sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

atilações x oblações

1. O que o signo linguístico cifão tem haver com  a unidade monetária cifrão que por sua vez rima com o senador romano Catão que mandou o seu general Cipião Emiliano destruir Cartago, que ao fazê-lo chorou lágrimas que até hoje admira os estudiosos da questão púnica? Só curiosidade aguardando a inspiração bater - e tem batido com fôrça em minha cabeça, cocichando as mazelas dos dias sombrios que decai  em vértice  assombrando a humanidade em série.

2. Não é minha intenção atilar estes escritos afim de agradar aos novidadeiros de plantão, me ater ao caráter prático e humanista dos dados atualizados nas redes sociais. Meu interesse é pelo campo dogmático, o lado enigmático da alma - se a gente pode complicar porque facilitar - eh! eh! eh!...

>  Quisera qual artesão burilar os versos com perfeição, aperfeiçoar sua rimas no ato sagrado de sua atilação  e depois oferecer no altar em oblação, primeiramente a Deus e por conseguinte aos irmãos esparsos e consoantes com o mundo bom.

3. Daí o empenho prazeroso de filosofar á exaustão, pois ainda encontramos gente disposta a ler textos longos, a desenvolver raciocínios que fogem da praticidade atual e se embrenhar no topos noetós de Platão, sublimado por Agostinho de Cartago, assim vou pulando de mansinho para outro parágrafo para não assustar meu interlocutor.

4. Na última década assistimos um pool da tecnologia  com os avanços dos nióbios quânticos que levou o homem a esquecer, em sua ânsia inaudita de novidades e racionalidade, a crença em Deus e por conseguinte  a minoração do senso do sublime e da elevação. Hoje ele procura com sofreguidão científica a partícula de Deus...

5. A Ele, Senhor  do tempo e da história, nada passa batido, por assim dizer, ele conhece os rins  e o coração de suas criaturas que tirou do barro frio e infundiu-lhes o bafo quente da alma imortal.. Não tenho dúvida nehuma que ele saberá no seu momento equilibrar a balança e restaurar numa atilação divina o quadro de sua criação nas cores, contornos e tonalidades adequadas ao seu fim último: a salvação eterna.

6. O intuito homogêneo deste poema ou sei lá o que - digamos crônica poética - será perseguir a cada linha, a cada virgula, a cada manhã que amanheça, a cada tarde que espareça, a cada noite anoitecida que as certezas empíricas definam os termos e raciocínios em questão e dar-se-á por satisfeito se no término de sua travessia tiver coadjuvado com outros internautas esparsos no panorama virtual - humano algo bom, algo belo e pulcro, partículas que emanem do Grande Ser que poucos conhecem, mas cuja   glória a natureza canta: 'Glória in excelsior Deo et in terra pax hominibus omnia boni voluntatis...'

Helder Tadeu Chaia Alvim

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