terça-feira, 30 de junho de 2009

Ferramentas para a Paz Mundial

1.Web 2.0>My Space>Facebook>Orkut>Twitter, realmente invadiram a direção on line e viraram tendência global. Nunca a comunicação esteve tão próxima do indivíduo, nunca os setores da atividade dependeram tanto da velocidade dos megabits. Muitos de minha geração ainda não sabem lidar bem com esta nova ferramenta, se adequam male e male com laivos de saudosismo inconfessado. Mas para não sossobrar vão se amoldando, né! Fazer o que?

2.A poesia depende deste fazer virtual, a bem da verdade vê aparecer os resultados de tal plugação.O blog da Google é um exemplo clássico de como é possível comunicar-se livremente e expor pensamentos latentes. No meu caso já postei em torno de 120 poemas e quase que diariamente me detenho a editar algum escrito. Lá do outro lado do mundo existe a possibilidade em tempo real de alguém ler os meus versos sentidos e vice-versa.

3. Não é fabuloso, no entanto a responsabilidade que traz consigo é enorme. Expor idéias, concatenar fatos se tornou um hobby mundial. Até Presidente aderiu à nova moda,sem mecionar altas personalidades do mundo jornalistico, empresarial, etc... Acho que a internet iniciou uma nova era mais democratica propiciando a todos indistintamente o acesso a informação, cultura, conhecimento. O movimento é irreversível, exemplo disso quando o sistema esta fora do ar é um deus nos acuda, cruzamos os braços até o bendito voltar...

4. Esperamos neste avanço tecnológico que o mundo se torne mais humano, que o sol nasça para todos e cada vez mais possamos acessar textos idôneos, idéias inovadoras para cultuar a paz sem fronteiras, informações suscetíveis de raiz, sobretudo soluções para os grandes males da sociedade atual.

5. Mais na frente surgirão outros links que possibilitarão um entrelaçamento da bondade,ajuizada no bom senso e fraternidade universal onde o coração do mundo baterá ressoando alto a harmonia e a concordia entre todos os povos. Assim deve caminhar a humanidade até chegar a era dos nióbios quânticos... Até breve, amigo leitor que me prestigia com o seu ombro amigo!!! E, preparemo-nos para mais avanços nesta área, mais transmissão de dados, mais velocidades que pairam no ar. Haja MHz, pois o tráfego de informações é de enlouquecer, quer saber...

Helder Chaia Alvim

quinta-feira, 4 de junho de 2009

A Era da Finitude

1.E a finitude continua martelando minha mente, as informações chegam e não pedem licença para entrar em nossa retina, chegam tão somente. É a famosa era digital que ameaça desbancar os veículos de comunicação tradicionais. A investigação digital já é um fato. Estamos arrumados e a bem da verdade muitos delitos estão sendo desvendados. A parafernalia é grande constam da lista: Espelhamento de Mídia ( HDS, Cartões de Memória, Protetores contra gravação, Software de busca de arquivo, Cabos conectores multi). É o milagre da ciência! E temos mais: Image Master, Solo Forensic, XRY, Configuração Robusta com 12 Baias para HD.


2. Gente amiga, fico abismado e vocês, certamente, comigo. Lá se foi o tempo da vitrola, da banda musical, da danceteria ao som dos Beatles, tudo ficou muito antigo, perdido na noite dos tempos, sem volta. Mas... mas... os perigos se apresentam, sondam o ser humano, as tragédias tiram o nosso pouco sono. Somos vulneraveis apesar do avanço galopante e preciso da tecnologia. Bem recente temos o AF 447, Airbus A330 - 200 da Air France que sumiu ao ultrapasar o espaço aéreo brasileiro com 228 pessoas a bordo, dos quais 57 irmãos brasileiros, consta da lista um descendente de D.Pedro II. Reportamo-nos a Santos Dumont que da tumba se assusta com seu invento, que a par de tanto avanço na locomoção trouxe movimentos catastróficos. A bomba atômica se valeu das asas da aviação para espalhar a morte e a destruição.3. Pulo esta parte da ferida não cicatrizada, me atenho na tragédia que afetou nações e lares, sofro com cada um familiar, ofereço meu abraço de calor e união nesta hora mil vezes triste... Ofereço a Deus uma prece pelas almas das vítimas e peço o consolo para os parentes, o conforto em meio a indescritível dor... Anteontem liguei para tia Lizete em Niterói, ela me disse que o dia estava monumental. Mais tarde falei com ela de novo estava chorando e mandou eu ligar o noticiário... Para o vôo acima sua rota tinha sido interrompida, acusava o radar às 22.30 - o Cindata não recebia nenhum contato. A partir daí a consternação se configurou geral, a última posição conhecida do avião do vôo AF 447 foi latitude Oº 26'595 e longitude 31º 52'64w a 421 milhas naúticas( cerca de 800 km ) a nordeste de Natal(RN). (Diário Comércio 2/6/2009)


4. Bem finalizo a descrição suscinta, sofro com os países envolvidos, com as pessoas da familia,não tenho palavras para descrever a dor imensa que sepultou sonhos, interrompeu projetos pelo vôo que não chegou a seu destino. Nisso tudo fica o alerta para rever conceitos tecnológicos, moderar a velocidade e uma infinidade de decisões que cabem somente aos governos e departamentos aéreos.Na minha opinião leiga no assunto: voar as três mil metros de altitude seria o ideal, né?Helder Chaia Alvim

terça-feira, 2 de junho de 2009

Içamento

1.Vou prosseguir, junho se aproxima e com ele sonhos acalentados nas frias noites, vazias de sentido que estão chegando para a humanidade, aquecidas com suor da tinta de tantos bons poetas, antenas delicadíssimas - como queria Rubem Braga, capixaba de primeira linha- que muitas vezes captam dores que não são suas...

2.Lá fora o mundo continua seu caminhar incerto, em marcha lenta, acelerado, obtuso, confuso,recorda, espreme a consciência, desalenta a realidade, cambaleia ébrio depois de uma noitada de orgias, içando tortuoso um destino que antes de nascer já se perdeu e não há mais consolo.

3.Vidas vividas...Ideais idealizados... Andou muito, caminhou pouco e não conseguiu sair do seu lugar comum. Não me iludo tenho minha parcela de culpa nisto tudo. E eu vou com ele, tropeçando, tergiversando também sobre lodos de loucos calabouços. Paro um instante afino o ouvido, ouço seu canto triste, seu último vôo emplumado de cisne cinza. Privo com ele uma melodia que não existe mais. A partitura esmaecida pelo tempo jogado fora encontra-se ilegível e não toca mais a fímbria do coração do homem. A sintonia se perdeu na praticidade abusada de tantos zeus modernos, ícones descobertos e criados em laboratórios, as cordas sensíveis enferrujaram e não há mais contas no rosário das boas intenções.

4. Tudo já foi visto, tudo se esgotou, observo seu semblante sério, suas cãs, sua tez desfigurada, encontra-se sulcada de preocupações, as lições por fazer, o tempo da prova se esgotou,e a reprovação vindoura é fato desolador.

5. Não há mais mistério, a decifração dele nem foi cogitada pelas mentes on line, simplesmente foi deixada de lado, coisas do passado. O cabrito de Tobias foi devolvido à regalia, à revelia da vontade do ser supremo de suavidade eterna.

6. A inocência também se partiu, a decência se prostituiu, as promessas de um mundo melhor não se cumpriram, os nós se cegaram por si sós, os comprimidos lenitivos acabaram, a euforia passou, a auforria suspirada não aconteceu,

7. Já não somos nós mesmos, a maldade e a violência se estabeleceram e nos tornaram reféns de nossos próprios erros, a dúvida escalou o topo final de sua desventuras, e o prometheu acorrentado na montanha inerte de seus sonhos em ferros vê devorada sua entranhas.

8. Estranhos pressentimentos numa noite gélida de junho, não tenho elementos para lançar um juízo, apenas escrevo mais um capítulo de meu livro na ânsia comedida de atingir as 365 rimas prometidas

9. Enquanto isso que tal a gente isolar-se no infinito, aguardar que o espírito humano se restabeleça do mal
que fora acometido e materialize-se em tons definidos.

10. Quem sabe mais na frente na curva de uma estrada não planejada o nosso tão querido mundo sem face, mude sua toada volte a ter sua aparência suave e mais tarde retrate o quanto a bondade é a chave de todas as portas da humanidade.

Helder Chaia Alvim

O cacarecado x ativismo do senso comum

  O cacarecado x ativismo do senso comum O momento estonado traz um viés de tudo ou nada, uma espécie de negação das verdades absolutas em p...