segunda-feira, 4 de março de 2013

O pintor das cores e o chapeleiro interventor...

o pintor das cores e o chapeleiro interventor

1. E ele 'ostro dia ' falou e ouvi sua voz com atenção que repercutiu na Augusta Paulistana que amamos: 'Se as pessoas não gostam das cores... porque param no sinal vermelho?

2. Ouvi estas palavras da boca do artista de primeira, talento nato, amigo espontâneo, que no repente desafia inclemente e traz as palavras apropriadas. Vale ouvi-lo um dias desses que passar pela Augusta na altura do bar BH - mais propriamente na mesa  18 - e ver sua exposição de quadros.

3. Foi assim mesmo que auscultei dele a frase que relatei acima, e foi numa noite de chuva torrencial de janeiro chovida em fevereiro e ademais...E qual é o seu nome: Moisés Souza.


4.Opá!  Na rua dos contrastes acentuados, que ninguém fica indiferente às suas intervenções poéticas bergeracianas, e bem no trecho dos tratos acentuados, no coração de São Paulo, que ouve e compreende com bondade seus inúmeros arlequins inspirados.

5. No dueto com Fernando em Pessoas declamado, o verbo flui e o momento com a dupla repercute fazendo a mulherada em êxtase levitar e fui!

6. Ver a performance da entonação, vi nos seus olhares  de bons lobos do mar, partir à caça e pescar salmão a variar.Vi rimas, prosas e amizade pairando verdadeiramente no ar... São bons moços, alegres e hospitaleiros que fazem do seu quadrado a arte maior do mundo inteiro.

7. Moisés Souza, na lousa de seu traço modelar, imagina tons e vai desenhando em tela o que sonhou, capta o movimento, intui seu momento e oferece seu fomento a quem possa desejar...

8. Fernando, meu chegado e irmão tá lá, o chapeleiro da admiração, não faz conta de sua arte e reparte seu espaço com quem se achega devagar...

9. Os dois de primeira qualidade, os considero mentor de meus poemas e inspiradores de outros temas que pretendo com Aislan e Débora divulgar...

10.Ambos carregam na alma as cores, propulsionam as imagens, carregam um no pincel e outro no tecido, belas miragens...

11. Na percepção deles a realidade fica mais leve, a vida mais alegre, célere corremos em suas vias sem embaraços. Apresentei-lhes dois legisladores do brilho incomum, das silhuetas, da linguagem enveredada plena de ousadia e calor humano, presentes de valor da rua mais paulista de todas: a dona Augusta visionária. Bem-vindo amigos ao futuro!

Helder Chaia Alvim
poeta minimalista

Um comentário:

Anônimo disse...

Engraçado googlar Moisés Souza e encontrar teu blog, Helder. Eu conheço Moisés também, e fiz um post sobre o mesmo em meu blog. Acho que nós dois vimos naquele pintor as mesmas luzes, o mesmo sopro de vida que esta cidade precisa. Dispensável é dizer que, depois dessa, não irei seguir teu blog. Parabéns pelas palavras, articula-as muito bem.

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