Fela da porta em o achão temal
- Mas poeta que ideia fixa a sua ao pichar a política nossa inusitada, ah há? - Eh meu interlocutor, pois não é mesmo? É cada coisa coisante que a gente vê que não dá para passar batido! E a sociedade, quando se trata deste tema teimante, tem lá seu juízo inenarrável sobre... Quando não está pleiteando o poder, está parada sem fazer nada ou pior arquitetando como se aproveitar das verbas do povo soberano. E conversa vai, e conversa vem, volta e meia o MP está agindo e os quems depois como que milagrosamente se safando de toda a investigação, ou quando não com as tornozeleiras adornando suas respeitáveis canelas finas. E as ações desonestas são de tal monta que estarrece a sociedade em um aluvião do achão temal do tamanho de um buraco sem fundo. Na verdade, gente sensata, a ideia fixa não é minha apenas alinhavo a situação acomplexada em que vivemos, para não dizer com laivos de subterfúgios inomináveis. E a função de quem escreve é tão somente explicitar esta casuística embolada chamada política corporativista que se implantou no país e que a cada tempo passado parece se fortalecer da seiva viciada de um faz de conta de aparências perfomáticas. E a turma se areuniu lá no central planalto, e não foi para se unir no combate ao inimigo invisível e letal que assola o Brasil, mas para excepcionar inquirinamente os atos destes e daqueles ministros, etc em uma sucessão de interrogatórios já mirando 2022 e para miar a atual administração eleita pelo escrutínio popular. Agoara colocar a mão no bolso para ajudar os carentes da sorte ninguém pia sobre? Mais ou menos se parecendo com os tribunais romanos inquirindo Cristo para pega-lo em alguma contradição como a que ocorreu ontem ao interrogarem incisivamente o Sr. Ministro da saúde. Em tudo e por tudo um país de proporções para o bem comum que se vê atarracado pelos contras do contra senso.
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