quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Lentes Anônimas 2

1.Ao findar minha vida sei que me reserva as promessas divinas.Cristo amigo me dará um lugarzinho ao sol e que o eterno fanal alumiará minha alma. Por que então  não acestar as baterias nesta direção? E o que pretendem estas rimas mínimas sem maiores pretensões de fama e mérito, apenas  o crédito devido para Deus, autor da arte e  da criação em sua várias estações.

2. Estranhas palavras, desconhecidas de hoje, ausentes da bôca dos pregadores, distante dos ouvidos dos homens - tão preocupados com o consumo de bens que a traça e os ladrões arrebatam, as catástrofes naturais, infelizmente destroem, a ganancia das mãos esbanjam.A lista seria enorme, que é melhor para por aqui, não é mesmo?

3.Se as verdades perenes não morrem nunca  e carregam consigo promessas eternas, porque  tantas ilusões, tantas bravatas. Se a vida corre em ritmo frenético, hoje a gente é um sopro, amanhã torna-se uma sombra e tudo se vai mais cedo ou mais tarde. Ao descermos ao túmulo, levado pelos amigos e parentes, logo em seguida por fôrça das circunstâncias somos esquecidos de vez, o máximo que ainda se lembrarão de nós será pelo espaço da missa de mês ou de ano.

4.O motivo destas linhas é para que a humanidade se alinhe no bem, acredite em outra vida, aquela onde habitam Deus, a Virgem Maria, os Anjos e Santos na plenitude ilimitada de suas ações benéficas. Vou encerrar estas palavras com a alma acalentada. Sou um poeta da antiga,as minhas cantigas não estão ultrapassadas e sim acenam para o futuro e para a única certeza que temos da finitude que um dia vai bater à nossa porta. Daí um toque no seu ombro para não olvidar a preparação e não descuidar nunca da construção diária do nosso tão sonhado mundo bom. 

5. É inevitável, a era do Smartfinger chegou e poderemos com ele calmamente medir o pulsar de tudo o que vier de novo e deixará o facebook de queixo caído. Haja informação! Também a Internet Explorer 9(IE9)Interativo desembarcou definitivamente projetando tudo para o infinito. Isto tudo é para lembrar que as coisas estão em contínua mutação e a humanidade caminha para o tudo e o nada para a sua elevação total ou para a sua completa ruína. Dependerá da escolha de cada um em particular, do consenso grupal e das lideranças mundiais.

Helder Tadeu Chaia Alvim

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