Escolhas
1. Deus escreveu no seu livro o destino dos homens, dispôs o curso dos astros, a órbita dos planetas, os satélites e suas evoluções simétricas, cuidou do ninho dos pássaros, deu-lhes a melodia apropriada, vestiu de verde a terra, coloriu o céu com o arco íris, encheu de sons e vida as matas virgens, ventos e tempestades se formaram a seu bel prazer, separou as águas da terra e celebrou sua obra com os cânticos dos anjos arcanos.
1. Deus escreveu no seu livro o destino dos homens, dispôs o curso dos astros, a órbita dos planetas, os satélites e suas evoluções simétricas, cuidou do ninho dos pássaros, deu-lhes a melodia apropriada, vestiu de verde a terra, coloriu o céu com o arco íris, encheu de sons e vida as matas virgens, ventos e tempestades se formaram a seu bel prazer, separou as águas da terra e celebrou sua obra com os cânticos dos anjos arcanos.
2. O mais admirável foi que ao criar o homem, o dotou de razão, incultiu-lhe uma alma, e deixou às suas escolhas, deu-lhe sentimentos e aspirações, a inteligência para estudar, conhecer os elementos e progredir quase até ao infinito de sua imaginação.
3. O poeta anota na fõlha em branco e nem de longe acerta, envereda pelos versos mimados, comanda as letras na montaria de suas inspirações, à luz tênue de seu aposento ou meia água, castelo, manstada, mansão, faisca as letras, ajunta-as de forma lírica e oferece ao parnaso de suas agremiações e mais não pode. Ele é da mesma matéria efêmera do seu semelhante, priva com as divas da noite seu instante e quando amanhece sente sono, sede e falta de liberdade.
4. A grandeza aureolada não lhe pertence pois é um réles servidor das rimas, e acima de sua cabeça encanecida pelo tempo, decepções, traições amorosas está o principio atuante de todas as perfeições, o poeta é um ser que vive contantemente no atrevimento de roubar de Deus uma fagulha de seu fomento e apresentar a outrem em formas de poema, verso.No inverso do caminhar material, toca no espiritual, e ao encostar no imponderável sai chamuscado da luz etérea que envolve os misterios da além vida humana.
5. A única vantagem em que vejo nascer poeta é que ele perscruta a sua condição fugaz, e vê sem névoas e rodeios a dura realidade que o cerca, sente na pele o quanto tudo é quimera, miragem glorificar o homem pelo homem, pois se alguém apresenta uma luz diferente que envolve toda a platéia, sabe muito bem, que esta manifestação externa é reflexo da graça imortal, que chamamos Deus.
6.A Ele, espirito incriado de bondade, justiça e misericordia pertence as promessas do tempo. Um dia este mesmo tempo encontrará seu tutor e cessará o rumor, a palavra, a canção e tudo o que está relacionada à matéria. A nascente das rimas seca para o poeta no dia de sua morte, a sua carne se degradará em pó, e o seu espírito se tiver sido correto partirá em busca da grande luz.
7. Em lá chegando não carecerá de palavras bonitas, bem arranjadas, pois o imã do pensamento de Deus atrairá a si os mansos e humildes de coração, aqueles que fizeram de seus versos para si e para os irmãos semente de vida eterna.
8. '... - Por que esta fôlha amarelecida numa floresta infinita? - Pergunta Lucano cínicamente. - Por que esse grão de areia numa praia sem fronteira? Por que esse fragmento insignificante num vendaval? Isto é fantasia!' ( Taylor Caldwel - Médico de Almas e de Homens á pág. 453 ).
9. E podemos completar a idéia acima da autora que escreveu a história maravilhosa do Evangelista São Lucas. E vamos continuar com os porques: Por que a corrida aos bens de consumo? Por que as engrenagens tecnológicas em vez do pulsar do calor humano? Por que nos shoppings, avenidas, cidades evoluídas o movimento busca construir no concreto e cimento, nos games, seus castelos de satisfação hedonista? Por que o sexo substituiu o amor, à vida simples vieram os arranha - céus, às canções puras a eletricidade dos decibéis das noites sem razão?
10. '... - Diga-me, meu caro Lucano, que para o amor nada é inútil, nada é demasiado, nada é quantidade exagerada, nada é muito pouco, o amor jamais abandona, para Deus este fragmento insignificante em que nos encontramos é tão caro quanto a sua mais vasta coroa de estrelas, no espaço que fica para além de nossa compreensão.'
8. '... - Por que esta fôlha amarelecida numa floresta infinita? - Pergunta Lucano cínicamente. - Por que esse grão de areia numa praia sem fronteira? Por que esse fragmento insignificante num vendaval? Isto é fantasia!' ( Taylor Caldwel - Médico de Almas e de Homens á pág. 453 ).
9. E podemos completar a idéia acima da autora que escreveu a história maravilhosa do Evangelista São Lucas. E vamos continuar com os porques: Por que a corrida aos bens de consumo? Por que as engrenagens tecnológicas em vez do pulsar do calor humano? Por que nos shoppings, avenidas, cidades evoluídas o movimento busca construir no concreto e cimento, nos games, seus castelos de satisfação hedonista? Por que o sexo substituiu o amor, à vida simples vieram os arranha - céus, às canções puras a eletricidade dos decibéis das noites sem razão?
10. '... - Diga-me, meu caro Lucano, que para o amor nada é inútil, nada é demasiado, nada é quantidade exagerada, nada é muito pouco, o amor jamais abandona, para Deus este fragmento insignificante em que nos encontramos é tão caro quanto a sua mais vasta coroa de estrelas, no espaço que fica para além de nossa compreensão.'
Helder Tadeu Chaia Alvim
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