terça-feira, 25 de outubro de 2022

a democracia asséptica salvadora

 a democracia asséptica salvadora

1. Heródoto na antiguidade clássica diz acertadamente ser 'a história a mestra da vida', e ele traz no primeiro livro de sua extensa obra as peripécias do rei Creso da Lídia, curiosamente o primeiro monarca a obrigar as cidades-estados gregas a pagar impostos... Isto tudo é para começarmos hoje nossa prosa amena e contundente. E a quem possa interessar esta interação alegre vamos passar para nosso rincão doméstico chamado Brasil um país de oportunidades potenciais, mas que uma espécie de invisibilidade se instalou em torno do seu povo há muito e muito tempo e mais propriamente do ano de 2002 até 2015 quando estava à frente de nossos destinos pátrios o Sr. Luís Inácio Lula da Silva, presidente eleito por dois mandatos consecutivos, e de quebra elegeu Sra. Dilma Roussef

2. Período excelente a eles, a nós alienante, enquanto uns deitaram e rolaram literalmente nas verbas e concessões ilícitas notórias com veiculação por extenso na mídia... do lado de cá do muro o povo sem representação e trêfego de rumos se viu envolvido numa 'desação' tremenda.

3. Triste e preocupante o cenário, mas retratou a realidade, aliás colhida nas ruas, na boca do povo simples, cordato e batalhador, que acredita sempre em dias melhores para sua prole, que acredita num Brasil altaneiro que teima em diluir suas crises intestinas em sua dimensão continental, que não se deixa quebrar, apesar dos pesares que foi uma política doméstica pífia, nula de uma visão bio global sustentável, mas tão somente eivada de assistencialismo.

4. Com uma diplomacia pequena, com a gestão fraca, que jorrou à mancheia excelência a eles, aos outros alienante, uns deitando e rolando nas verbas, outros engajados desconversando, poucos enxergando, há quem se finjiu de desentendido. No fundo não amam a pátria idolatrada, e não querem para ela um horizonte amplo de liberdade e autodeterminação. 

5. E na livre expressão, outorgada pela constituição federativa vamos desenrolando o novelo da imensa crise sistêmica que se abateu sobre a cacunda do povo brasileiro com altos índices de desempregos, a revelação cruel do mensalão e o rombo bilionário na Petrobrás.  Insone, enrolado, enleado no consumo de bens o Brasil dormia anestesiado sem acreditar mais no sonho real do bem comum maior inerente aos seus + de duzentos milhões de filhos e filhas da pátria mãe gentil!

6. O projeto de poder esboroou em debates inócuos sua fuselagem cor de anil, hoje quase que completamente esmaecida de sua cor original, em suas artérias um mal invisível a acometeu, retardando seu crescimento sustentável, devastando seu eco sistema, os anseios de uma jovem nação que deitada não conseguia se erguer de sua cama de pregos.

7. Falo e não nego um ar de pessimismo nestas palavras escritas ao amanhecer, e digo mais que a cada pleito eleitoral o país se apequenava none? Hoje ao esbarrar com o segundo turno das eleições a opinião pública parece redesenhar uma nova sesmaria pós-moderna se aprochegando, de tentáculos utópicos 'lá de fora' contrários aos interesses nacionais da maioria dos brasileiros, que almejam ir e vir sem grilos, que querem abraçar o irmão na fé, que cultua valores pátrios nossos e não quer ver brasileiro odiando brasileiro, mas quer cantar seu poema em paz.

8. Na verdade nua e crua, e posso falar dado meu nível social mínimo, sô ninguém que ser pobre, todos querem a felicidade de situação ' burguesa' por assim dizer... ah ah ah ! Se não fora assim viaje pelos rincões do brasil e olhe à sua volta as parabólicas, celulares, whatsApp e os selfies da comunicação espalhados... nas metrópoles barulhentas, à beira mar, nas serras azuladas de um frescor colonial, nos rios, cidades, campos e rodovias de dimensões continentais, do tamanho de seu sonho latente. E apesar da cruel pandemia e das guerras no leste europeu o atual mandatário, Sr. Jair Messias Bolsonaro conseguiu com sua equipe de ministros e servidores capacitados, conseguiu remediar a situação e o povo brasileiro fora amparado em suas emergências básicas. E o Brasil nestes quatros anos se equilibrou e projeta bons resultados para frente. 

9. A bem da verdade Bolsonaro não é e nunca foi uma ameaça para a democracia, mesmo que os realejos repitam insensatamente ele, apesar de turrão, data vênia, é confiável e sua intencionalidade prima por ser patriota e por isso o Brasil em sua maioria reconhece suas boas intenções e o vai guindar nas urnas soberanas para seu segundo mandato. Uma parcela não enxerga, e quando enxergam não assumem na palavra que muita gente aumentou seu patrimônio inúmeras vezes mais, e muitas das vezes de uma forma ilícita desconhecendo que as urnas soberanas os guindaram ao poder para apascentarem nas leis o rebanho a si confiados, e não, mil vezes não para tosquiarem o erário público em contraposição frontal ao eleitor simples, tonal, erudito, composto, quiçá coletivo.

10. Olvidam as ruas soberanas e a autodeterminação do povo brasileiro, velhas utopias ressurgiram das brumas da história, o certo vira errado, a corrupção faz escola, dividiram as classes com seus discursos, desuniram cidadãos e cidadãs e implantaram uma espécie de assistencialismo sem lastro na realidade nacional.

11. O Brasil da brasilidade está começando a se descobrir. Quando se dará este fenômeno anímico empírico da democracia asséptica salvadora? Quando formos representados de fato e de direito em nossos anseios de unidade pátria livre indivisível, salvaguardando as tradições, os costumes culturais de cada estado da federação.

12. Quando cessar o arremedo de democracia chorado por um olho só. Quando realmente o governo num todo legislativo, executivo e judiciário independentes, mas unidos em torno do bem comum fazerem valer a magna carta da democracia como bem sonhou o Dr. Ulisses Guimarães em 1988.

13. Então somente então será a era do povo para o povo e felicidade geral da nação brasileira. Ainda não foi e só será quando o saltério de dez cordas cantar em uníssono com 2012 milhões de vozes irmanadas: ' Somos todos brasileiros e brasileiras com muito orgulho e com muito amor.' (memórias vivas de junho de 2013, pág 28  em construção empírica).

14. Sô moço, sinhá moça, que prezo e valorizo seu carácter lhano, de inteligência rara e calor humano imbatível, nós os mais de 2012 milhões de brasileiros (as) não carecemos de assistencialismo venal,  queremos crescer na medida de nosso esforço e talento e sonhamos assistir ao Brasil em tudo e por tudo e construir uma nação forte, sustentável, justa, solidária e consequente com sua dimensão continental para ocupar seu lugar no concerto das nações, para fazer vingar o mundo bom das certezas empíricas e para a viabilidade econômica, ética das gerações futuras.

15. Para expurgar na lei e na ordem os vendilhões modernos do templo da república federativa, e fazer valer a ordem e o progresso da nossa bandeira de tonal imponderável. Afinal somos ou não somos um povo de tez forte, hospitaleiro, de berço cristão e alma de eleição mística? Somos sim in fieri entregues aos cuidados da melhor de todas as mães, da mais virgem e santa de todas as mulheres: Maria de cognome Aparecida, pele negra, compassiva, espelho de justiça e sede de sabedoria. Assim Seja! E há quem disse que o futuro da América do Sul será decidido no dia 30 de outubro de 2022. É questão de consciência avaliar bem o que queremos para nossos filhos e netos e para a nação canarinha em seu conjunto nacional da democracia, da brasilidade, do bem comum e da liberdade de expresso. ' Feliz é a  nação cujo Deus é o Senhor.'  ( salmo 33:12)

Abraços de união cívica

Helder Tadeu Chaia Alvim

poeta minimalista 

São Paulo 25 de outubro de 2022

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