Deixar a palavra impressa acarreta responsabilidades e a probabilidade de ser compreendido, a meu ver, fica um tanto obnubilada, se a essência não for bem limada. Do que adianta elaboração exaustiva se a locomotiva do pensamento não acompanha a inspiração e a aparência carrega consigo a ausência de uma cantiga suave. Não sei se a hora é propícia, só há um jeito de saber, falando agora, pois o anoitecer da vida bate à minha porta.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Solidariedade sem fronteiras...
Repassando...
Será que isso poderia ser feito no Brasil?
Bem que poderíamos começar a por em prática, combinando com os donos de padarias que conhecemos e freqüentamos....
"O café pendente"
"Entramos em um pequeno café, pedimos e nos sentamos em una mesa.
Logo entram duas pessoas:
- Cinco cafés. Dois são para nós e três "pendentes".
Pagam os cinco cafés, bebem seus dois e se vão. Pergunto:
- O que são esses “cafés pendentes”?
E me dizem:
- Espera e vai ver.
Logo vêm outras pessoas. Duas garotas pedem dois cafés - pagam normalmente.
Depois de um tempo, vêm três advogados e pedem sete cafés:
- Três são para nós, e quatro “pendentes”.
Pagam por sete, tomam seus três e vão embora.
Depois um rapaz pede dois cafés, bebe só um, mas paga pelos dois.
Estamos sentados, conversamos e olhamos, através da porta aberta, a praça iluminada pelo sol em frente à cafeteria. De repente, aparece na porta, um homem com roupas baratas e rotas, e pergunta em voz baixa: - Vocês têm algum "café pendente"?
Esse tipo de caridade, apareceu pela primeira vez em Nápoles. As pessoas pagam antecipadamente o café a alguém que não pode permitir-se ao luxo de uma xícara de café quente. Deixavam também nos estabelecimentos, não só o café, mas também comida. Esse costume ultrapassou as fronteiras da Itália e se difundiu em muitas cidades de todo o mundo."
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