sob o signo de mel
Veja meu caro, veja você que o mar na sua maré alta pula sempre para tocar a lua, dança uma valsa em ritmo de baião, mesmo ao captar a essência da lua ele continua mar, sem chance de amar... e a lua devaneia formosa flertando com o astro de sua estatura e beleza...
- Entendeu! Aos poucos volto a realidade, olho para cima e vejo a lua serena a refletir no mar de Marataízes suas certezas, toco no mar, ofereço a ele meu ombro solidário, somos parecidos, idênticos e ao me distanciar ainda ouço sua voz rouca, que entre lamentos e afeição parece dizer:'kekaritomene ars poiêsis, kaire mel luna karpous'.
E na silhueta do tempo que vai passando lentamente em minha frente me disponho a encerrar esta rima benfazeja agradecido a Deus por me proporcionar a oportunidade feliz de homenagear a meu jeito uma grande amiga e oferecer-lhe a inspiração nestas linhas, contida.
Dezenove não é vinte, e para chegar em 22 falta trecho, é vejo que foi bom navegar por esses mares de mel, e por falar nela, aliás o que fiz o tempo todo com alegria e gosto pensado sem pesar na alma e com calma pretendo encerrar, viu. - Querida amiga Mel, estes versos são seus, guarde deles o que for bom para você, fragmentos esparsos de nossa amizade, espero que goste de verdade! Postei estas estrofes em forma de prece, parece, nesta criação que guarda a grata emoção de ser seu amigo do peito.
O título você escolhe, o presente é seu, somente seu, curta-o o quanto puder, o passado ficou no mar, o futuro pertence ao tempo soberano. Deixo a ti um grande salve, e que tua estrela continue a brilhar na vida de todos os seus amigos, inclusive eu. Sob o signo de mel foi ficando nesta paragem do mar sem fim, pois o tempo é assim...
Que a chuva ‘possa cair + mansamente em seu telhado, que Deus possa tê-la +calmamente na palma de suas mãos até que nos encontremos + uma vez’. Abraços de saudades, de algum lugar do reino da amizade sem fim, perto do coração de Mel assim...
Vai chegar, está a caminho... ah! um dia frio de junho as mãos preguntaram a uma certa rosa porque perdera a razão? Ela pensou, pensou exalando aquele inconfundível perfume de mel que na verdade permanece na sua essência de rosa primeva e respondeu simplesmente: - Entendeu... foram as gerações humanas que perderam o olfato e sensibilidade do toque essencial... ah! ah! ah! As mãos quedaram amuadas e sem dizer mais nada silenciaram... E com o poeta Flavio Lorena clarividente da Praça Benedito Calixto em Pinheiros SP encerro este refrão obsequiando com sua fala alguém especial demais que mesmo sendo a nossa amizade a duração de um meteoro deixou marcas de suavidade e leveza no coração de um velho estreante quase poeta da Augusta Paulistana.
dizia ele: ' Sonho é um desejo de alma na alma a adormecer, no sonho a vida e calma é desejar para ter. Tenha fé no teu sonho o teu lindo dia vai chegar não importa o mal que te acometa pois o sonho é lindo e pode se realizar...'
Neste dia
Há 2 anos
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