terça-feira, 14 de abril de 2009

Nação Canarinha

                                  Nação Canarinha

a) Ah! Terra de Santa Cruz, hoje Brasil o que anda fazendo com sua extensão territorial? Tornou-se um problema cabal! A região da Amazônia é um exemplo: mais de 22.000 km de rios navegáveis,11.500 km de fronteira, captados por recente leitura dos satélites da Nasa. De dimensões continentais possui o maior banco genético do planeta e guarda em seu bojo uma preciosa biodiversidade, 1/5 de águas superficiais e subterrâneas do planeta, 1/3 de florestas e riquezas no subsolo a par de seu imenso vazio demográfico. Só por aí constatamos a enorme abragência do assunto que pincelamos

b) Já existem estudos categóricos e bem fundamentados de gente antenada na realidade da amazônia brasileira. Não estou dizendo coisa à toa, figurada na linguagem poética, apenas alinhavo minha tese em consonância com os especialistas no assunto. Se a quase total falta de comprometimento com a região, principal sustentáculo do planeta terra,no que diz respeito ao equilíbrio global é fato que salta aos nossos olhos, com dor e lágrimas pensadas.

c) Se não cuidarmos dela, outros cuidarão com interesses escusos e as gerações vindouras ficarão no escuro. Sua preservação imediata e sem mais delongas é ponto vital onde demanda políticas específicas voltadas para o bem comum e a soberania nacional. Afinal que povo somos que não sabemos cuidar do que é nosso, meu!

d) Posso relatar por conhecimento próprio, já estive na região e as dificuldades de transporte e comunicação saltam aos olhos de todos. Pude conversar com os amazônidas, por sinal hospitaleiros, gente alegre, guerreiros natos, nossos irmãos brasileiros, sempre à espera de uma atenção especial por parte daqueles que conduzem os destinos de nossa nação canarinha e das instituições comprometidas com o verdadeiro progresso nacional sustentável.

e) A presença do benemérito e atuante exercito brasileiro vai muito além de suas funções de guarda fronteiriça, sua ação social é marcante e quase a única esperança de vida dos habitantes daquela região brasileira de dimensões continentais, máxime, no período de chuvas torrenciais,aliás, bem frequentes.

f) Que este simples alerta, não seja em vão, então espera-se, em consonância com todo o Brasil, ações concretas e duradouras, na prática um despertar uníssono da consciência nacional.Encerra-se aqui a escrita. O poeta, qualquer que seja seu pensar, pluga-se na realidade, sua função reveste-se muitas vezes de missão. Não basta dizer palavras bonitas, floreadas na rima. Ele também esgrima-se na caneta, espreme a letra, pois no seu coração bate forte um palpitar preocupado, no meu caso com a atual ocupação da amazônia, a precária condição de saúde e da quase total falta de oportunidades para o crescimento de seus habitantes, nossos irmãos pátrios.

g) Vamos acordar, despregar os olhos da telinha alienadora, olhar mais longe, para o sentido norte deixar aflorar a nossa brasilidade. Senão, amigos que partilho respeito, o tão propalado desenvolvimento com sustentabilidade ficará na saudade... E será quem assinará o termo de rescisão? Protocolará a omissão. Que Deus nos valha e não permita tal devastação!

h) Abra os olhos, Brasil, jovem nação de mais de 500 anos, de pouca idade mas que faz a diferença vital. Estão desmatando suas florestas, poluindo seus rios, desfrutando de sua riquezas, patrimônio da soberania nacional, fonte de equilíbrio do eco-sistema.

i) Ao escrever estas considerações, saiba amigo leitor que o texto encontra-se passível de ajustes, opiniões que possam melhorá-lo, conceitos a serem agregados visando o bem comum interativo,É hora da união estreita, condição de vida para as futuras gerações, afastando de vez interesses outros que maculam nossa história e desaprumam nosso lugar perene no concerto das nações.

Como diz Jota Quest na sua bela canção:"... Falar é complicado..."

Helder Chaia Alvim

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