sábado, 19 de novembro de 2011

cópias ocultas on line...

1. E vamos prosseguir na via anterior, tentando alguma coisa inusitada, no anseio de seu parecer abalizado, na certeza empírica que permeia este texto não normativo, se quiserem descritivo, que pousa sob instrumento, que garimpa a essência, na anuência de um ponto em comum: o mundo bom. De pronto já afirma, que ao repousar tranquilamente neste blog intuitivo, descarta as canções líricas da atualidade, não todas mas aquelas copiadas, aquelas ditadas pela moda televisiva, pela propaganda elaborada, aquelas que atrelam suas vaidades aos conceitos de responsabilidade sustentável.

2. Não priva seus sonhos com quem busca sensações on line, on tudo, on nada, quem adiciona amigos para quantificar seu perfil, para quem se preocupa com sua colcha de retalhos e menospreza o irmão carente sem detalhes de riqueza, para quem está na rede social por estar apenas e não imprime nela sua consciência coletiva de renovação mundial.

3. De que adiantaria 800 milhões de >> acessos >>>,  'se o papo não fosse direto ' , se o vazio estampasse a intenção de seu objeto, se não almejasse a paz e convivência pacífica de todos os povos, respeitando suas crenças, características e perfeições, se conspurcasse seus anseios maiores, derivados do olhar de Deus, criador e mantenedor maior da obra saída de sua mãos portentosas. 


4. Se não reconhecesse o sopro de vida que impulsiona estes e outros cliques dos internautas solidários, se não entendesse que a verdade está impressa na criação, no ser  minusculo, no molusco, na planta, nos astros, em cada partícula, em cada batida do coração, em cada bombeamento da artéria, na economia, na política, religião e lei natural.


5. Por isto não pretende imprimir neste trabalho de amealhar rimas da inspiração,  um conceito estético - artístico , o que flui, flui, até soou bem, não acha? Este texto e seu autor mínimo, não carregam pretensões, ilusões de grandeza lírica, já passaram desta fase, o que querem mesmo é versejar consigo e indicar a luz que nasce para todos, sem discursos outros que não sejam a sintonia de todas as raças e irmãos.


6. Podem ser versos ou crônicas mimados, escritos ao anoitecer, que ao amanhecer continuarão, sem recursos, engavetados sem provarem do encanto da suspirada publicação em papel editorial. Não obstantes serão sempre versos do coração, versos de amor irrestrito aos irmãos, à natureza, versos sem pactuar com estado de exceção, resgatados pelo sangue salvífico de meu amigo Cristo Jesus, aquele que atraiu a si no Gólgota todas as coisas a mais de dois mil anos atrás e continua vivo na memória de seus seguidores e na hóstia consagrada, aquele que escolheu para sua mãe, a melhor e mais pura de todas a sempre Virgem Maria.


7. Dois caminhos construíram duas vias opostas e a raça humana se exclui de enfrentar esta realidade que a todos enleia: copiar ou originar? O mundo poderia estar mais evoluído se entendesse e vivesse na beleza das canções divinas. Se ele ao invés de colar, realmente criasse no campo do saber e na prática quântica idéias novas que alavancasse oportunidades para todos, equitativamente ao esfôrço, talento e qualidades pessoais e de carácter de cada um em particular.


8. Viver todos estão vivendo, morrer igualmente iremos, então se  nascemos  com este destino pré estabelecido por um poder maior porque querer para si os créditos devidos a outrem e não reconhecer as qualidades alheias na humildade e encher nossa medida da bondade.


9. Enfim, ninguém há mister de roubar projetos e cansar a beleza do semelhante pois nada escapa ao semblante enérgico daquele que é o principio da sabedoria e onisciência. O copiador assemelha-se à comadre onça que no intuito perverso de comer o gato , solicitou-lhe que a ensinasse a caçar. O felino de pronto anuiu ao inusitado convite e manobra vai, correria vem; a dita cuja preparava o seu bote fatal e só não aconteceu pois ao pular em cima do gato, o compadre astuto pulou para trás e a onça espatifou-se na pedra e não pode se apresentar no prêmio grammy seu novo penteado.


Helder Tadeu Chaia Alvim 

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