A vida dependendo do jeito que você a encara tem muita coisa boa. Ontem fui ver minha tia querida, octogenária, uma pessoa de fibra que cuidou de todos os irmãos e sobrinhos ( me incluo com orgulha na lista. Foi ela que me incentivou e bancou a primeira edição de meu tão sonhado livro e graças ao seu empurrão cultural de raiz hoje consigo escrever, editar e continuar a sonhar de olhos abertos despertos. Então como ia falando ao chegar em sua casa, ela estava no jardil sentada no banco de pedra, e com a vassoura na mão. Me disse prontamente: - meu sobrinho estou cá esperando cair alguma folha das árvores para poder varrer... e eu fui lá na cozinha e no canto do fogão à lenha o gato manolo estava encolhidinho dado o frio da manhã neste fianal de inverno. Tomei um gole de café, saboreei a broa de milho e tudo estava delicioso e tão ao gosto pensado da minha querida tia. E quando voltei ela ainda estava por lá e as folhas não caiam... Selic, o calote talvez da gigante da construção chinesa, a cpi do bate boca e pouco conteúdo sério, o vulcão eclodindo em sua erupção nas terras canárias do Santo Anchieta? Tantas coisas acontecendo de ruim com uma pandemia interminável, o covo nu sofrendo seus revezes, e a política desatenta quanto à vocação de um país nóis continente e de quebra teremos uma safra recorde de grãos em 2021 ano corrente atual. A par desta abastança geral que irá favorecer o planeta em breve, a quase completa ausência de senso comum na cabeça dos políticos é de arrasar os quarteirões dos bons modos, das ações de proveito sério do bem comum hoje nem uma folhinha cai no quintal doméstico de nosotros em numero real de mais de 210 milhões de nosotros novamente.
Deixar a palavra impressa acarreta responsabilidades e a probabilidade de ser compreendido, a meu ver, fica um tanto obnubilada, se a essência não for bem limada. Do que adianta elaboração exaustiva se a locomotiva do pensamento não acompanha a inspiração e a aparência carrega consigo a ausência de uma cantiga suave. Não sei se a hora é propícia, só há um jeito de saber, falando agora, pois o anoitecer da vida bate à minha porta.
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