terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Lázaro vive.

Rabiscar versos que coisa boa, começar do nada à toa, amparado na contemplação a façanha simples requer um lugar distante,ausente de agitação, munido de asas aladas ausentar-se do planeta terra.Lá onde habitam anjos devotados na missão de dizer-nos coisas belas em meio à humana aflição.

Mas, meus arranjos são singelos em toda e qualquer situação,parte de um coração poeta que reconhece a pequenez de sua dissertação Que Deus ilumine estes traços sem muita pretensão, versos soltos, envoltos de certa admiração,

Enquanto me fôr facultado continuo meus passos, anuvio, me desfaço em busca de um certo lastro que a humana vida perdeu, em meio à tanta dissipação, se iludiram no cansaço, quisera possuir a voz de um assanhaço, para traduzir em melodia a realidade que os definha, em poucas palavras os desalinha.

O que foi dito não traz consigo mensagens de ceticismo, longe de mim o desalento, não rezo nesta cartilha,alinhavo o verbo aguardando o sopro benéfico de melhores dias que virão.

Oh! Raça minha, o mandamento do amor não foi observado na íntegra, os versos do grande poeta Jesus, Deus Humanado se fizeram perdidos, porque não dizer esquecidos, mas ainda hoje peregrinam na canções de um poeta mínimo trovador, sacramentando os dizeres do grande Mestre da Luz, que da Galiléia proclamou a paz perene, o perdão solene, Lázaro vive nas profecias do Redentor.

Dois Mil e Nove há dois meses já raiou, o calendário corre, o tempo é computado inexoravelmente e os vagalumes solidários continuam sinalizando sem cessar aos andarilhos do espaço a travessia segura para Crisálida dos Pirineus, oh! Deus

E o universo se comporta às avessas de sua rota, cataclismos, guerras sem volta, ilusões e tantas revoltas. De que vale tudo isso, para que perder o juízo, se uma só coisa é necessária? Deixo aos leitores a resposta a esta indagação, façamos valer a consciência pura e em um instante as coisas mudam, as nuvens carregadas se dissipam e o mundo conhecerá a tão suspirada Paz sem arranhaduras...

Não adianta palavras bonitas, o esforço destas rimas, figuras de linguagem se a linhagem humana não traduzir em atos as suas potências restauradoras, inovando seus penhores, exercitando seus pendores, a bem da harmonia, institucionalizando a sintonia.

Helder Chaia Alvim.

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