, artesão do pão, no meio do salão ele focaliza as atenções da galera. Ele é a voz do coração, da amizade, um irmão das horas alegres, das horas difíceis, pode contar com ele, que a solução aflora normalmente. Espírito prático, sem ser maçante no convívio, puxe uma prosa com ele e verá o que digo.
8. Tem o Luiz Ludwwik, diretor tarimbado, mestre do saxofone, um talento que alia projetos e realizações num só lugar, num só tempo. É da antiga academia do mundo, um jovem senhor que mesmo calado fala coisas acertadas. Ah! a Mi, dos mistérios e rimas, gostas das coisas às claras, socializa a conversa, intui e discorre sobre uma gama de temas.
9. O Muno, recém formado na San Fran, inteligente, brilhante fez três faculdades, e ainda acho que tem fôlego para mais. Tornou-se um advogado capacitado, mas não traz termos jurídicos para o meio da turma, apenas ajuíza, quando consultado questões da maior importância da conjectura jurídico processual. Criança de todas as horas, gosta da política e é fã de Dr. Ruy Barbosa.
10. Henrique Virginio, meu conterrâneo da mata, artista da nata, camarada bom em som maior, com a viola à tiracolo, se me recordo embalou a moçada lá no bar do saudoso Cidão - na Vila Madalena - bons tempos, outros ventos de conformação e o lirismo puro dava a nota e o tom na nossa reunião.
11. E a bio amizade é sincera, todos para tudo, tudo para todos. Tem vida propria e aos poucos outros foram chegando, chegando e se enturmando. Vieram Larissa, Cássia, Amanda, do teatro, ótimas amigas e talentosas. Lobinho, Guga, Carlos, Cledson, Robson Stankovic e o Marcel Lupper. Este último oriundo de São Lourenço das minas gerais, paulista de convicção, que idealiza mundos na sua editora, escreve muito e devora os livros. Fora isso, capítulo à parte trabalhei com ele na empresa Tiburcio Dias, onde nos especializamos nas ciências atuariais.
12. Eu, ora eu sou o poeta, alcunha carinhosa dos chegados, lanço palavras ao ar e fico esperando no rebote o boomerang da sorte. Só isso mesmo! E você do outro lado de um clique solidário, amigo on line, deixa eu te apresentar, pois o seu olhar invisível nos acompanha, e chegue um dia mais perto e fisicamente e se apresente ao vivo e a cores da poesia que traz em sua alma que canta louvores à amizade...
13. E eles lá estavam e estiveram demoradamente na sala em torno da vela que bruxuleava na minha imaginação, este encontronão se deu no real, mas foi verídicto no coração para homenagear estes irmãos e outros que prezo de montão. Houve a pausa para o cafézinho, acompanhado do queijo minas e pude olhar nos seus semblantes e ver neles o mundo bom sem peias, mas aceso em suas intenções de abraçar o universo dos veros em borbotões.
14. A vela continuava ruminando canções conhecidas, as amigas docemente amigas, os amigos constantemente amigos, todos em torno daquele momento fugaz, indefinido mas veraz. Em meio às teses, poesias, palavras, risos, gargalhadas, choros todos se entendiam perfeitamente. A lenha na lareira, o frio de julho, o vinho na caneca, a pinga do alambique e do fundo d'alma o poeta canta:
15. Quem somos nós? Personagens de um romance que não foi escrito, os arredores de uma cidade que não existe, o que importa mesmo é persistir e nunca desistir dos sonhos... A vela apaga e meu sonho desperta e deixa no ar um perfume doce, o doce perfume da amizade... Se tiver uma idéia melhor, convido-o a se expressar. Fique à vontade pois deveras esta casa deste blog é sua!!!
Helder Tadeu Chaia Alvim
5. W. Noog, de descendência afro, sabe o que diz, fez teologia, manja muito de filosofia, sabe sobre dogmas, fé e razão, compõe, declama e exclama se indagado de seu passado. Foi simplesmente sensacional.Realmente, tem as palavras certas, não mede calor, atende a todos com bom humor e sempre tem na manga alguma composição, algum poema novo. Se provocado espera que lá vem seu aluvião...
6.Olha ali o Pê Brabosa, abstraindo o momento, anotando, anotando feito louco a energia colhida deste encontro que fomento. De presença viva, olhar distante tem respostas precisas, se indagado é claro, se não prefere chegar sem ser notado e sair ter avisado. Figura enigmática, de coração sensível, na existência da vida baseia sus premissas e tem teses precisas. Com ele não pode ter pressa, e a conversa deslancha noite adentro.
7. O mais impressionante é que assunto não falta nesta roda de vela, animada, psicologica, como sói quando amigos se encontram. E não se fala só de poemas e afins. Por sinal vou citar o João Paulinho, artesão do pão, no meio do salão ele focaliza as atenções da galera. Ele é a voz do coração, da amizade, um irmão das horas alegres, das horas difíceis, pode contar com ele, que a solução aflora normalmente. Espírito prático, sem ser maçante no convívio, puxe uma prosa com ele e verá o que digo.
8. Tem o Luiz Ludwwik, diretor tarimbado, mestre do saxofone, um talento que alia projetos e realizações num só lugar, num só tempo. É da antiga academia do mundo, um jovem senhor que mesmo calado fala coisas acertadas. Ah! a Mi, dos mistérios e rimas, gostas das coisas às claras, socializa a conversa, intui e discorre sobre uma gama de temas.
9. O Muno, recém formado na San Fran, inteligente, brilhante fez três faculdades, e ainda acho que tem fôlego para mais. Tornou-se um advogado capacitado, mas não traz termos jurídicos para o meio da turma, apenas ajuíza, quando consultado questões da maior importância da conjectura jurídico processual. Criança de todas as horas, gosta da política e é fã de Dr. Ruy Barbosa.
10. Henrique Virginio, meu conterrâneo da mata, artista da nata, camarada bom em som maior, com a viola à tiracolo, se me recordo embalou a moçada lá no bar do saudoso Cidão - na Vila Madalena - bons tempos, outros ventos de conformação e o lirismo puro dava a nota e o tom na nossa reunião.
11. E a bio amizade é sincera, todos para tudo, tudo para todos. Tem vida propria e aos poucos outros foram chegando, chegando e se enturmando. Vieram Larissa, Cássia, Amanda, do teatro, ótimas amigas e talentosas. Lobinho, Guga, Carlos, Cledson, Robson Stankovic e o Marcel Lupper. Este último oriundo de São Lourenço das minas gerais, paulista de convicção, que idealiza mundos na sua editora, escreve muito e devora os livros. Fora isso, capítulo à parte trabalhei com ele na empresa Tiburcio Dias, onde nos especializamos nas ciências atuariais.
12. Eu, ora eu sou o poeta, alcunha carinhosa dos chegados, lanço palavras ao ar e fico esperando no rebote o boomerang da sorte. Só isso mesmo! E você do outro lado de um clique solidário, amigo on line, deixa eu te apresentar, pois o seu olhar invisível nos acompanha, e chegue um dia mais perto e fisicamente e se apresente ao vivo e a cores da poesia que traz em sua alma que canta louvores à amizade...
13. E eles lá estavam e estiveram demoradamente na sala em torno da vela que bruxuleava na minha imaginação, este encontronão se deu no real, mas foi verídicto no coração para homenagear estes irmãos e outros que prezo de montão. Houve a pausa para o cafézinho, acompanhado do queijo minas e pude olhar nos seus semblantes e ver neles o mundo bom sem peias, mas aceso em suas intenções de abraçar o universo dos veros em borbotões.
14. A vela continuava ruminando canções conhecidas, as amigas docemente amigas, os amigos constantemente amigos, todos em torno daquele momento fugaz, indefinido mas veraz. Em meio às teses, poesias, palavras, risos, gargalhadas, choros todos se entendiam perfeitamente. A lenha na lareira, o frio de julho, o vinho na caneca, a pinga do alambique e do fundo d'alma o poeta canta:
15. Quem somos nós? Personagens de um romance que não foi escrito, os arredores de uma cidade que não existe, o que importa mesmo é persistir e nunca desistir dos sonhos... A vela apaga e meu sonho desperta e deixa no ar um perfume doce, o doce perfume da amizade... Se tiver uma idéia melhor, convido-o a se expressar. Fique à vontade pois deveras esta casa deste blog é sua!!!
Helder Tadeu Chaia Alvim
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