segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ensaios sobre a ciranda dos versos,o realismo psicológico e a insurgência popular da poesia

1.Se pretende ao acessar este blog mínimo, saber sobre minha opinião cabal a respeito da atual crise no Egito não vai auscultar de mim o agito, as coisas se complicaram no simpático país do Nilo lendário e Terra de importantes figuras da era antiga, de Alexandre, Cleopátra, José, o escolhido e dos Césares expansivos.

2. O desenrolar dos acontecimentos tem chamado a atenção dos especialistas, dos chefes de estado, do Vaticano e do mundo todo, não se fala em outro assunto, não se desprega os olhos dos noticiários. O povo egipcio sempre primou pela capacidade de construção e liderança desde os tempos bem antigos,por lá passaram conquistadores com sede de fama e glória. Hoje se vê enredado nesta situação caótica e instável politicamente e erros de avaliação,a gente percebe, que se tem cometido aleatoriamente, num vai e vem de informações desencontradas.

3. Admirador que sou deste povo, realista e psicológico, vejo que eles escolheram o nobel ElBaradi para mediar a paz e negociar suas reivindicações justas e necessárias junto ao seu presidente Hosni Mubarak. Resta saber que rumos terão também a Tunísia, o Líbano e futuramente a Arábia Saudita pois a onda de revolta aberta ou velada que varre estes países me parece que tem alguns pontos em comum.

4. As evoluções emblemáticas que recentemente culminaram com a morte de Hariri sinalizam uma era diferente para os presidentes, reis e governantes vitalícios do oriente médio.É ainda muito cedo para emitir uma opinião abalizada,uma vez que vemos antigos aliados retirarem sua alianças tácitas.

5. Outronão  vou versar acerca dos episódios desalentadores em nosso chão paulista quando brecaram professores capazes ao ensino no Estado de  São Paulo. Aquilatar a competência pelo quantidade excedente de quilos foge da liberdade constitucional e espero que o lapso seja corrigido em tempo real.

6. No fluxo adverso uma boa notícia:os paulistanos estão mudando de hábitos, trocam o conforto do automóvel pelo transporte coletivo.O volvo 44 lugares desponta como uma opção sustentável e mais econômica, menos estressante. A Sptrans, devemos ressaltar, não está medindo esforços para adequar a frota a demanda da população com um extenso itinerário que conta com um 0800 eficiente.

7.Esta atitude é alvissareira e vital. sem ela São Paulo vai parar não só na música do Raul mas na realidade também.Hoje tomei o buzão as 7.30 hs, na Cidade de Embu das Artes em direção às Clínicas, foram duas horas e meia gastas no trajeto de mais ou menos 40km. 

8. Vamos passar para a conexão maravilhosa dos poemas que expressam a união de sentimentos arraigados na alma dos poetas. Vamos falar mais adiante dos ecos salvadores que os poemas trazem.

9. Sem perder o Egito de vista,os antigos afirmavam que ele era um presente do Nilo.Que a fertilidade da região ofereça um quadro de fundo para a democracia e que a paz vença em todos os corações. Toda mudança em si é um mal - afirma o Doutor Angélico - a não ser se for para melhor - continua seu raciocínio brilhante. No caso em questão poderá aparecer quem vá pescar nestas águas revoltas uma posição anti - ocidente, intolerâncias crassas comprometedoras da paz mundial, tão fragilizada,ok!

10. Quanto ao nosso problema doméstico, esperamos que as autoridades revejam normas de ensino e não incidam no erro da discriminação, privando talentos de exercer a nobre profissão de mestres.

11.Poeta das mínímas ponderações, vá cuidar de seus versos e não se imiscua em assuntos complexos, não vá me dizer  que os que afirmam digam sim, que os que negam digam não, sempre! Que este seu olhar acanhado declare outrossim que a soberania das nações encaminhe decisões, que o âmago da crise estabelecida fuja  do conhecimento do povo pacato. Não medie no consenso o que nos bastidores já fora de antemão a resolução.

12. Acho procedente seu conselho e vou atracar em outros preceitos. Agora leitor assíduo deste blog, se pretende de mim um verso na técnica correta,este lugar de interação não oferece. Seu intuito é outro. Adentrando na questão enunciada vejo que rimas se fazem no improviso, pega no tranco e vai mascando as letras ao sabor de hortelã.O prazeroso deste brincar versado é a liberdade de expressão, a opinação sem ferir conceitos, sem um pingo de preconceito, é este prosar aceito com gosto, é este temperar a existência do irmão, descompromissar sua vida, é o não pranejar o juízo e deixar fluir a linguagem do sentimento em cada vírgula, ponto e frase descompassada.

13. A não ser assim prevaleceria neste cânhamo acanhado a semântica fria, calculada, primorosa, retocada e empoada que destoaria desta estalagem das letras soltas. Então vai do jeito que dá, sobe, desce, pula para trás, dá um passo à frente e o grande trapézio da ludicidade gangorra nas mãos do poeta, apresenta saltos múltiplos e mortais, arriscados e fenomenais. E no fim da redação surge a ciranda girando no compasso certo, desaprecatada sem russeio, desfraldando a jabiraca, sem rodeio da gargulina no proseio. Neste viés descavacado vê-se surgir o páramo, objeto dos encomios dourados do articulista intemerato.

14.Tenho frisado inúmeras vezes-a vocação do poeta ideal - e não me considero tal,continuo afirmando neste espaço aberto da Google soberana, ser fugaz o som das letras e a bôca fala do que está escondido no coração.Há quem goste de citar nas rodas de conversas sua profissão, conquistas tal e qual, o automóvel da marca preferida, potência e cambio uma delícia, a família, filhos e netos, sua chácara, casa de varanda e piscina, pomar e coisas parecidas, outros da economia, política, futebol e também religião, viagens ao exterior, excursão ao Cristo Redentor.

15. O poeta,também tem suas preferências e vaidades, canta na lousa sua inspiração, é natural que fale de sua irmã querida de poesia o nome cite, que fale de seu outro irmão de profissão, o poema que esquenta sua percepção.

16.Gosto para lá, rima para cá e a modinha conhecida manda a gente dar meia volta e agradecer sua parada comigo e dizer que estou feliz de vc ser meu amigo online e ensaiar juntos esta ciranda de versos incompletos, mas locupletos de boa interação.

17. Foi bom, muito bom este entrevero sincero,sintonizado na incerta loucura, focalizado na era de doçura que comanda nossa intenção de plasmar o mundo bom na aldeia da recitação quase culta, mas absoluta de conceitos abstratos para resgatar os valores da amizade e espontaneidade, amádigo de sua companhia auspiciosa para estes versos falados e seu autor ao lado.

18.Escasso é o calor humano tão pranteado outrora na voz de Castro Alves. Hoje jaz obnubilado pela corrida louca do consumismo, do bem estar e posição social. Com tudo à mão a essência se foi, a matéria efêmera não contempla o espiritual. A chance da alma sobreviver é de uma em dez mil.Vejo que está na lista daqueles que possuem o selo da perenidade e não abaixa a cabeça perante o reino da maldade

18.Com sua licença vou me ausentar um tempo pequeno, para um café da prosa amena e se for de seu agrado, se valher a pena nos falamos em outro momento, pretendo. Se não se dispuser mais a acessar este diminuto blog, deixa prá lá, saberei entender suas razões e cessarei com minhas amolações mínimas prometo!

Helder Tadeu Chaia Alvim



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