sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Rimaram, rimamos, rimarão...

1.O mar ri do poeta sem riso
 e pergunta porque ele não perde
 o juízo no bom sentido.

2.O poeta responde irônico
na flexibilidade de seu canto:

3.É porque amo as rimas sem rumos.

4. O mar respondeu: - Ah! sei , um dia eu fui poeta,
bem que tentei... observar o ar duelando com o vento,

5. As  naus, continua triste, sufocando nos porões,
sonhos sonhados,
os remos quebrando-se ao meio.

6.O poeta entende a sinominia
e cala seu verso, o mar aquieta sua onda
e ambos seguem caminhos inversos.

Helder Tadeu Chaia Alvim

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