quinta-feira, 11 de junho de 2020

O invisível que existe > invisible enemy ou o grande naufrágio a seco

O invisível que existe > invisible enemy

Então de constatações em franca expansão atingimos o nível absurdo das intolerâncias gerais, e parece que há quems, formigas quems que querem descontar no próximo ora distante as suas frustrações existenciais, Não se encontram com nada, não pensam, não sonham, e o horizonte covidiano se apresentou trash a todos indistintamente empurrando o planeta para sobressaltos de pavores indizíveis.  Se fabricado ou não, se surgiu da poeira do Co2 não se sabe ao certo, o fato que o invisível inimigo sem origem está aí espreitando o incauto em alguma esquina, maçaneta ou sacola plástica de mercado. E os planos sucedâneos tem se mostrado ineficazes, e as orientações da alta cúpula farmacológica encontra-se tão perdida quanto os demais habitantes do planeta terra. Que somados mais e mais desagregações de valores, perdas de identidades pessoais, modulações estas que sinalizam para o fim de uma era para a humanidade, em curso infeliz. faço parte deste quadro, penitencio-me de bom grado e a moldura dos bons sentimentos, quebrada, que vamos adentrando tempo afora mais quebrados que arroz de terceira. A gente vai deitar sem saber um nadico de nada sobre nosso amanhecer e se terá a chance de tomar um bom café da manhã e ainda acariciar nosso animal de estimação, e mesmo desfiar o terço divino de nossas rogações ou abraçar nossos chegados.  A situação é esta: tantas coisas objetivadas no sonho do consumo que agora jazem em um canto qualquer sem ser de utilidade, ah há! Na verdade quem sobreviver a este naufrágio a seco talvez delibere um mundo diferente na Fé e Razão juntinhas e consequentes com o mundo bom que derivou do coração de um Deus humanado passando pelo olhar maternal de uma Virgem dos mil perdões.  A m é m ! E será um novo recomeço e o envolvimento com a Terra, a vida  e os céus será a grande revoada arcana da restauração. Qui Vivra Verra! 
Abraços rimados de união fraterna
Chaia Alvim Helder - Poeta Minimalista

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