aos poetas do guardanapo,
Deixar anotado num guardanapo de bar é uma maneira de amar...busca-se não a notoriedade mas a comunicação utilizando o flape à mão.Na maioria das vezes a mensagem é pequena no tamanho, mas tem muito a dizer...A intenção do escrevente reveste-se de seriedade e compenetração, saudáveis.Dado a atmosfera tumultuada, ele consegue colorir o papel de muitas verdades abstratas,uma espécie sui generis de desabafo concreto jogado à esmo, um êxodo momentâneo da realidade.
O bom, pude observar que este exercício prazeroso não requer métrica, estilo apurado,dizeres empoados. Ele, o poeta anônimo não perde a concentração,tá lá com a caneta na mão,o ambiente é propício à sua imaginação, de corpo presente, espírito longe, investe neste jeito simples de amar, dialoga com o cânhamo em branco, aos poucos vê pulular versos livres, não se acanha nos seus sonhos revestidos de uma tonalidade perfeita.
Em São Paulo, vejo que é um costume usual, quem dera surgisse um compilador, colhesse os esparsos poemas, catalogasse os temas em muitas páginas,resultaria numa coleção enorme de puro lirismo. O que acontece é quem os cria desaparece e a anotação, de destino incerto, permanece por alguns instantes à mercê da vontade alheia, servida sem custos adicionais que vai mais tarde,desacompanhada, parar quase sempre no lixo, sem mais paroxismos!
Poema de bar quanto você me é familiar!Sem mérito aparente, costumo ler todos que encontro pela frente.É agradável, descompromissado, fala o que pensa, desconhecido das estantes cultas,apura o sentimento das multidões mudas, sem voz e nem vez manda o recado para o freguêz.Muito me agrada esta forma de expressar, confrades poetas de guardanapo, merecem minha atenção, vê se não desacostumem de anotar. Sempre tem alguém de plantão que admira sua legislação. Compartilhem sempre e sempre, deixem um email para contato, pois pude perceber que apesar das aparências contrárias tem gente ávida desta linda temática frugal. Acho vocês de iniciativa sensacional.
Helder Chaia Alvim
Poeta Minimalista
Deixar anotado num guardanapo de bar é uma maneira de amar...busca-se não a notoriedade mas a comunicação utilizando o flape à mão.Na maioria das vezes a mensagem é pequena no tamanho, mas tem muito a dizer...A intenção do escrevente reveste-se de seriedade e compenetração, saudáveis.Dado a atmosfera tumultuada, ele consegue colorir o papel de muitas verdades abstratas,uma espécie sui generis de desabafo concreto jogado à esmo, um êxodo momentâneo da realidade.
O bom, pude observar que este exercício prazeroso não requer métrica, estilo apurado,dizeres empoados. Ele, o poeta anônimo não perde a concentração,tá lá com a caneta na mão,o ambiente é propício à sua imaginação, de corpo presente, espírito longe, investe neste jeito simples de amar, dialoga com o cânhamo em branco, aos poucos vê pulular versos livres, não se acanha nos seus sonhos revestidos de uma tonalidade perfeita.
Em São Paulo, vejo que é um costume usual, quem dera surgisse um compilador, colhesse os esparsos poemas, catalogasse os temas em muitas páginas,resultaria numa coleção enorme de puro lirismo. O que acontece é quem os cria desaparece e a anotação, de destino incerto, permanece por alguns instantes à mercê da vontade alheia, servida sem custos adicionais que vai mais tarde,desacompanhada, parar quase sempre no lixo, sem mais paroxismos!
Poema de bar quanto você me é familiar!Sem mérito aparente, costumo ler todos que encontro pela frente.É agradável, descompromissado, fala o que pensa, desconhecido das estantes cultas,apura o sentimento das multidões mudas, sem voz e nem vez manda o recado para o freguêz.Muito me agrada esta forma de expressar, confrades poetas de guardanapo, merecem minha atenção, vê se não desacostumem de anotar. Sempre tem alguém de plantão que admira sua legislação. Compartilhem sempre e sempre, deixem um email para contato, pois pude perceber que apesar das aparências contrárias tem gente ávida desta linda temática frugal. Acho vocês de iniciativa sensacional.
Helder Chaia Alvim
Poeta Minimalista
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