sexta-feira, 23 de abril de 2010

Moldura

Moldura

a. Escrever constitui uma teimosia, rever a condição, parar, dar um tempo, da ocupação se distanciar, lento analisar a calmaria que se abateu sobre o mundo,tentar encontrar o sentido de tudo, mudo que fala num muro sem escalas de um universo que estala em tantos desvarios.


b. Até quando Deus meu os humanos, filhos seus, vão viver em engano,desencanto chorado, dias atravessados de incertezas, nulas proezas.


c. Faço parte deste quadro, penitencio-me a bom grado,a moldura trincada, espero que para o futuro haja alguém que possa restaurá-la, melhorá-la com vivas cores

d. Pincelar os contornos de um brilho totalmente novo,com a mão de Anjo Adorno, devolver-nos a felicidade ancha,perdida no mar dos desenganos, concha esquecida por mãos não aquecidas,aguardando a hora da bendita brisa.

e. Que venha o mundo bom das certezas empìricas, quando o que for bom para hum deverá ser igualmente bom para todo o planeta terra e seus habitantes!

Helder Tadeu Chaia Alvim
Poeta Minimalista

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