Sob o signo da poesia empírica: rimas de um personagem, que os versos não se calem!
Hoje resolvi me estender na prosa para espairecer com você que despreocupadamente folheia este livro, acho que foi uma empatia alegre à primeira virgula, então porque não voltarmos a minha infância para subirmos juntos as grimpas das serras, escorregar em cascas de palmeiras, pescar lambari no rio neblina, participar das cirandas ao luar, contemplar a prosopopeia daquelas serras azuis ao brilhar nas manhas de maio florido, que tal a beira do fogão a lenha numa noite de outono estival saborearmos broas de fubá, canjica na tigela de barro, cocadas e tudo que havia de mais saboroso na Estância Pirineus, oh! Deus! Vamos então começar a vivenciar estas rimas mínimas que carregam no seu bojo lírico a única pretensão de democratizar a poesia e para tanto semeia com você um tantinho de versos inversos no repente do ritmo empírico, que misturados a sua intelecção citadina farão brotar rosas em meio ao concreto protendido da realidade conceitual ora em curso e de minha parte deixo a você um longo e sincero abraço rimado de união fraterna, afinal somos todos nós e seremos assim sempre! E a espera está apenas começando para o Brasil e seu povo ordeiro, pacato e batalhador em número avantajado de 2015 milhões, none.
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