quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Fábulas Brasileiras II

fábulas brasileiras II

 Para ilustrar hoje este blog que me proporciona interagir com outras pessoas, comunicando o que vai na mente para virar semente de um novo tempo mais humano, justo e solidário, lembrei-me de um causo que ouvi no interior do sertão de Minas, à beira do fogão à lenha, quando ainda podia-se ouvir o zunido inconfundível do apito da maria fumaça, o cão vadio latindo nas praças perdidas nas cidades da zona da mata.

 O fato ocorrido não é esconjuração, mas uma historia passada que vai hoje desenhar a atitude de políticos afeitos ao assistencialismo e fisiologismos cabrestantes de votos.Pois bem um cumpadre viajou para 'Belzonte' e deixou seu amigo encarregado de cuidar de seu roçado, incluindo a seva com seus porquinhos mimosos.

Tudo ia bem na cabeça do compadre, ia viajar e tinha alguém de confiança para cuidar de seu pequeno patrimônio, arregimentado com sacrifício, suor e trabalho. Mas quando estava na estação verificou que havia esquecido o documento de identidade. Voltou em casa para pegar o registro e quando viu o seu compadre pulando a cerca de baraúna e arame farpado com o seu leitãozinho mais preferido no ombro...

 Mas meu 'cumpadre', eu confiava em você, logo quem fez isto comigo.Juro que não podia esperar do amigo uma coisa desta. Justo quem!
- O compadre fez-se de  desapercebido e disse: - Quem colocou isto aí, tira isto daí.

Estoutro foi na Igreja do povoado Roseiral do Norte para se confessar, em lá chegando se dirigiu à sacristia, e didde: - bença padre porque pequei. - Meu filho, disse o vigário, há quanto tempo não confessa, ah seu vigario umas boas viradas de lua.

 É porque roubei uma corda, - tá meu filho isto é feio, não roube mais, e reza um pai nosso!, mas seu padre é... é... que esta corda puxava um boi, e este boi carregava um  carro cheinho de milho... Ixe... !!!!

Moral da historia: nenhuma! Se agente atentar bem parece um certo planalto central, um ares publica bar zileira precificada, desacionada ao extremo que está locupletada de vendilhões, visse nossa!

5. Deixo ao leitor sensato a opinião peremptória, ele, melhor que ninguém, saberá atualizar a realidade estampada na mídia, auscultada ao homem simples do povo, conclusiva nas estatísticas brasileiras.

Helder Tadeu Chaia Alvim ( conf.  fábulas brasileiras I...a estória verídica continua e continua, pois o gigante voltou a dormir...)
  

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