sexta-feira, 19 de outubro de 2018

intermitências na terra dos homens quems

intermitências na terra dos homens quems


1. No Brasil pós moderno é curioso notar formas distintas de pensar e agir, uns veem a realidade com olhos atentos, outros são influenciados pelo que outros dizem não portando opinião própria o mais das vezes. E os processos sociais foram diversos e intrigados ao longo de sua História. 

2. A começar com o banimento do Monarca Pedro II, um homem probo e justo, conhecedor a fundo das ciências naturais, propulsor da educação e cultura, um homem simples, de fala discreta, inteligente, e que amava o Brasil e o promovia no exterior, um homem que implantou  mudanças sociais, politicas e econômicas, e prosperou o Brasil a níveis invejáveis de reconhecimento internacional.

3. E o Império do segundo e último reinado numa manhã  estranha    e emblemática de novembro de 1889, mais propriamente  dia 15, esboroou sob as ordens do Marechal Deodoro, antes comandante em chefe do Monarca, que gozava de sua inteira confiança.

4. O povo como sempre não entendeu direito o que estava acontecendo e nos anos posteriores vai confirmar o que pensou  de imediato: que fora uma furada e tanto ... Ideais republicanos que iriam prestigiar a casta dos políticos tão somente. E este filme de tons variados irá rodar sucessivas vezes, e alcançar a nossa era nióbico quântica de cheio. 

5. E nas primícias da República Federativa deu-se início aos desencontros, crises autoritárias e das finanças, eh eh eh ! E o povão sentia saudades do seu Monarca, máxime as classes menos abastadas da sociedade. Um monarca que bancava com seu bolso as despesas domésticas da Quinta da Boa Vista, que era módico em gastar o dinheiro do erário, que custeava de seu bolso os estudos dos jovens. Que amava as artes e as canções, aliás objeto de puras e sonhadas paixões.

4. Um monarca, que ia nas escolas, quarteis, feiras, que frequentemente visitava o Brasil de ponta a ponta. Que lá fora era respeitado como árbitro inconteste, enquanto a América Latina do seu tempo se dividia entre guerras de regimes republicanos, a Monarquia, Pedro II e seu poder moderador eram vistos e acatados como a mais bela promessa de paz, concórdia e crescimento nessas bandas do Hemisfério Sul.

5. Enfim, o sonho da Pátria livre e idolatrada fora interceptado de modo cabal pela onda temerária de um regime que traria mais transtornos que soluções para o Brasil ao longo de sua conturbada e cíclica história, a começar pelo Decreto 85 A, a primeira lei de censura no Brasil (intitulado de decreto " Rolha") e revogado posteriormente em 21/11/1890. 

6. A liberdade de direitos individuais e da imprensa era fato notório na longa e profícua gestão de Pedro II, tanto é verdade que o próprio monarca ao ter conhecimento do falatório frequente contra sua pessoa e o império dizia ser natural a oposição das idéias, que que 'notícias' se rebatia com notícias boas e verdadeiras. Outros tempos, não é mesmo? outras cabeças pensantes? 

7. E entre epistemologias, empirismos, ceticismos, sofismas, dialéticas, iluminismos eivados de positivismos foi se construindo a ideia geral da Nação Brasil, e sopraram ventos e rebordosas globais, guerras, insanidades e despropósitos conhecidos de todos. E o mundo com um todo adentrou nesta era afônica que a própria razão desconhece suas razões. 

8. Éramos calmos, e no lusco fusco das crises planetárias carregamos agora apreensões as mais variadas e medonhas possíveis, e passiveis de uma escatologia medonha, a paz arranhada, a sustentabilidade do planeta em cheque com o iminente aquecimento global, a enorme desqualificação do ser humano em torno de um desenvolvimento consumista, e o ter para ser tornou-se o único anseio das gentes. 

9. Enfim, valores éticos perdidos, a justiça obliterada, e o mundo e nós literalmente de ponta a cabeça. A meu ver só uma intervenção arcana poderá equalizar a vida na terra dos intermitentes homens  quems!

10. Ah ia conversar com vocês um tantinho sobre o mais Brasil e suas potencialidades de perder o fôlego, realmente um país com potencialidades reais, mas muitas das vezes a sociedade, a mídia e a política se perdem em discussões acaloradas e desarrazoadas e desistem os ânimos, já muito exaltados, e a nossa opinião mínima se perde no lusco fusco das razões sem razão.   e a meu ver já tem opinião de sobra e muito pouco plano para acionar o Brasil e tirá-lo desta crise maldita. 

11. E o Mandatário, sufragado pelas urnas soberanas, na própria constituição tem seu poder limitado, e para governar terá que de comum acordo com o Senado e Câmara Federal deliberar e deliberar no consenso da maioria. E esperamos que estas deliberações alavanquem o Brasil de fato e de direito e possam trazer a tão almejada paz social, o bem-estar total da sociedade e o crescimento sustentável do País, e a quebra paulatina das mordomias, dos salários incompatíveis com a realidade ora em curso.

12. Que o poder constituído governe para todos sem discursos tolos, que erradique de vez a tal corrupção, que a Pátria se torne um polo de pesquisas cientificas com a valorização exata de nossos professores, que estimule ao máximo os + de 2012 milhões de habitantes desta pátria adorada ter de fato e de direito orgulho de seu chão, e que o sonho latente de liberdade possa andar de mãos dadas com a brasilidade inata de nossas gentes. Assim Seja!




Nenhum comentário: