1.O mar ri do poeta sem riso
e pergunta porque ele não perde
o juízo no bom sentido.
2.O poeta responde irônico
na flexibilidade de seu canto:
3.É porque amo as rimas sem rumos.
4. O mar respondeu: - Ah! sei , um dia eu fui poeta,
bem que tentei... observar o ar duelando com o vento,
5. As naus, continua triste, sufocando nos porões,
sonhos sonhados,
os remos quebrando-se ao meio.
6.O poeta entende a sinominia
e cala seu verso, o mar aquieta sua onda
e ambos seguem caminhos inversos.
Helder Tadeu Chaia Alvim
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