quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

na era do 'Made in the world ' de Thomas L. Friedman

na era do 'Made in the world ' de Thomas L. Friedman

1. Hoje vou dedicar este espaço em homenagem a Thomas L. Friedman, um dos maiores pensadores da atualidade, jornalista norte- americano, um gênio internacionalmente aclamado com vários livros publicados no EUA, Portugal e no Brasil, foca como ninguém as relações internacionais, tem posições seguras e esclarecedoras das evoluções inter - continentais, colunista do New  York Times e arrebanhou com mérito e louvor o prêmio Pulitzer por três vezes. 

2. Gosto de ler seus artigos brilhantes e que demonstram uma inteligência rara de escritor, acho seu país um modelo de democracia, amplamente aberto para inovações, grande propulsor e aglutinador do talento individual, que prestigia não só os seus filhos, mas todos aqueles que demonstrem qualidades, iniciativas, advindos que sejam de qualquer lugar do globo terrestre. Todos que preencham estas condições e lá aportem serão bem sucedidos na certa.

3. O mundo atual tem muito a apreender e refletir sob a ótica universal de Thomas L. Friedman, le navega magistralmente pelos meandros intricados da conjuntura  mundial e acena saídas salvadoras. Eis um tópico que destaquei do abalizado artigo:"... Eles veem cada vez mais seus produtos como "Made in the World" e não "Made in America".Aí está a tensão. Muitas de nossas empresas atualmente se veem como cidadãs do mundo."

> Créditos e fonte ao Diário do Comércio, seção:opinião de 31/01/2012, á pág 3 -tradução de Rodrigo Garcia > Continuemos a ouvir as palavras inspiradas e em sua cadência abalidazada de Thomas L. Friedman
4. "... Num mundo onde os maiores lucros vão para aqueles que imaginam e projetam o produto" diz Sheffi, "não há uma sociedade com mais capacidade de imaginação do que os Estados Unidos. Num mundo onde o talento é a mais importante vantagem competitiva, não há país onde historicamente os imigrantes talentosos foram melhor recebidos do que nos Estados Unidos. Num mundo onde a proteção à propriedade intelectual e os mercados de capitais seguros são valorizados tanto por inovadores quanto por investidores, não há nenhum país mais seguro do que os Estados Unidos. Num mundo onde os lucros da inovações são impressionantes , os fundos governamentais para a biociência, novas tecnologias e energia limpa são uma grande vantagem. Num mundo onde as logísticas serão fonte de um grande número de empregos de classe média, temos FedEx e UPS." Até aqui Friedman.

5. Uma comparação salta aos olhos do leitor, geograficamente estamos tão perto da America do Norte, e historicamente tão distantes, porque será? Temos riquezas naturais, dimensões continentais, solo fértil com vocação de celeiro mundial, nosso povo é empreendedor, detemos conhecimento tecnológico de ponta em várias áreas de pesquiza e conhecimento.

6. Temos empresas nacionais do quilate da Petrobrás, Siderurgica Nacional, Vale e Embraer. Na medicina Zerbini, academicos de nomeada. E porque andamos saltando lacunas e mais lacunas e a grande harmonia em nossa diversidade ainda não pousou na pátria amada, e ainda indefinida.

7. Não será, dado nosso caráter latino, idealizamos demais e na prática falhamos nas execuções do dia  a dia e nos perdemos em meio às oportunidades borbulhantes de horizontes amenos, de climas aprazíveis?

8. Ou será que nos querem eternamente  colonia sem ação efetiva, em que as direções boas de Pedro II continuem sendo um grande baile de sonhos, enquanto que hoje a república está implodida pela corrupção em sua artéria política?

9. Volto a frisar onde está a coesão, aquela de Lincoln que salvou a democracia americana, pergunto onde ela se encontra para alavancar esta bela nação de povo ordeiro e que acredita em Deus, que tem calor humano, que cultiva a camaradagem.

10. Onde foi parar a visão de futuro de Nóbrega e Anchieta e Mauá? Esfriou em suas artérias o sangue dos bandeirantes, e hoje assistimos sim as entradas sem cerimonia no erário público e as bandeiras jogadas ao chão, pisadas pela corrupção quase generalizada na Res Publica. Que de Pública só leva o nome, pois legisla em favorecimento de seus apadrinhados e dividiu o Brasil em novas sesmarias eleitoreiras.

11. Onde estão as cabeças pensantes, capacitadas, inteligentes, atuantes em nossas ruas, tribunas, pulpitos, universidades. Onde estão as direções... direções que deveriam imprimir em sua e nossa Pátria, Mãe gentil. Onde está a afirmação coerente e unida de sua brasilidade dizendo efetivamente um não forte e altaneiro à corja de ladrões que usurparam o templo da pátria amada, sugam sua seiva de produtividade e comprometem sua honra no concerto das nações.

12. Se vivemos de fato e de direito na era da abertura, acreditamos que sim, então o povo espera decisões para o bem geral e comum de todos os seus 200 milhões de habitantes e que as verdadeiras asas da liberdade se abram sobre eles para a felicidade do novo tempo...

13. Ou então que a máscara caia de vez e nos conformemos a ficar no ostracismo, tomando nossos pileques, saudosistas de utopias, aguardando onde nos empurre o vento da omissão.Assistindo a seriedade comprometida  nas esferas políticas;  a violência; a falta de moradia; o abandono dos moradores de rua; as drogas minando a juventude; a falta de uma educação continuada, a saúde ao deus dará.

14. Ou unidos enfrentaremos ao vivo, o que já começou on line, os desafios de viver, ser um país sustentável em várias facetas do mesmo povo, um país de biodiversidade ativa, um paÌs que cative a a atenção do mundo, sem perder sua identidade nacional e se adeque à nova ordem universal de cooperação mútua.

15. Um país que não seja motivo de interrogação, onde o pão, pão, queijo, queijo seja público e notório, e não as negociatas no fim do baile de salão, onde ébrios não tenhamos poder lúcido de decisão para o bem do povo e felicidade do novo tempo que está às portas da humanidade.

16. Um país que siga sua vocação, reflita o mundo bom das certezas de Deus. Uma país que viva a nova era da interação,  da sintonia universal,da exclamação definida em gestos de solidariedade global.

> Brasil, faça sua lição de casa, escale os graduais avanços tecnológicos, mas tenha lógica e bom senso, senão todos pereceremos! Já que está no topo da lista dos usuários do Twitter,que esta comunicação toda seja para compartilhar calor humano, decisões, ações práticas visando a melhora de tudo.

>> Você, meu país está infelizmente nas antípodas dos EUA, não valoriza seus talentos, faz sentar em cadeiras gente nada a ver com seu fomento, tem muito blá, blá,bla na política e pouco condimento em sua cozinha, não incentiva nadica de nada seus novéis escritores, poetas, artistas, os homens do povo comsua experiência e sabedoria natas.

>>> Parece querer um povo sem cultura para poder melhor cultuar seus ídolos fabricados na mídia a peso de ouro consumado.No entanto tem gente séria, adicionando informações, seguindo, sendo seguidas a todo instante com a clara demonstração de não aceitar imposições forenses que destoem do direito e a jurisprudencia.

>>>> Eles estão de olho no desenrolar dos acordãos do Cnj em meio ao seu impasse de investigação interna. Nada mais claro: 'quem não tem culpa no cartório', não precisa temer nadica de nada ou tem?

17. O povo americano galgou seu desenvolvimento graças à sua persistente adesão à sua bandeira,sua ética bem fundamentada, sua imaginação privilegiada, sua maneira de lidar com os contrastes e sobretudo sua força de vontade hercúlea lado a lado com sua fé patriotica e em Deus. Leiamos mais Thomas L. Friedman, e comecemos a nos mover por aqui...

Helder Tadeu Chaia Alvim

Nenhum comentário:

amurada final

  ‘ Seja mais simples que puder, sua vida vai ficar mais descomplicada e feliz!’ ...