domingo, 27 de junho de 2010

Árbitro, Meteorito , Impedimentos e as Chuvas Copiosas...

1.Continuo na Estrada Real da Santa Cruz que interrompi propositalmente à guiza de reflexão. Me disseram que o assunto é inusitado, porque não falar do recente asteroide ou fragmento que caiu esses dias em Varre-Saí-interior do RJ, aliás conheço bem a região pois passei lá uns bons anos no Seminário de Maria Imaculada e pude conviver de perto com aquela gente autêntica onde a Religião, Fé e devoção a Nsra fazem parte assídua de suas vidas. Um encanto de lugar na divisa com Minas e Espírito Santo, percorri inumeras vezes aquela região hospitaleira,a mais distante da capital, desbravada por descendente de italianos.Quando moço ainda, cheio de sonhos e ideais fiz boas amizades por lá  e garanto que ao escrever hoje a lembrança plácida e aconchegante daquele rincão vem à tona com agradáveis recordações... Quanto ao meteorito não pude averiguar e mais tarde a gente saberá o certo sobre o fenômeno. Sei que a camada de ozônio está vulneravel ao extremo e que os astronomos apontam para uma quantidade bem volumosa destes corpos que poderão cair na terra.

2. Outros opinaram que poderia citar a controversia da bola de futebol da seleção- a... como chama mesmo, esqueci -que tudo parece não tem as costuras apropriadas e desvia em linha reta- tanto que a Fifa já acenou para o problema e vai dar o que falar... Também disseram ser mais apropriado comentar o gol de impedimento, o primeiro da Argentina neste domingo contra o México que o juiz marcou. Que absurdo. Acho que ele não apita mais copa do mundo. Que parcialidade doida, não é mesmo! Ah! a Jabolani!!!

3. Outros mais políticos dizem que a coligação dos partidos está surpreendendo muito o eleitor e planificando posições contrárias, não sei ao certo. Há também quem diga que sairia do meu jejum editorial se tratasse do tema da reabilitação do Padre Cícero pela Santa Sé tendo em vista que acorrem em peregrinação ao Santuário de Juazeiro qualquer cifra na ordem de  milhão de fiéis em visita ao Padinho.

4. Este blog acompanha apreensivo e solidário as recentes inundações no Estado do Pernambuco e Alagoas fazendo eco da voz sofrida dos nossos bravos conterrâneos, um apelo nacional solicitando urgente atenção para aquela calamitosa situação em que os levou a natureza em fúria, estão carentes de tudo desde os gêneros de primeira necessidade,como assistência médica, material de construção, barcos para locomoção, vestuários, móveis, etc.etc.Sei que a consciência solidária do povo brasileiro e do mundo não vai omitir e já está movimentando neste sentido como pude constatar o repórter Caco Barcelos e sua equipe da Rede Globo se adiantaram e já estão presentes na região afetada e as verbas federais também se posicionam neste sentido. Espero que a burocracia não empate a sua total consecução emergencial. Estamos reféns das chuvas, haja vista mais recente São Luís de Paraitinga e Joinvile, no entanto temos reservas humans de generosidade e heroismo, e não podemos olvidar daqui para frenet uma política séria visando mapear as áreas de risco, construções irregulares e uma séries de cuidados preventivos, senão o boi vai par o precipicio com corda e tudo e vamos chorar lágrimas frias na cama, isto é se ela ainda existir!

5.Não sei se consigo editar no papel os poemas mínimos que blogo diariamente, estou pensando em fazer uma edição eletrônica e nem sei ao menos por onde começar. Acumulei muito material e idéia realmente não falta, modéstia a parte, graças a Deus, no entanto com estes incentivos pífios que andam por aí e a idéia errônea que livro de poesia não é vendável e até que não enche barriga torna-se quase impossível a sua realização editorial. A era dos Mecenas já passou e se não fôsse o franqueamento generoso da Google soberana muitos de nós, poetas de esquina , estariamos até hoje pensando com nossos botões amargurados.

6. Um assunto puxa o outro e vejo que vou protelar um pouco mais a continuação do poema na Estrada Real da Santa Cruz, fica para outra ocasião se para tanto não me faltar aquela companheira inseparável do poeta chamada: inspiração, pois sem ela não se pode viver, vive-se para fazer suas vontades solenes, meu parente. Se você ainda não experimentou esta sensação única, o que tá esperando. Aconselho papel e lápis na mão um canto quieto e comece a cismar acordado que daí a pouco ela vem roçando em sua testa trazendo o ósculo da paz e te escolhe, como fez comigo, para divagar com ela por outras serras escondidas dos homens. E na sua voracidade épica a poesia simples chega e não vai mais te largar.Que tal a proposta.

7. Depois, bem depois, comente comigo se estava certo ou não. Se não começar nunca vai saber! Não se atenha à metrica, ritmo, significado, escreva, escreva e ouça o seu hino solidário e perene, memorize e recite alto, convide quem gosta, faça um circulo, acenda velas e incensos e deixe calmamente rolar a intuição. Nestes momentos de tranquilidade a produção literária é intensa e recompensa toda a dedicação. É só o que posso dizer, o resto de luz fica por conta dela e de suas divas divinas..

Helder Tadeu Chaia Alvim

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