- Hoje arranho este poema, as palavras fogem do meu entender, semelhante a um jogo de gato e rato sem saber aonde vai parar. Por isso não pretendo me alongar nem tão pouco especificar o assunto.
2. Pretendia escrever coisas amenas, lembranças do sertão bucólico, quando a vida despejava alegrias sadias, quando o entardecer vinha roçando nostalgia, quando o fogo crepitava assando as batatas doces, o feijão de corda, a carne seca no amanho.Quantas lembranças que é bom parar por aqui.
3. Me encontro na cidade grande, na agitação constante, sem tempo para olhar os olhos do semelhante, acuado no canto, pensando o que eu e esta cidade deveríamos ser e não fomos, as dúvidas e percalços me assombram, amanhã as atividades continuam,faço de conta que sou forte, que o futuro me sorri, que o presente a gente tolera, que o passado não mais me espera.
4. A vida passa, ou melhor passo por ela desperdiçando o tempo, na ilusão que hoje contemplo, não faz mal me detenho em saborear o momento, por mais que matute não consigo entender o redemoinho louco que é a existência humana...
5. Para além de tudo tem o infinito do pensamento e a disposição de melhorar e atingir o pensamento do Eterno Ser, daquele que acalenta a alma humana desde o seu alvorecer. Aproxima-se o ocaso e o espírito pensa: O que será?
Poeta Minimalista
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