a verbosidade muda e o mundo bom
1. Escrever é a função do poeta, aparelhar rimas, traçar rumos nas exatas retilíneas da inspiração, as coisas mudam, crescem em volumoso conflito de ideias vãs e se apresentam nas praças, ávidas de notícias sensasionalistas, dizem ser para quebrar a rotina...
2. Abarcam o universo e em determinado momento submergem os versos sensatos e na sua verbosidade muda os rumos de um universo em versos e acabam por anular o sonho ainda não concretizado daqueles poucos que ainda ousam alinhavar linhas não costuradas ao saber moderno.
3. Mas o poeta corre o risco de acreditar no forex da poesia e consegue emergir para dar seu recado que merece atenção. Os dias correm e as ocupações consomem o frescor de intenções nobres, acenam para o imediatismo, pavoneiam em ritmo sombrio, lá na frente verão que ele tinha razão.
4. Em outro momento, se consegue deixar anotado e divulgar como pode, o tempo traiçoeiro, outrora aliado se incumbe de envelhecer sua existência, menosprezar sua inteligência, pouco causar sua essência e não há medicina que o soccorra e ele com tristeza vê o mundo bom a cada dia se distanciar das mãos da humanidade.
5. O aparato do ter amolece o ser que se torna refém de distantes e estranhos amanheceres,
no fim que lhe aguarda resta um travesseiro aconchegante, confidente de seus pensamentos inquietantes. Amanhã ele acorda e dará mais um passo cambaleante desejanto que chegue logo o anoitecer que irá esconder seus anseios de gigante liliputi.
1. Escrever é a função do poeta, aparelhar rimas, traçar rumos nas exatas retilíneas da inspiração, as coisas mudam, crescem em volumoso conflito de ideias vãs e se apresentam nas praças, ávidas de notícias sensasionalistas, dizem ser para quebrar a rotina...
2. Abarcam o universo e em determinado momento submergem os versos sensatos e na sua verbosidade muda os rumos de um universo em versos e acabam por anular o sonho ainda não concretizado daqueles poucos que ainda ousam alinhavar linhas não costuradas ao saber moderno.
3. Mas o poeta corre o risco de acreditar no forex da poesia e consegue emergir para dar seu recado que merece atenção. Os dias correm e as ocupações consomem o frescor de intenções nobres, acenam para o imediatismo, pavoneiam em ritmo sombrio, lá na frente verão que ele tinha razão.
4. Em outro momento, se consegue deixar anotado e divulgar como pode, o tempo traiçoeiro, outrora aliado se incumbe de envelhecer sua existência, menosprezar sua inteligência, pouco causar sua essência e não há medicina que o soccorra e ele com tristeza vê o mundo bom a cada dia se distanciar das mãos da humanidade.
5. O aparato do ter amolece o ser que se torna refém de distantes e estranhos amanheceres,
no fim que lhe aguarda resta um travesseiro aconchegante, confidente de seus pensamentos inquietantes. Amanhã ele acorda e dará mais um passo cambaleante desejanto que chegue logo o anoitecer que irá esconder seus anseios de gigante liliputi.
6. Mas a caminhada continua do nada se acentua as poesias tostadas pelo forno da preparação conhecem finalmente a luz das praças, ruas e vielas que dizem: - Poeta, achegue mais perto, seus versos ao serem declamados se somaram aos esforços conjuntos de outros poetas de esquina e assinaram ao Grande Arcano Mor a petição e a resposta não se fez tardar: - O mundo bom ainda vai surgir e trará para a humanidade felicidades, harmonias e paz de montão. Aguentem firmes, reunam esforços de todos os homens conscientes, continuem na trilha simples, abram a cada dia seus corações para a beleza da natureza, para concordia e o sentir corretos pois a primavera eterna para a humanidade há de vir...
*Este blog Rimas de um poeta minimo completou 4 aninhos em outubro de 2012 e ele não seria nada se não fosse seu olhar atento e carinhoso prezado amigo que me lê. Portanto agradeço sua fôrça e estímulo em me a ajudar a idealizar mundos, tentar mudar os rumos de um universo em versos. E vc que está acessando pela 1ª vez hoje as rimas acima, se sinta em casa, amigo. Helder Tadeu Chaia Alvim
Nenhum comentário:
Postar um comentário