quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Incompreensão!!!

1. Não entender, julgar erroneamente atos “inconseqüentes”,como se não fosse o bastante, destilar palavras ásperas,um caldo em água corrente como se diz comumente ou subtrair do dormente o pouco fôlego exatamente.

2.Tromba d’água em abundância e não se trata de redundância, barreira que desliza velozmente na alma apoquentada do pobre coitado,objeto de tais regalias inusitadas.Ainda bem que existe a escrita que alivia tais pisadas, distancia as causadas e freia a forra desajuizada.

3.Não sei se me fiz entender, mas se você, algum dia, foi alvo da incompreensão, ajuste os botões com siso e reflexão, distancie-se do palco do conflito, enxergue um palmo além do acontecido.

4.A solidão é boa conselheira nessas horas, apazigua os ânimos, pondera os contrários, tempera sentimentos temerários e imprime na alma a sensação da paz sensata, a exata dimensão de fatos superados.Não cabe ao lesado remoer culpas, alimentar dúvidas muito menos ficar ai definindo o escaldoressentido.

5.Vai por mim, sei o que digo, amigo(a) incompreendido(a).Os ratos, ora eles se fecharão no porão, pois lá não hão mister de provocação... Entendido! Ótimo!

6.Quanto a incompreensão ela sempre existirá, quem sabe a mão que a fez desabrochar, não tenha noção do prejuízo a si remetido, mesmo tendo razões momentâneas em nada justifica deflagrar crise tamanha pois o conjunto de ações positivas vale por mil rusgas negativas.

7.Cabe ao indefeso não virar a vida do avesso, entender que tudo passa e a lição de casa será completada com o perdão ainda que tarde se faça.E o arreio da insensibilidade não demorará a cair por si só.

8.E a incompreensão solerte? Não pense mais nela, não vale muito a pena. Já é passado, soletre baixinho: f o i - se e o momento presente merece da gente, bons sentidos, solfejos benditos.O futuro com sorriso largo nos aguarda, solicito e vivo.

9.O Grande Poeta dos versos perdidos nos deixou a máxima divina “Bem-aventurados os mansos de coração, pois possuirão a terra.” Nela se encerra toda a perfeição.

Helder Chaia Alvim ( Outros poemas, verso 100 )

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