quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O Amor permanece, parece...

1.Mais um rabisco aqui, uma idéia ali, entretendo o pensamento, divagando o sentimento e lá vamos nós tentando costurar o movimento, observando mais uma vez o céu paulistano, uma noite amena de agosto plena, a lua dourando as nuvens com gosto requintado. O frio dando um tempo, ajuizado. E a temperatura camarada animando a moçada que locupleta bares e calçada.

2. Gostaria que eles olhassem o céu e contemplassem o espetáculo incomume imaginassem o mundo ideal saido das mãos do criador das luzes, pai por excelência, fonte de sabedoria. E na feérica harmonia, conjugada de vozes, risos e alegrias frequentassem o pensamento de Deus através das frestas das nuvens em eterna dança e procurassem perceber a abastança do universo, a clara beleza rara da natureza, a bondade infinita do ser supremo que dotou do melhor tudo o que somos e temos: inteligência, vontade, razão, sensibilidade que em meio ao desatino atual espelha no firmamento o potencial do bem querer, as primícias do que deveríamos ser.

3. Vamos, amigos gritar nas ruas atopetadas de gente, on line declamar sem nos cansar, dizer que poderíamos fazer acontecer, semear a paz, a união, o mundo bom. Se tudo passa o amor permanece e não desmerece a nossa atenção, parece...

4. A noite bela apareceu, contemplada em São Paulo de agôsto que com gôsto apurado reflete o bem desejando aquecer os corações. Dou uma pausa nestas razões, congelo o quadro sem mais conjecturações...

Helder Chaia Alvim

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