quarta-feira, 23 de junho de 2021

nós e nósas ao cepo

N ó s   e   n ó s a s   a o   c e p o 

' Seu moço corta para dezoito  antes de vosmecê se ver obrigado a cortar um doze! Gostava de  aconselhar a este quase poeta o amigo Luiz de Tânia de façanha marcada lá pelas bandas do Planalto Central quando por lá estive em minhas andanças nas endoenças de maio florido. Ele um autêntico brasileiro de raiz interiorana, mineiro da gema, inteligente e arguto que gostava das coisas certas e que ninguém enrolava no pano de brim riscado. Pensei hoje neste grande e perspicaz senhor, que Deus o tenha! Justamente porque  ele conheceu de perto a fundação de Brasília, trabalhou nas obras e por lá fixou residência e o cerrado passou a ser sua segunda casa e muito se orgulhava de seus anos vividos na labuta árdua mas feliz no início da era Kubitschek. Viu de perto do chão batido surgir a nova capital federal e os arroubos incipientes do poder. Então passado tanto tempo eu envelheci na idade mas guardo a louçania da visão empírica que pude vislumbrar em seu Luiz de Tânia  e Deus colheu sua alma bondosa na luz empírea para seu merecido descanso das agruras desta vida ' marvada". E de lá para cá nunca mais voltei ao  cerrado e de vez em quando sinto uma saudade danada daquela fisionomia sincera, daquele céu claro e daquelas noites de luar sereno  e céu avermelhado. Penso com tristeza que o Brasil poderia ter dado certo se tivesse seguido a intuição e se revestido da honra, lhaneza e visão de Luíz de Tânia. Mas tudo se foi, levado a esmo se pôs e chegamos onde chegamos sem cortar para dezoito e todos nós e nósas amargando uma situação de descrédito na política, uma corrupção lascada de runha e faltosos dos dozes para cortar, ah há! E nesta situação acomplexada parte três muito sufocada desta vez uma pandemia nos atingiu de cheio, vitima muita gente e tolheu o sonho de mais de meio milhão de vidas que não serão mais vividas no aconchego feliz de seus lares. E a direção da nação envolvendo o 3 poderes encontra-se, data vênia obliterada  ao extremo do extremo e muitos se perguntam: será o fim  de nossa cambaleada democracia? A política acho que nunca levou a sério seu país e seu povo, apenas existe em sua maioria sôfrega de poder e grana para usufruir do erário de todos. Esta verdade escancara quando vemos gente envolvida em atos ilícitos e fazendo de tudo para acobertar seus chegados de alguma forma. E o prejuízo à honra e aos cofres da nação Brasil é enorme e quase irreversível. Vai Cpi, vem Cpi o que importa é causar quando não pousar de galgos cívicos nos parlatórios poderes. A política partidária tornou-se um fardo para a sociedade e meio que entram nela de aventureiros a soldo da corrupção, com exceções honrosas sempre. Muito dispendioso manter altos salários dos parlamentares e toda uma monta de gente assessora que a gente não sabe ao cepo para que serve mesmo? E não só sou eu que diz mas a maioria sensata da sociedade brasileira que afirma peremptoriamente desde que eu me entendo por gente e faz tempo, risos! E quando se veem acuados por algum motivo se areúnem nas ruas meio que manipulando a opinião pública, uma hora pintando a cara, ou, ou gritando fora isso, fora aquilo... E de estarrecer quando vemos gente da cultura, da educação do comércio, do povo acompanhando sem critério motos possantes de um lado, e do outro à pé mesmo com faixas reivindicando tantas coisas absurdas e a volta inconsequente da antiga e ultrapassada política de favores tortuosos. Enquanto que a maioria do povo não sabe a que santo recorrer mais? Passada a iminente borrasca, acalmados os ânimos, restaurado o senso comum o Brasil, gigante pela sua própria natureza vai alcançar os limites gloriosos do mundo bom e empírico e trazer a auspiciosa primavera e sua altura de bem estar, paz, harmonia, abastança e sustentável solo e alma para o bem  e a felicidade ancha de seus mais de 210 milhões de  habitantes. Será uma pátria de anseios realizados, de bem comum institucional, e de comprovada auto determinação. 



Você, Ant

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