quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Natal Perene.

1 .Hoje vou escrever um tema consequente à moda de rabiscar algumas ideias tão somente. Cheguei em casa às tantas, demorei-me a conversar com amigos que não via há anos.É isso mesmo e sem compromisso. Você também deve ter tido algum dia esta alegre satisfação,como dizem: jogando conversa fora.

2.Precisava deste hiato construtivo. Foi bom! Recordamos o tempo que chegamos à São Paulo antiga, tudo era diferente, eu digo! As pessoas demoravam-se nas prosinhas, não havia celular, carros Flex, nem pensar. A continha era pendurada no armazém, no boteco, na padaria, como eu ligo para tudo isto. Hoje em dia tá tudo diferente, o cartão magnético sempre presente, se o saldo é positivo vc é bem-vindo, se não, está mal arrumado!

3. Há havia me esquecido de um detalhe conhecido, a pressa das pessoas, a novela é o requisito, será que a Flora vai até ao fim nas maldades, a Lara sofrerá mais dissabores insustentáveis,sobressaltos antenados, não sei?! E o Silverinha o que irá aprontar? ah! ah! Nisto tudo vale quanto o Ibope peza. Ah! tempos difíceis e conturbados. A violência alastrada, escancarada, a paz e o bem estar desamparados!

4. Mais um Natal chegou e com ele um pouco de esperança e leveza pairam no ar. Imponderáveis, somente imponderáveis!!! Será que alguém de coração se recorde da manjedoura humilde e régia onde uma luz intensa brilhou uníssona e forte com toda a intensidade? Dois milenios já se passaram e a humanidade parece estar sem norte, a bússola quebrada, a desarmonia, fato gritante. A cada dia acordamos estupefatos com o bombardeamento dos noticiários.

5. Já , já o calendário vai virar e o Ano Novo vai chegar. Que Dois Mil e Nove seja bem-vindo... e de se esperar coisas melhores para todos em geral. O planeta Terra, ínfimo na imensidão sideral , grande nas proezas antigas, hoje com tantos avanços, tantas realizações em multiplas esferas já não suporta as informações, as guerras, as forças descontroladas da natureza, parece que ninguém se entende mais e aquela Luz proveniente de um humilde presepe tornou-se apenas cartaz ilustrativo, tradição sem consequencias práticas, se me permitem figura de linguagem.

6. O intuito único deste relato é apelar para a boa vontade dos homens de bem, no sentido que não permitam que a ilusão os consome, pois o verdadeiro Natal é antes de tudo o grande encontro da união, da paz, da concordia, da amizade, valores emandos da manjedoura de Belém. Não permitam que aquela luz restauradora se apague, pelo contrário, amigos, afaguem o Bem, sintam-se fortes, o verdadeiro Natal está vivo, o espírito dele não perece, renasce sempre a cada ano com renovado frescor, pois os Arcanos estão escritos e por mais que não pareça, jamais será
totalmente proscrito.

7. A Humanidade ao longo de sua história pula de lá para cá, se embrenha por vias muitas vezes não seguras, enlouquece, mas não há como negar que o amplexo suave do Natal aparece, se reanima quando a alma acalenta, sonha e canta.

8.Um Feliz, Bom e Santo Natal para todos os leitores que acompanham este Blog da Google, onde posso com toda a franqueza idealizar mundos, mudar os rumos de um universo em versos.

Helder Chaia Alvim
Poeta Minimalista
SP/ 19/12/2008



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