terça-feira, 27 de setembro de 2011

Et Justitia Eius

1. Tocamos num ponto crucial e discorrer sobre ele não é tarefa fácil, ainda mais que trata-se de uma virtude cardeal, a mais necessária, a mais transgredida em toda a história. E ela não passou despercebida dos olhos do príncipe da paz quando alertou " dai a César o que é de Cesar e a Deus , o que é de Deus. Ela rege o comportamento em face ao próximo, em face a sociedade e com Deus. 

2. Ela é de uma rara beleza, de uma admirável franqueza, uma excelente dobradiça onde giram as demais virtudes e se bem compreendida propicia à sociedade um equilíbrio fabuloso. Procurar a justiça de Deus, qual garimpeiro procura a pedra valiosa e quando encontrá-la , é hora de parar, se deter das obrigações e deixar-se ficar a contemplá-la demoradamente. 

3. Quem a achou, pode ter certeza que encontrou algo valioso para seu espírito e que o impulsionará a repartir com os demais e por mais que reparta ainda terá muito a oferecer. Ela provem da fonte eterna e sua claridade  nunca será sombreada pela ganância terrena, nem tão pouco pelo desdém dos ímpios.

4. A conquista da pátria celeste passa necessariamente por ela, pois um dia requisitou do Deus humanado um sacrifício enorme no calvário e seria uma pretensão nossa segui-lá até a última ceia, ao tabor da transfiguração, pulando a expiação exigida, Ela ficou patente na fala de Cristo aos filhos do trovão: podeis beber o meu cálice? E o sim podemos deles deixou claro a disposição da justiça até o fim.

Helder Tadeu Chaia Alvim

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